Nesse domingo mas uma vez estaremos nas urnas expressando nossa opção para presidente de nossa nação, apenas existem duas opções :Dilma ou José Serra, que assumirá a cadeira de comando nacional do Brasil.Decretamos sem parar em passeatas e marchar em prol do evangelho que JESUS É O SENHOR DO NOSSO BRASIL!
Peço ao altíssimo que não possamos ser covardes em nossas escolhas e que o pretexto de que política é coisa do capeta não esteja a pairar no arraial do povo de Deus, pois, quer queira que não somos cidadões não corramos de tomarmos as responsabilidades de mudanças que estão em nossas mãos quanto ao destino de nosso país.sei profundamente que só assumirá aquele que Deus o colocar lá (Rm 13)Dn 2:20-21 que mais uma vez Deus nos conceda governantes segundo o seu coração, pois, o povo tem o governo que merece.Ta qual o povo assim é o líder. acima de tudo do Reino de Deus, más, isso não exclui a dupla nacionalidade em se falando da humana.que possamos pedir a Deus que nos guie a escolha certa e que busquemos primeiro ás coisas do alto
Felicidades a todos e feliz eleições Serra ou Dilma um será o presidente do Brasil .
DISSE-LHE JESUS IDE POR TODO O MUNDO E PREGAI O EVANGELHO A TODA CRIATURA... mc 16-15 leia a biblia pois ela é a lei!
domingo, 31 de outubro de 2010
"Invoca-me, e te responderei; anunciar-te-ei cousas grandes e ocultas, que não sabes." Jeremias 33.3
Que segredo profundo é o poder sem limites da oração! Tenho receio de falar sobre isso, pois me sinto incapaz de descrever com palavras humanas o poder infinito que Deus revela às pessoas que oram.
Por que oramos? Primeiro, porque Deus, o Pai, nos exorta a isso: "...invoca-me no dia da angústia: eu te livrarei, e tu me glorificarás." Temos angústias em nossa vida, e o Senhor ouve o clamor do nosso coração. Porém, existe uma angústia interior que obrigatoriamente toma conta de nós quando nos aprofundamos na Palavra e a lemos em espírito de oração. E em meio a essa angústia ouvimos a exortação do Pai: "...invoca-me no dia da angústia." Em segundo lugar, oramos porque Deus, o Filho, nos estimula a orar: "Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e achareis; batei, e abrir-se-vos-á." Ele, o Filho de Deus, nos impulsiona a intensificar nossa vida de oração. Pois o "pedir" é uma atitude amena, "buscar" já é um pedido mais sério e insistente, e "bater" significa avançar à presença de Deus, até que Ele abra a porta do santuário para nós.
Por que oramos? Primeiro, porque Deus, o Pai, nos exorta a isso: "...invoca-me no dia da angústia: eu te livrarei, e tu me glorificarás." Temos angústias em nossa vida, e o Senhor ouve o clamor do nosso coração. Porém, existe uma angústia interior que obrigatoriamente toma conta de nós quando nos aprofundamos na Palavra e a lemos em espírito de oração. E em meio a essa angústia ouvimos a exortação do Pai: "...invoca-me no dia da angústia." Em segundo lugar, oramos porque Deus, o Filho, nos estimula a orar: "Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e achareis; batei, e abrir-se-vos-á." Ele, o Filho de Deus, nos impulsiona a intensificar nossa vida de oração. Pois o "pedir" é uma atitude amena, "buscar" já é um pedido mais sério e insistente, e "bater" significa avançar à presença de Deus, até que Ele abra a porta do santuário para nós.
sábado, 30 de outubro de 2010
"E eis que, dentre a multidão, surgiu um homem, dizendo em alta voz: Mestre, suplico-te que vejas meu filho, porque é o único; um espírito se apodera dele e, de repente, grita e o atira por terra, convulsiona-o até espumar, e dificilmente o deixa, depois de o ter quebrantado." Lucas 9.38-39
Existem problemas familiares de todo tipo. Jesus, tanto no Seu tempo na terra como ainda hoje, é maior do que todos os problemas familiares. Isso o pai daquele rapaz atormentado pelo mal também sabia, e por isso veio a Jesus com sua aflição. Ninguém foi capaz de remediar sua aflição familiar, somente Jesus podia ajudar. E Ele ajudou! Ele "repreendeu o espírito imundo, curou o menino e o entregou a seu pai." Hoje Jesus também quer ajudar em todo problema familiar, seja ele causado por culpa própria ou de estranhos.
Em cada situação, fale com Jesus sobre o assunto; fale com Ele como fez aquele pai aflito. Se Ele não intervém imediatamente, não desanime. Continue falando com Jesus sobre os seus problemas familiares. Ele o ouvirá e, tocado por misericórdia, mais uma vez se mostrará como Aquele que é maior que tudo. Ele não o rejeitará, pois Ele mesmo disse: "...o que vem a mim, de modo nenhum o lançarei fora."
Extraído do livro "Pérolas Diárias" (de Wim Malgo)
Em cada situação, fale com Jesus sobre o assunto; fale com Ele como fez aquele pai aflito. Se Ele não intervém imediatamente, não desanime. Continue falando com Jesus sobre os seus problemas familiares. Ele o ouvirá e, tocado por misericórdia, mais uma vez se mostrará como Aquele que é maior que tudo. Ele não o rejeitará, pois Ele mesmo disse: "...o que vem a mim, de modo nenhum o lançarei fora."
Extraído do livro "Pérolas Diárias" (de Wim Malgo)
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
Muitas vezes os filhos de Deus já se perguntaram se há como reconhecer a direção do Senhor, a vontade de Deus para suas vidas. Em minha opinião, essa é uma das coisas mais difíceis. Mesmo assim, um cristão pode experimentar a direção do Eterno, de uma ou outra forma.
A seguir vamos meditar a respeito de duas possibilidades que temos para reconhecer a vontade ou a orientação de Deus.
Orientação pela atuação da Palavra de Deus
Um cristão que deseja experimentar a condução de Deus precisa, em primeiro lugar, estar cheio de uma confiança profunda e infantil na Palavra revelada de Deus. Se você procura por certeza absoluta, então nunca deixe de pegar a sua Bíblia! O salmista ora assim: “Ensina-me bom juízo e conhecimento, pois creio nos teus mandamentos” (Sl 119.66). Ele quer receber “juízo e conhecimento”, o que significa receber a orientação divina. Mas como isso acontece? Por meio da Palavra de Deus: “...creio nos teus mandamentos”.
Por que a Palavra de Deus tem condições de permitir que experimentemos a maravilhosa direção do Senhor? Porque não é apenas a palavra do Eterno, mas porque o próprio Cristo é a Palavra! Entretanto, é justamente isso que causa tanta dificuldade a muitos cristãos. Não são poucos os que dizem: “Ah!, se eu pudesse escutar o Senhor assim como os discípulos e tantas outras pessoas O escutaram naquela época – então eu creria mais!” Mas esse argumento não é consistente. Tais irmãos na fé deveriam entender o que significa escutar a Palavra de Deus – então eles perceberiam que a leitura da Bíblia nada mais é que ouvir Jesus falando! O Evangelho de João é muito claro ao falar desse fato: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus (...) E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai” (Jo 1.1-2,14). Esse texto fala de Jesus – e como Ele é chamado? “O Verbo”! É verdade: Jesus Cristo é o Verbo encarnado de Deus! Por isso o último livro da Bíblia também O trata pelo mesmo significativo nome: “[Jesus] Está vestido com um manto tinto de sangue, e o seu nome se chama o Verbo de Deus” (Ap 19.13). Mesmo que o Senhor tenha nos dado inteligência e até mesmo Seu Espírito Santo (àqueles que crêem em Jesus), durante a leitura da Palavra de Deus às vezes surgem termos, verdades e contextos que não conseguimos entender, seja parcial ou totalmente. Não são poucos os que enfrentam dificuldades até com a afirmação “o Verbo (a Palavra) se fez carne”. Mas justamente quando encontramos palavras e passagens na Bíblia que não entendemos há somente uma fórmula segura: podemos e devemos crer naquilo que está escrito! Pois a Palavra de Deus é a verdade! Em outras palavras: se você tiver diante de si um texto que não dá para entender, minimize sua inteligência e maximize a sua fé!
Em Jó 8.9 ouvimos Bildade, o suíta, dizer: “Porque nós somos de ontem e nada sabemos...”. Será que nós também não deveríamos confessar isso mais vezes? Não seria tempo de reconhecer que não sabemos nem entendemos muitas coisas? Será que não deveríamos passar a ser cada vez mais honestos nesse ponto? – Se fizermos isso, vamos experimentar uma libertação interna; uma libertação que nos levará à fé infantil!
Em Jó 8.9 ouvimos Bildade, o suíta, dizer: “Porque nós somos de ontem e nada sabemos...”. Será que nós também não deveríamos confessar isso mais vezes? Não seria tempo de reconhecer que não sabemos nem entendemos muitas coisas? Será que não deveríamos passar a ser cada vez mais honestos nesse ponto? – Se fizermos isso, vamos experimentar uma libertação interna; uma libertação que nos levará à fé infantil! Quem reconhece a sua falta de conhecimento verá que sua fé começa a crescer.
A propósito: também nas nossas orações volta e meia somos confrontados com a falta de conhecimento, não é mesmo? Sim, é exatamente assim; por isso o apóstolo Paulo escreveu: “Também o Espírito, semelhantemente, nos assiste em nossa fraqueza; porque não sabemos orar como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós sobremaneira, com gemidos inexprimíveis” (Rm 8.26). Portanto, quando oramos, confiamos no Espírito Santo, porque no fim das contas somos incapazes de orar da forma que agrada a Deus. É preciso fazer o mesmo quando se trata de verdades bíblicas que não podemos compreender com nossa inteligência. Vamos devotar confiança completa à Palavra de Deus, deixando tudo aos cuidados do Espírito Santo!
Como cristãos renascidos cremos de todo o coração que Jesus é a Palavra encarnada de Deus. Por isso, as afirmações do Antigo e do Novo Testamento nos permitem experimentar constantemente a orientação divina. Pois quando a Palavra do Eterno fala a nós, o próprio Cristo fala conosco. O próprio Senhor confirmou isso quando disse: “Examinais as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna, e são elas mesmas que testificam de mim” (Jo 5.39). Ao falar de “Escrituras”, Ele se referia ao Antigo Testamento e, no meu entendimento, profeticamente também ao Novo Testamento, que seria divinamente completado cerca de cem anos depois de Seu nascimento. E como toda a Escritura Sagrada testemunha de Cristo, a história dos discípulos de Emaús relata: “E, começando por Moisés, discorrendo por todos os Profetas, [Jesus] expunha-lhes o que a seu respeito constava em todas as Escrituras” (Lc 24.27). Também nisto Jesus testifica de forma muito clara: na Escritura vocês encontram a Mim. E isso significa: a Escritura fala as minhas palavras; Eu sou a Escritura!
“Passará o céu e a terra, porém as minhas palavras não passarão”.
Quem ler sua Bíblia com essa fé, receberá por meio da Palavra de Deus uma força permanente, uma indestrutível fonte de bênção. Pois o Senhor Jesus, que é a verdade em pessoa, deu o seguinte testemunho em relação às Suas palavras: “Passará o céu e a terra, porém as minhas palavras não passarão” (Mt 24.35). Nós, que pertencemos a Jesus, deveríamos confiar e crer muito mais na Palavra de Deus, sabendo que por meio dela podemos e iremos experimentar a Sua orientação! Afinal, a palavra na Bíblia não é “apenas” palavra escrita, mas é o próprio Cristo! Por isso vamos considerar com seriedade a exortação de nosso Pai celeste, que envia a seguinte ordem do céu: “Este é o meu Filho amado; a ele ouvi” (Mc 9.7). Por isso: ouça-O se você quiser experimentar a orientação de Deus. Na prática funciona assim: abra mais a sua Bíblia, leia-a em espírito de oração. Só isso é suficiente para que você trilhe o caminho da salvação de forma sempre nova, que sempre escolha o caminho estreito, pois está escrito: “Lâmpada para os meus pés é a tua palavra e luz para os meus caminhos” (Sl 119.105). Aqui as palavras maravilhosas falam da orientação divina, pois Cristo, a Palavra encarnada, disse a respeito de si mesmo: “Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará nas trevas; pelo contrário, terá a luz da vida” (Jo 8.12). Essa é a condução divina experimentada por todos aqueles que dedicam total confiança à Palavra de Deus – isto é, Jesus Cristo!
Alguns exemplos podem esclarecer como experimentar na prática a orientação de Deus na Palavra e por meio da Palavra: há alguns anos, meu pai nos contou que alguém tinha lhe oferecido uma parceria que no fundo girava em torno do dinheiro. Como tinha muitas dúvidas a respeito, ele clamou ao Senhor em sua angústia, abriu a Bíblia e Deus dirigiu seu olhar para as palavras: “...teremos todos uma só bolsa” (Pv 1.14), às quais seguia a advertência: “Filho meu, não te ponhas a caminho com eles; guarda das suas veredas os pés” (v.15). Essas palavras deram a ele uma resposta tão clara naquele momento, que recusou a parceria sem qualquer hesitação. Mais tarde, as circunstâncias mostraram que essa tinha sido a única decisão correta a tomar.
Talvez agora você se pergunte: podemos usar a Bíblia desse jeito, do mesmo jeito que Wim Malgo fez? Bem, meu pai não forçou a situação para encontrar essa direção, ele simplesmente a recebeu. Em outras palavras: ele experimentou a clara orientação de Deus por meio da Palavra.
Outra experiência da vida do meu pai foi a seguinte: ele e minha mãe viajavam por conta do ministério. Estavam na estrada, a caminho do próximo compromisso, em um carro bastante “velho”. De repente meu pai disse à minha mãe: “Estou me sentindo estranho e com muita tontura; precisamos parar o mais rapidamente possível”. Graças a Deus, depois da curva seguinte havia um espaço para descanso à beira da estrada, onde eles puderam parar. A “tontura” do meu pai piorava cada vez mais. Ele acabara de estacionar o carro quando uma das rodas traseiras se soltou do eixo. Imediatamente eles perceberam de onde vinha a tontura do meu pai: a roda tinha estado a ponto de se soltar. Como o carro não tinha condições de seguir viagem, ele foi guinchado e levado a uma oficina para o conserto. Nesse meio tempo, eles foram obrigados a pernoitar em um hotel. Quando chegaram ao quarto, meu pai espontaneamente pegou a Bíblia e leu a maravilhosa promessa: “Sabei, pois, que o SENHOR separou para si aquele que lhe é querido” (Sl 4.3, RC). Esta palavra confirmou aos meus pais que haviam estado sob a clara orientação do Senhor! Do contrário, o fim da história poderia ter sido terrível.
Tenho certeza de que muitos de nossos leitores já experimentaram situações e proteção semelhantes.
Podemos confiar piamente naquilo que Deus nos diz em Sua Palavra, e assim voltar a experimentar a Sua clara orientação dia após dia. Se o Senhor lhe der uma palavra, não permita que o inimigo a roube de você semeando dúvidas.
Certa vez li algo a respeito em um dos livros do abençoado servo de Deus Oswald Chambers, que cito aqui livremente: “Se você ler uma palavra de Deus na Bíblia ou alguém lhe citar uma afirmação de Deus, e ela atingir seu coração como um raio, por ser uma resposta clara a uma pergunta que você tinha apresentado ao Senhor, então não hesite em crer firmemente naquilo que Ele acabou de lhe dizer. Deixe todas as dúvidas para trás, levante-se e aja de acordo com aquilo que lhe foi dito! Pois Deus falou com você, como se um anjo tivesse descido do céu para lhe dar essas palavras”.
Abra mais a sua Bíblia, leia-a em espírito de oração. Só isso é suficiente para que você trilhe o caminho da salvação de forma sempre nova.
George Müller demonstrou da forma mais clara possível que Deus cumpre a Sua palavra. Afinal, ele dirigiu – somente com base nas promessas da Escritura Sagrada – um orfanato em Bristol, com mais de 2.000 órfãos.
Também há testemunhos de mulheres que confiaram completamente na Palavra de Deus e não foram envergonhadas. Certa vez tive o privilégio de visitar na Holanda uma senhora judia de mais de oitenta anos, crente em Jesus. Ela já havia chegado à fé em Jesus Cristo quando criança e tinha sobrevivido ao Holocausto. Ela me disse o seguinte em relação à Bíblia: “Primeiro, eu sempre leio o que está escrito, depois aceito o que está escrito e em terceiro lugar faço o que está escrito”. Na época mais difícil de sua vida, essa mulher experimentou de forma maravilhosa como Deus a orientava por meio de Sua Palavra. Deus honra a Sua aliança para com aqueles que dedicam sua total confiança à Sua Palavra em qualquer situação, e permite que estes experimentem a Sua maravilhosa orientação. Por que isso acontece?
A Escritura Sagrada é:
•a única revelação de Deus
•a única forma pela qual Deus fala diretamente
•o único apoio inabalável
•a única autoridade infalível.
Só a Escritura Sagrada é:
•digna de confiança
•imutável
•incorruptível.
Direção debaixo das vistas de Deus
Quando um jovem questionou o Senhor Jesus sobre a vida eterna (Mc 10.17) e confirmou que desde criança cumpria todos os mandamentos (v. 20), lemos: “E Jesus, fitando-o, o amou...” (v. 21). Por que Jesus olhou para ele? Para guiá-lo; para tomá-lo pela mão para que reconhecesse o caminho certo para sua vida. O jovem rico recebeu a oportunidade de ser guiado pelo próprio Jesus. Os olhos do Senhor já pousavam cheios de amor sobre ele – mas o homem não atendeu ao apelo. Que tragédia! É uma prova ilimitada do Seu amor que os Seus olhos repousem sobre nós, para que Ele nos aconselhe e guie desse jeito.
Assim como o pai guia seu filho, Deus também quer nos conduzir pela mão.
Se tomarmos consciência de quão maravilhosos são os olhos que repousam sobre nós, então só podemos adorar, dizendo: que grande Senhor é o nosso! Pois a Bíblia descreve dessa forma os Seus olhos, com os quais Ele quer nos guiar: “A sua cabeça e cabelos eram brancos como alva lã, como neve; os olhos, como chama de fogo” (Ap 1.14). Isso significa que os Seus olhos atravessam a mais profunda escuridão. Nada Lhe está oculto. Quando nós já perdemos qualquer perspectiva há muito tempo, Ele ainda enxerga. O que é totalmente incompreensível para nós, está completamente revelado diante dEle. O salmista tinha plena consciência desse fato quando orou: “Para onde me ausentarei do teu Espírito? Para onde fugirei da tua face? Se subo aos céus, lá estás; se faço a minha cama no mais profundo abismo, lá estás também; se tomo as asas da alvorada e me detenho nos confins dos mares, ainda lá me haverá de guiar a tua mão, e a tua destra me susterá” (Sl 139.7-10). Sim, o Senhor quer que Seus filhos experimentem Sua direção também dessa forma: Ele os guia à medida que Seus olhos estão sobre eles dia e noite, em todas as circunstâncias de suas vidas, onde quer que estejam. E onde quer que Ele tenha essa oportunidade de guiar, conduzir e aconselhar uma pessoa, ali uma luz brilhará mesmo na mais profunda escuridão. Por isso, não desanime, o que quer que você tenha de enfrentar, ou qualquer que seja a sua situação: o Senhor Jesus, que o conduz com Seus olhos, sempre vê uma saída!
Uma pessoa sobre cuja vida Deus mantém os olhos abertos, que permite que Deus a guie dessa forma, é espiritual. Em outras palavras: a atuação do Espírito Santo é o alicerce da vida dela. O Espírito Santo é também o motor que a impulsiona a fazer as coisas corretas e a escolher o caminho certo. Vamos olhar mais uma vez para o texto de Romanos 8.26, que fala sobre nossa incapacidade na oração e então aborda a ajuda que o Espírito Santo dá: “Também o Espírito, semelhantemente, nos assiste em nossa fraqueza; porque não sabemos orar como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós sobremaneira, com gemidos inexprimíveis”. Afinal, por que o Espírito Santo intercede por nós, para que saibamos orar da forma certa? Qual é a Sua motivação? Será que Ele foi encarregado por alguém a fazer isso? Sim, exatamente: o Espírito Santo nos representa na oração da forma como o Pai deseja. É o que vemos no versículo seguinte: “E aquele que sonda os corações sabe qual é a mente do Espírito, porque segundo a vontade de Deus é que ele [o Espírito Santo] intercede pelos santos” (v. 27). Deus, o Pai, quer que oremos de determinada forma. Ele quer nos aconselhar, mantendo Seus olhos dirigidos para nós, e deseja nos guiar conforme a Sua vontade. Então, o Espírito Santo produz essa vontade de Deus em nós.
O mesmo acontece, por exemplo, com o fato de que o Espírito Santo deseja nos guiar em toda a verdade, como diz Jesus. Por que o Espírito Santo quer e faz isso? Porque o próprio Senhor o deseja, porque Seus olhos estão sobre nós e porque Ele deseja nos conduzir em toda a verdade. O Senhor Jesus diz a esse respeito: “quando vier, porém, o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a verdade”. Por que o Espírito Santo faz isso? A resposta é: “porque não falará por si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido... porque há de receber do que é meu e vo-lo há de anunciar” (Jo 16.13-14). Quando o Espírito Santo deseja nos guiar “em toda a verdade” isso está relacionado àquilo que o Senhor Jesus quer de nossa vida: “...porque há de receber do que é meu e vo-lo há de anunciar”.
São os olhos do Senhor, que descansam incansavelmente sobre nós, que nos guiam e conduzem. Mas é o Espírito Santo que – como um tradutor – nos explica e esclarece a vontade de Deus.
“Lâmpada para os meus pés é a tua palavra e, luz para os meus caminhos”.
Naturalmente ainda fica a seguinte questão: como o Espírito Santo produz tudo isso em nós? Como acontece esse processo, pelo qual o Espírito Santo nos representa na oração “com gemidos inexprimíveis”? Como Ele nos revela os motivos pelos quais devemos orar? Bem, Ele não chama um anjo do céu para nos entregar uma lista de motivos. Mas como isso tudo funciona de verdade? Não de forma milagrosa ou espetacular, como muitos irmãos certamente já desejaram. Não, o Espírito Santo simplesmente coloca o motivo em nosso coração. Ou, em outras palavras: desperta em nós o pensamento de orar por este ou aquele motivo.
Da mesma forma acontece com a principal incumbência do Espírito Santo, isto é, a glorificação de Jesus em nós e por meio de nós. Jesus diz: “Ele [o Espírito Santo] me glorificará” (Jo 16.14). Isso significa que Ele não fala por meio de uma experiência espetacular e extraordinária. Não, o Espírito Santo faz Jesus crescer em nós. Ele nos impulsiona a pensar nEle. Ele desperta em nós o desejo de ter comunhão com Jesus e a Sua palavra. Ou Ele produz em nós um impulso interior de, por exemplo, fazer uma declaração de amor ao nosso Senhor, como Davi fazia: “Eu te amo, ó SENHOR, força minha” (Sl 18.1). Davi não orou dessa forma porque teve alguma revelação especial, mas porque sentia isso em seu coração. Ele simplesmente ficou com vontade de louvar ao Senhor dessa forma. O mesmo acontece com aqueles que se tornaram propriedade de Jesus. De uma hora para outra nosso coração nos mostra o que devemos fazer ou não fazer.
Os olhos do Senhor voltados para nós e a atuação do Espírito Santo em nós às vezes produzem o desejo de fazer algo ou deixar de fazer outra coisa. Em outras palavras: temos a forte sensação ou até mesmo a certeza de que este caminho é o certo, e o outro, errado.
Mas os olhos do Senhor não repousam sobre todas as pessoas, sem exceção. Da mesma forma, nem todas as pessoas experimentam a atuação do Espírito Santo que descrevemos acima. Há uma condição, que é a seguinte: “Porque, quanto ao SENHOR, seus olhos passam por toda a terra, para mostrar-se forte para com aqueles cujo coração é totalmente dele” (2 Cr 16.9). Portanto, Deus quer nos ensinar e mostrar o caminho em que devemos andar; Ele quer nos aconselhar, Ele quer dirigir Seus olhos para nós (Sl 32.8) – mas só quando nós também o queremos, quando nosso “coração é totalmente dele”. Somente filhos de Deus consagrados vivem essa direção especial de Deus; só eles experimentam isto: os olhos de Deus sobre eles, a atuação do Espírito Santo dentro deles!
Por isso, certifique-se de que a cada novo dia todos os obstáculos entre você e o Senhor sejam removidos; só assim você experimentará essa extraordinária direção do Senhor! Faça isso, e você experimentará a direção especial de Deus conforme descrita em Isaías 30.21: “Quando te desviares para a direita e quando te desviares para a esquerda, os teus ouvidos ouvirão atrás de ti uma palavra, dizendo: Este é o caminho, andai por ele”. (Marcel Malgo - http://www.chamada.com.br)
Publicado anteriormente na revista Chamada da Meia-Noite, junho de 2007.
terça-feira, 26 de outubro de 2010
O Tempo do Ponto de Vista de Jeová
Se mil anos são apenas 1 dia aos olhos de Jeová, e olharmos a história do ponto de vista dele, chegaremos a entender que:
· Adão foi criado há 6 dias atrás, e Jeová fez planos de imediato para restaurar o que Adão perdeu para os seus descendentes.
· 39 horas e 45 minutos mais tarde Jeová teve que agir para impedir Satanás e seus demônios de arruinar a terra com toda a sua violência e dar um novo começo para 8 pessoas justas.
· 10 horas mais tarde, no mesmo dia, um pacto foi feito com Abraão para garantir que Jeová iria prover um resgate e assim restaurar as coisas para o seu devido lugar.
· Logo no dia seguinte, Israel fugiu do Egito, e o tabernáculo foi construído, após o pacto da lei ser implementada.
· 1 dia, 1 hora e 48 minutos mais tarde o resgate foi pago e a humanidade assim estava salva.
· 2 horas e 2 minutos atrás, Jeová entronizou seu filho e deu-lhe o seu Reino para finalizar os arranjos para o novo sistema de coisas e dentro de minutos tudo irá acabar para aqueles que querem perturbar os seus Propósitos.
E alguns ainda pensam que Jeová é vagaroso quanto à Sua promessa!
(TAGS: Fim do sistema de coisas, senso de urgência)
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
Existe um propósito para tudo o que Deus faz
Muitas vezes não entendemos o porquê de estarmos passando por situações que acreditamos que sejam desgraças para nossas vidas.Às vezes questionamos até mesmo a Deus.Mas nós precisamos entender que tudo o que acontece em nossa vida tem um propósito que já foi determinado pelo nosso Deus.
Certa vez, o apóstolo Paulo passou por isso.A bíblia relata que ele orou três vezes para que Deus tirasse um “espinho”(Um problema) de sua carne,porém, Deus não o fez.Paulo diz que esse espinho foi “colocado nele” para que ele não vinhesse a se exaltar.(2Co:12.7-9)Ou seja,para que ele permanecesse na vontade de Deus sem desagradá-lo.
Isso acontece muito conosco,pois muitas vezes pedimos para Deus tirar um determinado problema de nossa vida,porém,ele não o faz..No entanto,Ele nos dá uma resposta,assim como fez com Paulo.Veja a resposta de Deus:
A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza…(2Co:12.9)
Nós devemos passar a entender que Deus tem o controle sobre todas as situações na nossa vida.E mais,nós devemos aprender a nos gloriar/sentir prazer nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições e nas angústias por amor de Cristo.Porque quando nós estamos fracos, então é aí que somos fortes.(2Co:12.10)
Nós devemos ficar tranquilos diante de situações como essa,pois Deus jamais irá nos provar além do que suportamos!
Concluindo
Muitos problemas ocorrem em nossas vidas para que possamos aprimorar o nosso relacionamento com Deus no decorrer de nossa caminhada.Lembre-se:podemos não conseguir entender o propósito de Deus em relação a determinada situação que se passa em nossa vida,porém existe um propósito para tudo o que Deus faz.
domingo, 24 de outubro de 2010
"Jesus Cristo ontem e hoje é o mesmo, e o será para sempre." Hebreus 13.8
Esta passagem bíblica irrefutável tem um conteúdo impressionante. Ela testifica que Jesus Cristo, que derramou Seu sangue em nosso favor na cruz do Calvário para perdão dos nossos pecados, nunca muda. Ontem, hoje e em toda a eternidade Ele é o mesmo que sempre foi, também no que diz respeito ao Seu ilimitado poder sobre o pecado, a morte e o diabo. Nossas aflições e temores vêm porque não conseguimos vencer os poderes das trevas ao nosso redor. Por isso somos frustrados, confusos, acanhados e tímidos. Os filhos de Deus de fato não têm que lutar contra "o sangue e a carne, e, sim, contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes." Mas sempre deveríamos ter consciência de que o mais forte está do nosso lado: Jesus Cristo! Ele é hoje como sempre foi em todos os tempos – muito maior do que qualquer poder que possa nos oprimir – e assim também Ele será em toda a eternidade. A grandeza de Jesus é tão absoluta que nada, a não ser Deus, o Pai, O supera. Para aquele que crê, portanto, não existe poder algum que o possa oprimir que Jesus já não tenha há muito derrotado pela Sua obra consumada na cruz do Calvário!
sábado, 23 de outubro de 2010
"Um livro deve ser um machado que despedaça o mar congelado que há dentro de nós"
Descobri o prazer da leitura lendo as Escrituras. Antes disso, não tinha muito apreço pelas letras. Lia apenas algumas literaturas esotéricas, tipo Paulo Coelho, para quem sabe descobrir algo da realidade que não estava em meu alcance de compreensão. E também gostava de literatura nacional, em especial o livro Arraia de Fogo (1955) de José Mauro de Vasconcelos, que li diversas vezes. No mais, gostava mesmo de ler o que teólogos chamam de "segundo livro de Deus" - a natureza.
Concordo com as palavras de Caio Fábio "a conversão traz o desejo de comer a vida e a história", pois foi exatamente o que aconteceu comigo. A partir das Escrituras e da experiência com o Cristo Vivo veio o desejo de conhecer a verdade. Aprendi que Deus não apenas revelou algo verdadeiro de si mesmo, mas também descortinou para nós a verdade de toda realidade.
Nesta jornada pessoal de leituras, descobri que alguns livros são como machados que despedaçam a frieza de nossos corações. Alguns livros são realmente impactantes e nos afetam profundamente, e outros parecem ser destinados a acumularem pó sobre nossas estantes. Estou em busca de livro-machados. Como um surfista em busca insaciável da onda perfeita, assim buscamos livros arrebatadores. Mario Quintana já dizia que "livros mudam pessoas e pessoas mudam o mundo". Consulte a história, leia a biografia dos grandes homens da humanidade, você verá a importância das idéias.
É uma pena que os evangélicos de nosso tempo tenham tão pouco prazer na leitura. Se nem a Bíblia lêem direito quanto o mais as demais coisas. Penso que a falsa dicotomia que estabelecem entre sagrado e secular, prejudica o enriquecimento da vida. Infelizmente, por falta de discernimento e maturidade, acabamos acreditando em pregadores super-espiritualistas que insistem em afirmar que a cultura ou é de Deus ou é do diabo, e que por isso, devemos consumir apenas as produções subculturais evangélicas, pois o resto é do mundo. Não é sem motivo que parecemos aos de fora tão rasos, previsíveis e superficiais. Não é sem razão que nosso discurso tenha tão pouca relevância para a cultura de hoje.
A verdade é que esse afastamento da vida e subsequente encastelamento em nossos guetos eclesiásticos, é o caminho mais rápido para o sal perder seu sabor e a luz perder seu brilho. Quando deixamos de nos assentar a mesa com os pecadores como Jesus fazia e passamos a imitar seu primo João Batista que foge do mundo indo ao deserto, perdemos também a chance de ministrar ao caído. Por que perdemos? Porque não estabelecendo contato com o mundo, deixamos de nos aprofundar nas questões importantes de nosso tempo, ou seja, além de abrimos mão do crescimento pessoal, passamos a não entender mais as pessoas que não são de nossa tribo. E se não as entendemos, como as alcançaremos com a Palavra da vida? Apresentamos Jesus como a resposta, mas sequer sabemos qual é a pergunta.
Nunca o aborto, ou melhor, o discurso contrário a ele, esteve tão em alta no Brasil. No jogo do voto, vale tudo para cativar seguidores, até mesmo a mudança descarada de discurso, com direito a carinha de santo e postura religiosa patética. O cenário que ora se desenha no país me faz lembrar o nefasto jogo do vale-tudo-por-dinheiro que temos visto e ouvido por aí no dito mundo cristão. Vale mudar o discurso, a postura e até mesmo rasgar o currículo, desde que isso garanta mais e mais seguidores e, claro, muita “gaita” no bolso.
Diante do tema do momento, resolvi propor a campanha “Aborto Já”. É claro que o título é uma forma apelativa e sensacionalista de garantir a atenção dos leitores, principalmente os preocupados com os “zilhões” de bebês que podem ter suas vidas abreviadas por um procedimento abortivo. Vale frisar que se trata tão somente de um joguete verbal para falar de um “aborto” que se faz necessário, pela sobrevivência da noiva imaculada de Cristo.
Ante à gestação do monstro da prosperidade - estou falando de money, business - que cresce no útero de muitas igrejas, “Aborto Já”. Por uma limpeza espiritual que leve ao resgate do evangelho puro e simples; por uma geração liberta de falsos profetas da barganha, “Aborto Já”. Pela formação de cristãos alicerçados na Palavra e não caçadores de bênçãos, “Aborto Já”. Por uma igreja atuante na área social, na formação de cidadãos decentes, éticos, conscientes, e preocupada com o próximo e não com os próprios interesses, “Aborto Já”.
Contra invencionices “bíblicas” e metas absurdas, como as que têm transformado igrejas em organizações, “Aborto Já”. Ilustro o meu protesto com o depoimento de um amigo goiano, que, estarrecido, contou-me sobre uma das práticas de certa igreja de seu estado. Disse-me ele, com base em fatos, que cada líder de célula tem a função de arrecadar uma determinada quantia mensal de seus liderados e, caso a meta não seja cumprida, ele precisa cobrir o “saldo devedor”. Agindo assim, mostra o quando é comprometido com a “obra” e dotado da visão de vencedor. Já tinha ouvido muito caso de desserviço ao evangelho genuíno, mas esse chegou ao patamar dos 10 mais. Por esses e outros seres estranhos que proliferam no organismo da igreja, “Aborto Já”.
Para finalizar, vale um comentário breve sobre o tema que vem “bombando” nos discursos de Dilma Rousseff e José Serra. Como as drogas, não será a garantia de proibição que fará as pessoas deixarem de praticar a violência do aborto. O problema é mais embaixo. E só uma igreja saudável, digna, idônea pode ter moral para combater esses e outros males que desviam o homem dos caminhos do Altíssimo.
***
Postou Clóvis Cabalau, em sua campanha para abortar o monstro da barganha no útero da igreja brasileira, no Púlpito Cristão
"Mas ao clarear da madrugada, estava Jesus na praia; todavia os discípulos não reconheceram que era ele. Perguntou-lhes Jesus: Filhos, tendes aí alguma cousa de comer? Responderam-lhe: Não." João 21.4-5
Um sinal característico daqueles que estão no discipulado apenas exterior é que se deixam determinar por coisas e circunstâncias exteriores. Por isso seu cristianismo é feito de altos e baixos, às vezes, estão "nas nuvens", outras vezes estão tristes de morrer. Embora Pedro estivesse fisicamente muito próximo do Senhor no primeiro discipulado, em seu coração ele era estranho a Jesus. Ele não tinha uma ligação interior verdadeira com o Senhor. Um dia o Senhor até teve que chamá-lo de "Satanás". Porque faltava esta ligação do coração, mais tarde Pedro caiu tão profundamente que até negou ao Senhor. Suas oscilações e derrotas, o poder do inimigo em sua vida, têm sua origem no discipulado exterior. Você é um daqueles que tem que responder com um "não" à pergunta do Senhor se você tem algo para comer? Ao seu redor há pessoas que têm fome por salvação, pela vida eterna e pela paz com Deus. Você não pode lhes dar nada de comer por ter naufragado em seu discipulado exterior? Neste momento, o Senhor vem ao seu encontro a fim de o conclamar para um discipulado interior, frutífero!
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
O que a Bíblia ensina acerca do aborto?
No Antigo Testamento, a Bíblia se utiliza das mesmas palavras hebraicas para descrever os ainda não nascidos, os bebês e as crianças. No Novo Testamento, o grego se utiliza, também, das mesmas palavras para descrever crianças ainda não nascidas, os bebês e as crianças, o que indica uma continuidade desde a concepção à fase de criança, e daí até a idade adulta.
A palavra grega brephos é empregada com freqüência para os recém-nascidos, para os bebês e para as crianças mais velhas (Lucas 2.12,16; 18.15; 1 Pedro 2.2). Em Atos 7.19, por exemplo, brephos refere-se às crianças mortas por ordem de Faraó. Mas em Lucas 1.41,44 a mesma palavra é empregada referindo-se a João Batista, enquanto ainda não havia nascido, estando no ventre de sua mãe.
Aos olhos de Deus ele era indistinguível com relação a outras crianças. O escritor bíblico também nos informa que João Batista foi cheio do Espírito Santo enquanto ainda se encontrava no ventre materno, indicando, com isso, o inconfundível ser (Lucas 1.15). Mesmo três meses antes de nascer, João conseguia fazer um miraculoso reconhecimento de Jesus, já presente no ventre de Maria (Lucas 1.44).
Com base nisso, encontramos a palavra grega huios significando "filho", utilizada em Lucas 1.36, descrevendo a existência de João Batista no ventre materno, antes de seu nascimento (seis meses antes, para ser preciso).
A palavra hebraica yeled é usada normalmente para se referir a filhos (ou seja, uma criança, um menino etc.). Mas, em Êxodo 21.22, é utilizada para se referir a um filho no ventre. Em Gênesis 25.22 a palavra yeladim (filhos) é usada para se referir aos filhos de Rebeca que se empurravam enquanto ainda no ventre materno. Em Jó 3.3, Jó usa a palavra geber para descrever sua concepção: "Foi concebido um homem! [literalmente, foi concebida uma criança homem]". Mas a palavra geber é um substantivo hebraico normalmente utilizado para traduzir a idéia de um "homem", um "macho" ou ainda um "marido". Em Jó 3.11-16, Jó equipara a criança ainda não nascida ("crianças que nunca viram a luz") com reis, conselheiros e príncipes.
Todos esses textos bíblicos e muitos outros indicam que Deus não faz distinção entre vida em potencial e vida real, ou em delinear estágios do ser – ou seja, entre uma criança ainda não nascida no ventre materno em qualquer que seja o estágio e um recém-nascido ou uma criança. As Escrituras pressupõem reiteradamente a continuidade de uma pessoa, desde a concepção até o ser adulto. Aliás, não há qualquer palavra especial utilizada exclusivamente para descrever o ainda não nascido que permita distingui-lo de um recém-nascido, no tocante a ser e com referência a seu valor pessoal.
E ainda, o próprio Deus se relaciona com pessoas ainda não nascidas. No Salmo 139.16, o salmista diz com referência a Deus: "Os teus olhos me viram a substância ainda informe". O autor se utiliza da palavra golem, traduzida como "substância", para descrever-se a si mesmo enquanto ainda no ventre materno. Ele se utiliza desse termo para se referir ao cuidado pessoal de Deus por ele mesmo durante a primeira parte de seu estado embrionário (desde a nidação até as primeiras semanas de vida), o estado antes do feto estar fisicamente "formado" numa miniatura de ser humano. Sabemos hoje que o embrião é "informe" durante apenas quatro ou cinco semanas. Em outras palavras, mesmo na fase de gestação da "substância ainda informe" (0-4 semanas), Deus diz que Ele se importa com a criança e a está moldando (Salmo 139.13-16).
Outros textos da Bíblia também indicam que Deus se relaciona com o feto como pessoa. Jó 31.15 diz: "Aquele que me formou no ventre materno, não os fez também a eles? Ou não é o mesmo que nos formou na madre?"
Em Jó 10.8,11 lemos: "As tuas mãos me plasmaram e me aperfeiçoaram... De pele e carne me vestiste e de ossos e tendões me entreteceste".
O Salmo 78.5-6 revela o cuidado de Deus com os "filhos que ainda hão de nascer".
O Salmo 139.13-16 afirma: "Pois tu formaste o meu interior, tu me teceste no seio de minha mãe. Graças te dou, visto que por modo assombrosamente maravilhoso me formaste... Os meus ossos não te foram encobertos, quando no oculto fui formado, e entretecido como nas profundezas da terra. Os teus olhos me viram a substância ainda informe".
Esses textos bíblicos revelam os pronomes pessoais que são utilizados para descrever o relacionamento entre Deus e os que estão no ventre materno.
Esses versículos e outros (Jeremias 1.5; Gálatas 1.15, 16; Isaías 49.1,5) demonstram que Deus enxerga os que ainda não nasceram e se encontram no ventre materno como pessoas. Não há outra conclusão possível. Precisamos concordar com o teólogo John Frame: "Não há nada nas Escrituras que possa sugerir, ainda que remotamente, que uma criança ainda não nascida seja qualquer coisa menos que uma pessoa humana, a partir do momento da concepção".[1]
À luz do acima exposto, precisamos concluir que esses textos das Escrituras demonstram que a vida humana pertence a Deus, e não a nós, e que, por isso, proíbem o aborto. A Bíblia ensina que, em última análise, as pessoas pertencem a Deus porque todos os homens foram criados por Ele.
E se você já fez um aborto?
Você já fez um aborto? Onde quer que se encontre, queremos que você saiba que o perdão genuíno e a paz interior são possíveis, e que uma verdadeira libertação do passado pode ser experimentada.
Deus é um Deus perdoador:
"Porém tu [és]... Deus perdoador, clemente e misericordioso, tardio em irar-te, e grande em bondade" (Neemias 9.17b).
"Pois tu, SENHOR, és bom e compassivo; abundante em benignidade para com todos os que te invocam" (Salmo 86.5).
Aliás, Deus não apenas perdoa, Ele, de fato, "esquece":
"Eu, eu mesmo, sou o que apago as tuas transgressões por amor de mim, e dos teus pecados não me lembro" (Isaías 43.25).
Você poderá encontrar perdão agora mesmo simplesmente colocando sua confiança em Jesus Cristo. Você pode confiar nEle, virando as costas para os caminhos que você tem seguido, reconhecendo e confessando seus pecados a Ele, e voltando-se para Cristo com a confiança de que através do Seu poder, Ele haverá de lhe conceder perdão e uma nova vida. Se você deseja ter seus pecados perdoados, se deseja estar livre da culpa, se quer ter nova vida em Cristo, se quer conhecer a Deus, e se você sabe que é amada por Ele, sugerimos a seguinte oração:
Querido Deus, eu confesso o meu pecado. Meu aborto foi coisa errada e eu agora venho à Tua presença em busca de perdão e de purificação. Peço que não apenas me perdoes esse pecado, mas que me perdoes todos os pecados de minha vida. Eu aceito que Jesus Cristo é Deus, que Ele morreu na cruz para pagar a penalidade pelos meus pecados, que ressuscitou ao terceiro dia, e que está vivo hoje. Eu O recebo agora como meu Senhor e Salvador. Eu agora aceito o perdão que Tu providenciaste gratuitamente na cruz e que me prometeste na Bíblia. Torna o teu perdão real para mim. Eu peço isso em nome de Jesus. Amém.
fonte http://www.chamada.com.br)
terça-feira, 19 de outubro de 2010
"Em verdade, em verdade te digo que, quando eras mais moço, tu te cingias a ti mesmo e andavas por onde querias; quando, porém, fores velho, estenderás as tuas mãos e outro te cingirá e te levará para onde não queres." João 21.18
O Senhor anuncia a Pedro:"Tu conduziste a ti mesmo, mas virá o dia em que serás conduzido para onde não queres". Eu gostaria de adiantar que sempre devemos ter certeza de que é o Senhor quem nos conduz. Somos conduzidos por Ele mesmo sem perceber. Nesse sentido, temos várias promessas na Bíblia. Vejamos apenas o Salmo 32.8: "Instruir-te-ei e te ensinarei o caminho que deves seguir; e, sob as minhas vistas, te darei conselho." Mesmo assim muitos crentes são enganados, ao invés de serem pessoas dirigidas pelo Senhor. Qual é o motivo de você não enxergar o caminho certo? Não será a sua própria vontade que obscurece a sua visão, trazendo grande angústia? Volte-se hoje para Jesus, e diga: "Toma conta de mim totalmente, ó Senhor!" Aí Ele o conduzirá para onde você não iria por sua própria natureza – para o Calvário –, porém, por amor do Seu nome, através de caminho reto. Pois o Senhor prometeu que vai nos conduzir, e sob Suas vistas nos dar conselho!
domingo, 17 de outubro de 2010
"Peça-a, porém, com fé, em nada duvidando; pois o que duvida é semelhante à onda do mar, impelida e agitada pelo vento. Não suponha esse homem que alcançará do Senhor alguma cousa." Tiago 1.6-7
O que significa orar com fé? Significa confiar nas promessas de Deus na oração. Não podemos orar à toa. Existem pessoas que dizem: "Você só precisa ter fé, e terá tudo o que pedir", mas se enganam redondamente. Em cada situação, necessitamos de uma promessa bem definida de Deus na qual podemos depositar a nossa fé. Esta é a realidade maravilhosa: as promessas existem! Por exemplo, quando estamos solitários: "E eis que estou convosco todos os dias." Quando nos sentimos fracos: "...o poder se aperfeiçoa na fraqueza." Ou preocupados: "...lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós." Quando estamos tristes: "...não vos entristeçais, porque a alegria do Senhor é a vossa força." Ou enfermos: "...eu sou o Senhor que te sara." Para cada situação específica, Deus deu uma promessa específica para que, pela fé, possamos nos fundamentar concretamente em Sua Palavra. A oração é a mais alta expressão da fé, isso quer dizer que você não deve mais se deixar determinar pelas coisas visíveis, mas pelas invisíveis, pelo Deus eterno!
sábado, 16 de outubro de 2010
PARTE DO PROJETO DE LEI, PNDH3 CRIADO PELO PT
Crença e Culto
109. Garantir o direito à liberdade de crença e culto a todos os cidadãos brasileiros.
110. Prevenir e combater a intolerância religiosa, inclusive no que diz respeito a religiões minoritárias e a cultos afro-brasileiros.
111. Implementar os dispositivos da Declaração Sobre a Eliminação de Todas as Formas de Intolerância e Discriminação Fundadas em Religião ou
Crença, adotada pela Assembléia Geral das Nações Unidas em 25 de novembro de 1981.
112. Proibir a veiculação de propaganda e mensagens racistas e/ou xenofóbicas que difamem as religiões e incitem ao ódio contra valores espirituais
e/ou culturais.
113. Incentivar o diálogo entre movimentos religiosos sob o prisma da construção de uma sociedade pluralista, com base no reconhecimento e no
respeito às diferenças de crença e culto.
Orientação Sexual
114. Propor emenda à Constituição Federal para incluir a garantia do direito à livre orientação sexual e a proibição da discriminação por orientação sexual.
115. Apoiar a regulamentação da parceria civil registrada entre pessoas do mesmo sexo e a regulamentação da lei de redesignação de sexo e
mudança de registro civil para transexuais.
116. Propor o aperfeiçoamento da legislação penal no que se refere à discriminação e à violência motivadas por orientação sexual.
117. Excluir o termo ‘pederastia’ do Código Penal Militar.
118. Incluir nos censos demográficos e pesquisas oficiais dados relativos à orientação sexual.
E VOCÊ VAI VOTAR EM DILMA?
EU NÃO!!!
109. Garantir o direito à liberdade de crença e culto a todos os cidadãos brasileiros.
110. Prevenir e combater a intolerância religiosa, inclusive no que diz respeito a religiões minoritárias e a cultos afro-brasileiros.
111. Implementar os dispositivos da Declaração Sobre a Eliminação de Todas as Formas de Intolerância e Discriminação Fundadas em Religião ou
Crença, adotada pela Assembléia Geral das Nações Unidas em 25 de novembro de 1981.
112. Proibir a veiculação de propaganda e mensagens racistas e/ou xenofóbicas que difamem as religiões e incitem ao ódio contra valores espirituais
e/ou culturais.
113. Incentivar o diálogo entre movimentos religiosos sob o prisma da construção de uma sociedade pluralista, com base no reconhecimento e no
respeito às diferenças de crença e culto.
Orientação Sexual
114. Propor emenda à Constituição Federal para incluir a garantia do direito à livre orientação sexual e a proibição da discriminação por orientação sexual.
115. Apoiar a regulamentação da parceria civil registrada entre pessoas do mesmo sexo e a regulamentação da lei de redesignação de sexo e
mudança de registro civil para transexuais.
116. Propor o aperfeiçoamento da legislação penal no que se refere à discriminação e à violência motivadas por orientação sexual.
117. Excluir o termo ‘pederastia’ do Código Penal Militar.
118. Incluir nos censos demográficos e pesquisas oficiais dados relativos à orientação sexual.
E VOCÊ VAI VOTAR EM DILMA?
EU NÃO!!!
sexta-feira, 15 de outubro de 2010
"...Aquele que começou boa obra em vós há de completá-la até ao dia de Cristo Jesus." Filipenses 1.6
Se durante o dia há fúria e tempestade ao nosso redor, e o inimigo tenta de todas as maneiras nos derrubar, sabemos que estamos seguros em Jesus, e a partir dessa segurança temos a capacidade de reagir. Este é justamente o nosso combate da fé, que pratiquemos o que dizemos crer. Em compensação, só somos capazes disso se, pela manhã, no silêncio, tivermos tido um encontro com o vencedor Jesus Cristo. Em outras palavras: aquele que quer ser vitorioso no dia-a-dia, este deve ter tido um encontro com o Vencedor. Ele dá o querer e também o executar; Ele pode o que nós não podemos pela própria força. "A minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza." E quando falhamos, precisamos desanimar? Não! Aquele que confessa ao Senhor suas falhas e sua incapacidade, e se humilha, este pode contar com o perdão que é dado pelo precioso sangue de Jesus. Mas a renúncia é uma astúcia do inimigo, ao qual devemos resistir. Jesus Cristo é o Autor e Consumador da nossa fé, e Ele também há de completar a boa obra que começou em nós
quarta-feira, 13 de outubro de 2010
"Sede sóbrios e vigilantes. O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar; resisti-lhe firmes na fé." 1 Pedro 5.8-9
A exortação de Pedro diz que devemos ser sóbrios e vigilantes, até mesmo se estamos sempre confirmando a vitória de Jesus. Paulo diz exatamente o mesmo em Efésios 6.10-11. Ele não diz que devemos lutar contra os ataques astutos do inimigo, antes pelo contrário, que devemos nos tornar fortes no Senhor. Negamos o combate da fé? Não! Mas não lutamos para alcançar a vitória, lutamos a partir da vitória alcançada por Jesus! Talvez agora alguém possa retrucar: se Satanás de fato foi vencido, como então ele ainda pode estar tão atuante?
1. Porque a vitória do Senhor Jesus Cristo tem que ser colocada à prova diante do mundo visível e invisível por meio daqueles que crêem em Jesus Cristo.
2. Porque a pessoa só pode ser salva com base em sua livre decisão. Ela deve escolher entre Jesus e Satanás, entre luz e trevas, entre vida e morte.
3. Porque o Deus soberano e santo não tem necessidade de oprimir as trevas pela força. Pois pura e simplesmente a presença de Deus e o dom do Seu amor, Jesus Cristo, que, como a luz do mundo, reconciliou o mundo com Deus, tirou o poder de Satanás!
Extraído do livro "Pérolas Diárias" (de Wim Malgo)
1. Porque a vitória do Senhor Jesus Cristo tem que ser colocada à prova diante do mundo visível e invisível por meio daqueles que crêem em Jesus Cristo.
2. Porque a pessoa só pode ser salva com base em sua livre decisão. Ela deve escolher entre Jesus e Satanás, entre luz e trevas, entre vida e morte.
3. Porque o Deus soberano e santo não tem necessidade de oprimir as trevas pela força. Pois pura e simplesmente a presença de Deus e o dom do Seu amor, Jesus Cristo, que, como a luz do mundo, reconciliou o mundo com Deus, tirou o poder de Satanás!
Extraído do livro "Pérolas Diárias" (de Wim Malgo)
terça-feira, 12 de outubro de 2010
Marco Feliciano e Dilma Rousseff: Uma dupla de matar (de rir)
Ontem (*) foi feita uma "pajelança" em favor da candidatura oficial no Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo. Passaram por lá, entre outros, Ciro Gomes (aquele que disse que Serra é mais preparado do que Dilma), Mercadante, Celso Russomano, Luiza Erundina e... surpresa! Marco Feliciano. Chamado a discursar em defesa da candidata, eis a sua pérola que a imprensa registrou:
"Nesse regime não vai ter assassinato de criança, não vai ter maldades nesse regime (sic). Vou repetir o que os petistas me disseram: vamos primar pelos costumes cristãos deste país. O Brasil continuará cristão".
De pregador triunfalista a demagogo foi só uma eleição. Ele apenas repetiu o que os petistas lhe disseram. Muito crédulo esse rapaz! E olha que ainda não tomou posse!
***
Geremias do Couto é pastor, teólogo pentecostal e reformado (mixtérios!) e amigo dos blogueiros do Púlpito Cristão.
Nota:
(*) O evento aconteceu no dia 08 de Outubro, sexta-feira. O título da postagem original é: "Perola de Marco Feliciano em discurso pró-Dilma". Nós é que avacalhamos a apresentaçao (risos).
Comentário de Leonardo Gonçalves:
Quando li notícia, pensei: "deve ter rolado aquele mensalão", mas logo me "repreendi", afinal, o moço é crente, gente boa, tem até quem o defenda... Deve ter sido por "convicção" religiosa.
Tá bom, Marcola: Papai Noel existe e São Jorge mora na Lua, valeu mano?
Cada uma...
"Nesse regime não vai ter assassinato de criança, não vai ter maldades nesse regime (sic). Vou repetir o que os petistas me disseram: vamos primar pelos costumes cristãos deste país. O Brasil continuará cristão".
De pregador triunfalista a demagogo foi só uma eleição. Ele apenas repetiu o que os petistas lhe disseram. Muito crédulo esse rapaz! E olha que ainda não tomou posse!
***
Geremias do Couto é pastor, teólogo pentecostal e reformado (mixtérios!) e amigo dos blogueiros do Púlpito Cristão.
Nota:
(*) O evento aconteceu no dia 08 de Outubro, sexta-feira. O título da postagem original é: "Perola de Marco Feliciano em discurso pró-Dilma". Nós é que avacalhamos a apresentaçao (risos).
Comentário de Leonardo Gonçalves:
Quando li notícia, pensei: "deve ter rolado aquele mensalão", mas logo me "repreendi", afinal, o moço é crente, gente boa, tem até quem o defenda... Deve ter sido por "convicção" religiosa.
Tá bom, Marcola: Papai Noel existe e São Jorge mora na Lua, valeu mano?
Cada uma...
Dilma, Serra e Marina: Deus entrou na Eleição?
Pois então. Depois do resultado do primeiro turno das eleições presidenciais (jogando para o segundo turno a disputa) uma certa polêmica emergiu: a influência da religião na política. É que como ficou evidente, a candidata do PT Dilma Roussef viu escorregar pelos seus dedos o sonho de sagrar-se vencedora já no dia 03 de outubro, em razão de um bombardeio acerca do seu posicionamento sobre o aborto, graças às denúncias feitas pelos chamados “religiosos”.
Como não era para ser diferente, um monte de idiotas instruídos estão agora a questionar a influência da religião na política, como se fosse um tiro na democracia. É o caso da antropóloga Débora Diniz que, em entrevista àColuna 7×7 de Época, dispara contra a influência da religião nestas eleições e questiona o aborto como tema primordial.
Débora Diniz representa muito bem o relativismo moral que impera hoje nos círculos educacionais, resultado de uma pós-modernidade frágil e que faz de conta que defende os direitos humanos.
Primeiro, o pragmatismo que ela advoga sobre o aborto é algo terrível. Imaginar que a discussão sobre o assunto é somente uma questão de saúde pública, é fazer tábula rasa do valor da própria vida. Isso porque, antes da discussão dos aspectos da saúde pública, a vida (do feto) deve ser defendida em primeiro plano. Querer descriminalizar o aborto simplesmente porque aquelas que se submetem às cirurgias em hospitais clandestinos correm risco de vida é - em verdade - uma forma de remover o ponto de discussão. Ora, a grande maioria das mulheres que se submetem ao aborto são na verdade adolescentes, que praticaram sexo irresponsável e não querem arcar com “as consequencias” de criar um filho. Portanto, se se estão preocupados com os riscos das cirurgias clandestinas porque não propõem campanhas de conscientização sobre a própria sexualidade, de forma a ser evitar tanto os abortos bem como os “filhos indesejados”, que crescem sem estrutura familiar.
Aliás, causa-me medo a declaração da entrevistada ao dizer que: “O risco não está no aborto como um ato médico, mas na ilegalidade do aborto. Elas passam a ser criminosas por resistirem à imposição do Estado em serem mães contra a vontade”. Como assim, mães contra a vontade? A pessoa foi lá, praticou o sexo irresponsável e não quer ser mãe contra a sua vontade? E o que me dizem do feto ser morto sem a sua própria vontade? (lembremos que o aborto fruto de gravidez de estrupro não é crime – art. 128, II, CP).
Segundo, a afirmação de que “não é o tema do aborto e a saúde das mulheres o que está sendo discutido, mas se as plataformas religiosas devem regular ou não a sexualidade e a reprodução das mulheres” é, pra mim, uma tentativa clara de recusar a manifestação pública dos chamados “religiosos”. Ora, Estado laico não é Estado antiteísta. Desse modo, a manifestação dos religosos, assim como dos ateus, agnósticos e/ou céticos é algo que não deve ser relegado, até porque, em uma democracia, todos têm o direito de manifestar o seu pensamento. Do contrário, voltaremos aos tempos antigos…. Pior do que a imposição de uma maioria, é a ditadura de uma minoria…
A revista Época também traz nessa semana como matéria de capa o título “Deus entrou na eleição”, em que debate sobre esse mesmo tema. Eis um trecho da reportagem:
“Agora, atônito, o mundo político discute que tipo de efeito a discussão sobre valores religiosos terá sobre a votação de 31 de outubro. E como ela afetará o Brasil no futuro. Tradicionalmente, o cenário político brasileiro tem sido dominado por temas de fundo econômico – como inflação, desemprego, previdência e salário mínimo – ou social – como pobreza, segurança, educação e saúde. Mas a elevação do padrão de vida dos pobres e a superação das necessidades elementares de sobrevivência podem ter começado a abrir espaço para aquilo que, em democracias mais maduras, é conhecido como “agenda de valores”. Ela reúne temas como fé, aborto, eutanásia, ensino religioso, casamento entre homossexuais ou pesquisas com manipulação genética. “Ninguém mais vai se eleger para um cargo executivo facilmente com um programa que prevê a legalização do aborto”, afirma Ary Oro, estudioso de religião e política da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. “É impossível ignorar a força numérica, demográfica e eleitoral da religião.”
De fato, o que se percebe neste momento não é simplesmente a influência da religião da política, mas sim um debate mais maduro, com temas que envolvem fé, aborto, eutanásia, ensino religioso, casamento entre homossexuais ou pesquisas com manipulação genética. Ora, nas eleições presidenciais anteriores o Brasil nunca discutiu nada. O ponto mais importante sempre foi o carisma do candidato. E agora, quando se elege temas como esses, estão querendo mudar o foco da discussão? Ah. Façam-me o favor.
Dona Dilma está tentando se esquivar daquilo que sempre defendeu: ser favorável ao aborto. Quero ver até onde vai a sua habilidade de desmentir o passado e mudar os registros da história.
Como não era para ser diferente, um monte de idiotas instruídos estão agora a questionar a influência da religião na política, como se fosse um tiro na democracia. É o caso da antropóloga Débora Diniz que, em entrevista àColuna 7×7 de Época, dispara contra a influência da religião nestas eleições e questiona o aborto como tema primordial.
Débora Diniz representa muito bem o relativismo moral que impera hoje nos círculos educacionais, resultado de uma pós-modernidade frágil e que faz de conta que defende os direitos humanos.
Primeiro, o pragmatismo que ela advoga sobre o aborto é algo terrível. Imaginar que a discussão sobre o assunto é somente uma questão de saúde pública, é fazer tábula rasa do valor da própria vida. Isso porque, antes da discussão dos aspectos da saúde pública, a vida (do feto) deve ser defendida em primeiro plano. Querer descriminalizar o aborto simplesmente porque aquelas que se submetem às cirurgias em hospitais clandestinos correm risco de vida é - em verdade - uma forma de remover o ponto de discussão. Ora, a grande maioria das mulheres que se submetem ao aborto são na verdade adolescentes, que praticaram sexo irresponsável e não querem arcar com “as consequencias” de criar um filho. Portanto, se se estão preocupados com os riscos das cirurgias clandestinas porque não propõem campanhas de conscientização sobre a própria sexualidade, de forma a ser evitar tanto os abortos bem como os “filhos indesejados”, que crescem sem estrutura familiar.
Aliás, causa-me medo a declaração da entrevistada ao dizer que: “O risco não está no aborto como um ato médico, mas na ilegalidade do aborto. Elas passam a ser criminosas por resistirem à imposição do Estado em serem mães contra a vontade”. Como assim, mães contra a vontade? A pessoa foi lá, praticou o sexo irresponsável e não quer ser mãe contra a sua vontade? E o que me dizem do feto ser morto sem a sua própria vontade? (lembremos que o aborto fruto de gravidez de estrupro não é crime – art. 128, II, CP).
Segundo, a afirmação de que “não é o tema do aborto e a saúde das mulheres o que está sendo discutido, mas se as plataformas religiosas devem regular ou não a sexualidade e a reprodução das mulheres” é, pra mim, uma tentativa clara de recusar a manifestação pública dos chamados “religiosos”. Ora, Estado laico não é Estado antiteísta. Desse modo, a manifestação dos religosos, assim como dos ateus, agnósticos e/ou céticos é algo que não deve ser relegado, até porque, em uma democracia, todos têm o direito de manifestar o seu pensamento. Do contrário, voltaremos aos tempos antigos…. Pior do que a imposição de uma maioria, é a ditadura de uma minoria…
A revista Época também traz nessa semana como matéria de capa o título “Deus entrou na eleição”, em que debate sobre esse mesmo tema. Eis um trecho da reportagem:
“Agora, atônito, o mundo político discute que tipo de efeito a discussão sobre valores religiosos terá sobre a votação de 31 de outubro. E como ela afetará o Brasil no futuro. Tradicionalmente, o cenário político brasileiro tem sido dominado por temas de fundo econômico – como inflação, desemprego, previdência e salário mínimo – ou social – como pobreza, segurança, educação e saúde. Mas a elevação do padrão de vida dos pobres e a superação das necessidades elementares de sobrevivência podem ter começado a abrir espaço para aquilo que, em democracias mais maduras, é conhecido como “agenda de valores”. Ela reúne temas como fé, aborto, eutanásia, ensino religioso, casamento entre homossexuais ou pesquisas com manipulação genética. “Ninguém mais vai se eleger para um cargo executivo facilmente com um programa que prevê a legalização do aborto”, afirma Ary Oro, estudioso de religião e política da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. “É impossível ignorar a força numérica, demográfica e eleitoral da religião.”
De fato, o que se percebe neste momento não é simplesmente a influência da religião da política, mas sim um debate mais maduro, com temas que envolvem fé, aborto, eutanásia, ensino religioso, casamento entre homossexuais ou pesquisas com manipulação genética. Ora, nas eleições presidenciais anteriores o Brasil nunca discutiu nada. O ponto mais importante sempre foi o carisma do candidato. E agora, quando se elege temas como esses, estão querendo mudar o foco da discussão? Ah. Façam-me o favor.
Dona Dilma está tentando se esquivar daquilo que sempre defendeu: ser favorável ao aborto. Quero ver até onde vai a sua habilidade de desmentir o passado e mudar os registros da história.
"Por isso também pode salvar totalmente os que por ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles." Hebreus 7.25
Um filho de Deus ainda pode perder a salvação? Aquele que se torna crente no Senhor Jesus Cristo está selado com o Espírito Santo da promessa, o que é um penhor para o dia da salvação. O Espírito Santo nos conduz a toda a verdade. Uma pessoa que recebeu o Espírito Santo está salva para toda a eternidade. O Senhor Jesus diz em João 10.28 que ninguém tirará Suas ovelhas da Sua mão, e Ele o reafirma no versículo 29: "...e da mão do Pai ninguém pode arrebatar." Mas agora surge a pergunta: e se eu cair em pecado, mesmo na condição maravilhosa de filho de Deus? João responde: "Se, todavia, alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o justo." O renascido está salvo da culpa e do poder do pecado, mas a presença do pecado ainda permanece. A Bíblia adverte insistentemente que podemos perder a ‘segunda bênção’ por desobediência consciente. A ‘primeira bênção’ é a vida eterna, a ‘segunda bênção’ é o galardão que receberemos. Mas essa segunda bênção, a ‘coroa’ ou a ‘herança’, nós só receberemos por meio de um discipulado fiel a Jesus!
domingo, 10 de outubro de 2010
"...Pelo contrário, segundo é santo aquele que vos chamou, tornai-vos santos também vós mesmos em todo vosso procedimento, porque escrito está: Sede santos, porque eu sou santo." 1 Pedro 1.15-16
Por que "Santidade ao Senhor"?
1. Porque Ele é santo! A quem você está seguindo quando segue a Jesus? Ao Santo de Deus! Em nenhuma outra área da vida as possibilidades de pecar são tão numerosas e tão tremendas como no terreno das relações com Deus. Aqui verdade e mentira estão bem próximas uma da outra. Muitos abençoam com a boca, mas com o coração amaldiçoam. Muitos têm a fé, mas não as obras da fé; enquanto outros têm as obras, mas não a fé. A maravilhosa veste sacerdotal de Arão, o chapéu branco, as pedras preciosas sobre seu peito, a lâmina de ouro sobre a sua fronte, sua presença no santuário, tudo isso foi uma manifestação exterior da sua disposição do coração: "Santidade ao Senhor."
2. Porque você é Sua propriedade! Comove o coração o fato de Deus ter repetido tantas vezes em Êxodo 28, v. 1: "...para me oficiarem como sacerdotes"; v. 3: "...para que me ministre o ofício sacerdotal"; v. 4: "...para me oficiarem como sacerdotes"; v. 41: "...para que me oficiem como sacerdotes." Conclui-se daí que esta "Santidade ao Senhor", no sentido mais profundo, é a expressão do amor de Deus: "Você é meu!"
1. Porque Ele é santo! A quem você está seguindo quando segue a Jesus? Ao Santo de Deus! Em nenhuma outra área da vida as possibilidades de pecar são tão numerosas e tão tremendas como no terreno das relações com Deus. Aqui verdade e mentira estão bem próximas uma da outra. Muitos abençoam com a boca, mas com o coração amaldiçoam. Muitos têm a fé, mas não as obras da fé; enquanto outros têm as obras, mas não a fé. A maravilhosa veste sacerdotal de Arão, o chapéu branco, as pedras preciosas sobre seu peito, a lâmina de ouro sobre a sua fronte, sua presença no santuário, tudo isso foi uma manifestação exterior da sua disposição do coração: "Santidade ao Senhor."
2. Porque você é Sua propriedade! Comove o coração o fato de Deus ter repetido tantas vezes em Êxodo 28, v. 1: "...para me oficiarem como sacerdotes"; v. 3: "...para que me ministre o ofício sacerdotal"; v. 4: "...para me oficiarem como sacerdotes"; v. 41: "...para que me oficiem como sacerdotes." Conclui-se daí que esta "Santidade ao Senhor", no sentido mais profundo, é a expressão do amor de Deus: "Você é meu!"
sábado, 9 de outubro de 2010
Religião, aborto e política
Pois então. Depois do resultado do primeiro turno das eleições presidenciais (jogando para o segundo turno a disputa) uma certa polêmica emergiu: a influência da religião na política. É que como ficou evidente, a candidata do PT Dilma Roussef viu escorregar pelos seus dedos o sonho de sagrar-se vencedora já no dia 03 de outubro, em razão de um bombardeio acerca do seu posicionamento sobre o aborto, graças às denúncias feitas pelos chamados “religiosos”.
Como não era para ser diferente, um monte de idiotas instruídos estão agora a questionar a influência da religião na política, como se fosse um tiro na democracia. É o caso da antropóloga Débora Diniz que, em entrevista à Coluna 7×7 de Época, dispara contra a influência da religião nestas eleições e questiona o aborto como tema primordial.
Débora Diniz representa muito bem o relativismo moral que impera hoje nos círculos educacionais, resultado de uma pós-modernidade frágil e que faz de conta que defende os direitos humanos.
Primeiro, o pragmatismo que ela advoga sobre o aborto é algo terrível. Imaginar que a discussão sobre o assunto é somente uma questão de saúde pública, é fazer tábula rasa do valor da própria vida. Isso porque, antes da discussão dos aspectos da saúde pública, a vida (do feto) deve ser defendida em primeiro plano. Querer descriminalizar o aborto simplesmente porque aquelas que se submetem às cirurgias em hospitais clandestinos correm risco de vida é - em verdade - uma forma de remover o ponto de discussão. Ora, a grande maioria das mulheres que se submetem ao aborto são na verdade adolescentes, que praticaram sexo irresponsável e não querem arcar com “as consequencias” de criar um filho. Portanto, se se estão preocupados com os riscos das cirurgias clandestinas porque não propõem campanhas de conscientização sobre a própria sexualidade, de forma a ser evitar tanto os abortos bem como os “filhos indesejados”, que crescem sem estrutura familiar.
Aliás, causa-me medo a declaração da entrevistada ao dizer que: “O risco não está no aborto como um ato médico, mas na ilegalidade do aborto. Elas passam a ser criminosas por resistirem à imposição do Estado em serem mães contra a vontade”. Como assim, mães contra a vontade? A pessoa foi lá, praticou o sexo irresponsável e não quer ser mãe contra a sua vontade? E o que me dizem do feto ser morto sem a sua própria vontade? (lembremos que o aborto fruto de gravidez de estrupro não é crime – art. 128, II, CP).
Segundo, a afirmação de que “não é o tema do aborto e a saúde das mulheres o que está sendo discutido, mas se as plataformas religiosas devem regular ou não a sexualidade e a reprodução das mulheres” é, pra mim, uma tentativa clara de recusar a manifestação pública dos chamados “religiosos”. Ora, Estado laico não é Estado antiteísta. Desse modo, a manifestação dos religosos, assim como dos ateus, agnósticos e/ou céticos é algo que não deve ser relegado, até porque, em uma democracia, todos têm o direito de manifestar o seu pensamento. Do contrário, voltaremos aos tempos antigos…. Pior do que a imposição de uma maioria, é a ditadura de uma minoria…
Asneiras idênticas foram ditas por Ruth Aquino.
A revista Época também traz nessa semana como matéria de capa o título “Deus entrou na eleição”, em que debate sobre esse mesmo tema. Eis um trecho da reportagem:
“Agora, atônito, o mundo político discute que tipo de efeito a discussão sobre valores religiosos terá sobre a votação de 31 de outubro. E como ela afetará o Brasil no futuro. Tradicionalmente, o cenário político brasileiro tem sido dominado por temas de fundo econômico – como inflação, desemprego, previdência e salário mínimo – ou social – como pobreza, segurança, educação e saúde. Mas a elevação do padrão de vida dos pobres e a superação das necessidades elementares de sobrevivência podem ter começado a abrir espaço para aquilo que, em democracias mais maduras, é conhecido como “agenda de valores”. Ela reúne temas como fé, aborto, eutanásia, ensino religioso, casamento entre homossexuais ou pesquisas com manipulação genética. “Ninguém mais vai se eleger para um cargo executivo facilmente com um programa que prevê a legalização do aborto”, afirma Ary Oro, estudioso de religião e política da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. “É impossível ignorar a força numérica, demográfica e eleitoral da religião.”
De fato, o que se percebe neste momento não é simplesmente a influência da religião da política, mas sim um debate mais maduro, com temas que envolvem fé, aborto, eutanásia, ensino religioso, casamento entre homossexuais ou pesquisas com manipulação genética. Ora, nas eleições presidenciais anteriores o Brasil nunca discutiu nada. O ponto mais importante sempre foi o carisma do candidato. E agora, quando se elege temas como esses estão querendo mudar o foco da discussão?
Ah. Façam-me o favor.
Dona Dilma tá tentando se esquivar daquilo que sempre defendeu: ser favorável ao aborto. Quero ver até onde vai a sua habilidade de desmentir o passado e mudar os registros da história.
Como não era para ser diferente, um monte de idiotas instruídos estão agora a questionar a influência da religião na política, como se fosse um tiro na democracia. É o caso da antropóloga Débora Diniz que, em entrevista à Coluna 7×7 de Época, dispara contra a influência da religião nestas eleições e questiona o aborto como tema primordial.
Débora Diniz representa muito bem o relativismo moral que impera hoje nos círculos educacionais, resultado de uma pós-modernidade frágil e que faz de conta que defende os direitos humanos.
Primeiro, o pragmatismo que ela advoga sobre o aborto é algo terrível. Imaginar que a discussão sobre o assunto é somente uma questão de saúde pública, é fazer tábula rasa do valor da própria vida. Isso porque, antes da discussão dos aspectos da saúde pública, a vida (do feto) deve ser defendida em primeiro plano. Querer descriminalizar o aborto simplesmente porque aquelas que se submetem às cirurgias em hospitais clandestinos correm risco de vida é - em verdade - uma forma de remover o ponto de discussão. Ora, a grande maioria das mulheres que se submetem ao aborto são na verdade adolescentes, que praticaram sexo irresponsável e não querem arcar com “as consequencias” de criar um filho. Portanto, se se estão preocupados com os riscos das cirurgias clandestinas porque não propõem campanhas de conscientização sobre a própria sexualidade, de forma a ser evitar tanto os abortos bem como os “filhos indesejados”, que crescem sem estrutura familiar.
Aliás, causa-me medo a declaração da entrevistada ao dizer que: “O risco não está no aborto como um ato médico, mas na ilegalidade do aborto. Elas passam a ser criminosas por resistirem à imposição do Estado em serem mães contra a vontade”. Como assim, mães contra a vontade? A pessoa foi lá, praticou o sexo irresponsável e não quer ser mãe contra a sua vontade? E o que me dizem do feto ser morto sem a sua própria vontade? (lembremos que o aborto fruto de gravidez de estrupro não é crime – art. 128, II, CP).
Segundo, a afirmação de que “não é o tema do aborto e a saúde das mulheres o que está sendo discutido, mas se as plataformas religiosas devem regular ou não a sexualidade e a reprodução das mulheres” é, pra mim, uma tentativa clara de recusar a manifestação pública dos chamados “religiosos”. Ora, Estado laico não é Estado antiteísta. Desse modo, a manifestação dos religosos, assim como dos ateus, agnósticos e/ou céticos é algo que não deve ser relegado, até porque, em uma democracia, todos têm o direito de manifestar o seu pensamento. Do contrário, voltaremos aos tempos antigos…. Pior do que a imposição de uma maioria, é a ditadura de uma minoria…
Asneiras idênticas foram ditas por Ruth Aquino.
A revista Época também traz nessa semana como matéria de capa o título “Deus entrou na eleição”, em que debate sobre esse mesmo tema. Eis um trecho da reportagem:
“Agora, atônito, o mundo político discute que tipo de efeito a discussão sobre valores religiosos terá sobre a votação de 31 de outubro. E como ela afetará o Brasil no futuro. Tradicionalmente, o cenário político brasileiro tem sido dominado por temas de fundo econômico – como inflação, desemprego, previdência e salário mínimo – ou social – como pobreza, segurança, educação e saúde. Mas a elevação do padrão de vida dos pobres e a superação das necessidades elementares de sobrevivência podem ter começado a abrir espaço para aquilo que, em democracias mais maduras, é conhecido como “agenda de valores”. Ela reúne temas como fé, aborto, eutanásia, ensino religioso, casamento entre homossexuais ou pesquisas com manipulação genética. “Ninguém mais vai se eleger para um cargo executivo facilmente com um programa que prevê a legalização do aborto”, afirma Ary Oro, estudioso de religião e política da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. “É impossível ignorar a força numérica, demográfica e eleitoral da religião.”
De fato, o que se percebe neste momento não é simplesmente a influência da religião da política, mas sim um debate mais maduro, com temas que envolvem fé, aborto, eutanásia, ensino religioso, casamento entre homossexuais ou pesquisas com manipulação genética. Ora, nas eleições presidenciais anteriores o Brasil nunca discutiu nada. O ponto mais importante sempre foi o carisma do candidato. E agora, quando se elege temas como esses estão querendo mudar o foco da discussão?
Ah. Façam-me o favor.
Dona Dilma tá tentando se esquivar daquilo que sempre defendeu: ser favorável ao aborto. Quero ver até onde vai a sua habilidade de desmentir o passado e mudar os registros da história.
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
"Porque não faço o bem que prefiro, mas o mal que não quero, esse faço." Romanos 7.19
Essa não é a sua imagem? Você gostaria de vencer sua ira, seus vícios obscuros, seus pecados, mas não obtém vitória? Por que não? Porque sua entrega não é completa. "Sim", você diz, "bem que eu gostaria de viver totalmente para Jesus, mas não tenho forças." Deus não espera força da sua parte, pelo contrário. Se você segue a Jesus, não se tornará forte de repente, mas continuará tão fraco como era antes. Mas mesmo assim é possível ter uma vida vitoriosa, pois a vitória do Senhor Jesus na cruz do Calvário é uma realidade. Lá na cruz, Ele exclamou: "Está consumado!" Mas será que então, no momento em que você se decidir por Jesus, de repente você se tornará forte para vencer? Não, isso também não. Você continuará tão fraco como antes, e até se tornará mais fraco ainda. Mas por meio da sua decisão consciente você libera uma força que não tem em si mesmo, mas que está à sua disposição. Após o seu sim total a Jesus fica à sua disposição todo o poder vitorioso de Jesus. Não olhe agora para os seus pecados, não olhe para a sua fraqueza. Deus sabe tudo! Ele sabe que tipo de criaturas somos. Também não olhe para as preocupações que pesam em seu coração, mas lance-se nos braços fortes de Jesus!
terça-feira, 5 de outubro de 2010
Os pastores e a sua relação com o sermão.
Freqüentemente ouvimos alguns pregadores afirmando que Deus mudou seu sermão na ultima hora. Claro que Deus pode fazer o que quiser, até porque, ele é Senhor e Soberano sobre nossas vidas. Entretanto, acredito que os que comumente fazem isto, demonstram não ter efetivamente se preparado para o culto, isto porque, se assim tivessem, teriam sido instruídos pelo Senhor quanto o sermão a ser pregado.
Diferentemente de muitos pastores do nosso tempo, o reformador francês João Calvino se preparava com afinco para pregar a Palavra de Deus. Calvino tratava de tal responsabilidade com muita seriedade. Ele pregava duas vezes a cada domingo e, em semanas alternadas, todos os dias da semana também. Isto soma a algo perto de 300 sermões ao ano, um total espantoso, especialmente quando alguém se lembra que ele também ensinava quase todo dia na Academia de Genebra.
Calvino via a pregação do evangelho como o centro da vida e obra da igreja. Ele cria que a pregação era central na igreja porque ela era o modo de Deus salvar o Seu povo, até o ponto dele se considerar também um ouvinte: "Quando eu subo ao púlpito não é para ensinar os outros somente. Eu não me retiro aparte, visto que eu devo ser um estudante, e a Palavra que procede da minha boca deve servir para mim assim como para você, ou ela será o pior para mim. "
Para o reformador a pregação da Palavra era um meio de graça para o povo de Deus - “Quando nos reunimos em nome de Deus”, ele dizia, “não é para ouvir meros cânticos" (diferentemente da nossa geração que valoriza extravagantemente o momento de louvor). Para Calvino, os que desenvolviam tais práticas se alimentavam exclusivamente de vento. Além disso, Calvino cria que a pregação deveria ser “sem exibição”, para que o povo de Deus pudesse reconhecer nela a Palavra de Deus e para que o próprio Deus, e não o pregador pudesse ser honrado e obedecido.
Caro leitor, em dias tenebrosos como os nossos, mais do que nunca necessitamos de pastores como o reformador João Cavino que com afinco se dedicava ao nobre oficio de pregar a Palavra de Deus.
Que Deus tenha misericórdia de nossa geração.
Pense nisso!
Diferentemente de muitos pastores do nosso tempo, o reformador francês João Calvino se preparava com afinco para pregar a Palavra de Deus. Calvino tratava de tal responsabilidade com muita seriedade. Ele pregava duas vezes a cada domingo e, em semanas alternadas, todos os dias da semana também. Isto soma a algo perto de 300 sermões ao ano, um total espantoso, especialmente quando alguém se lembra que ele também ensinava quase todo dia na Academia de Genebra.
Calvino via a pregação do evangelho como o centro da vida e obra da igreja. Ele cria que a pregação era central na igreja porque ela era o modo de Deus salvar o Seu povo, até o ponto dele se considerar também um ouvinte: "Quando eu subo ao púlpito não é para ensinar os outros somente. Eu não me retiro aparte, visto que eu devo ser um estudante, e a Palavra que procede da minha boca deve servir para mim assim como para você, ou ela será o pior para mim. "
Para o reformador a pregação da Palavra era um meio de graça para o povo de Deus - “Quando nos reunimos em nome de Deus”, ele dizia, “não é para ouvir meros cânticos" (diferentemente da nossa geração que valoriza extravagantemente o momento de louvor). Para Calvino, os que desenvolviam tais práticas se alimentavam exclusivamente de vento. Além disso, Calvino cria que a pregação deveria ser “sem exibição”, para que o povo de Deus pudesse reconhecer nela a Palavra de Deus e para que o próprio Deus, e não o pregador pudesse ser honrado e obedecido.
Caro leitor, em dias tenebrosos como os nossos, mais do que nunca necessitamos de pastores como o reformador João Cavino que com afinco se dedicava ao nobre oficio de pregar a Palavra de Deus.
Que Deus tenha misericórdia de nossa geração.
Pense nisso!
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
A vida que eles querem levar
"Eu quero levar uma vida moderninha..."
Não sou muito do tipo que utilizaria uma música do "Ultraje a Rigor" para ilustrar um artigo neste blog. Mas quando eu era guri essa música tocava nas rádios e de certa forma sintetizava o pensamento "moderninho" (isso lá nos anos de 1980).
O que pensam os "crentes" que não seguem a Cristo, não seguem a Palavra, não seguem a doutrina mas apenas seus caídos, sórdidos e humanistas corações e mentes? Como é a vida que eles querem levar? Um vida moderninha.
Em absoluto não sou um puritano. Apesar de spurgeonista, se Spurgeon levantasse da cova e lêsse este texto me chamaria de herege (a começar por usar Ultraje a Rigor num texto de crítica cristã).
Não penso que devemos suprimir a tecnologia dos cultos nem algumas mudanças liturgicas, se estas não comprometam a Palavra.
Acontece que como todo homem não regenerado, e na igreja está cheio de gente não regenerada (Igreja é diferente de igreja, ok?), dar uma mão é emprestar o braço.
Lembro quando nenhuma igreja pentecostal permitia o uso de calça por mulheres. Criticavam os reformados que permitiam que suas mulheres se "vestissem como homens". Passou-se umas duas décadas mais ou menos, desde que as primeiras congregações pentecas abriram precedente. A calça virou bermuda, a bermuda shortinho e o shortinho deu lugar novamente à saia... a mini saia. Elas não se vestem como homens, mas como prostitutas. Maquiagem então... o Bozo em seus melhores dias gastava menos batom.
Quanto aos homens então... hahaha... foi liberarem a TV, e só Deus sabe o que vêem na madrugada, o que certamente não é o programa Vitória em Cristo.
A igreja decidiu viver uma vida moderninha. As coisas do mundo foram adaptadas à igreja, para isso apenas acrescentou-se o adjetivo "Gospel". Funk gospel, lambada gospel, axé gospel, motel gospel, festa à fantasia gospel, nudismo gospel etc... acha que exagerei... procure no Google e vê se você não acha tudo que citei acima (literalmente tudo) e um pouco mais... muito mais.
Acontece que assim como o Roger da Ultraje se mordia de ciúme, esses crentes hoje se mordem por viverem uma vida devassa e afastada de Deus. Direcionam seu ódio contra aqueles que criticam suas vidas mundanas e julgam-se portadores de uma nova verdade, uma nova visão, um novo "mover"... besteira... são é bem conscientes do caminho de perdição que trilham.
Não precisamos querer viver uma vida moderninha. Precisamos viver um Evangelho verdadeiro... ainda que ele pareça muito old style. Pois não é o mundo nosso padrão. Mas a Palavra.
***
Daniel Clós Cesar é desenhista, spurgeonista de 5 pontos e colaborador do Púlpito Cristão
Não sou muito do tipo que utilizaria uma música do "Ultraje a Rigor" para ilustrar um artigo neste blog. Mas quando eu era guri essa música tocava nas rádios e de certa forma sintetizava o pensamento "moderninho" (isso lá nos anos de 1980).
O que pensam os "crentes" que não seguem a Cristo, não seguem a Palavra, não seguem a doutrina mas apenas seus caídos, sórdidos e humanistas corações e mentes? Como é a vida que eles querem levar? Um vida moderninha.
Em absoluto não sou um puritano. Apesar de spurgeonista, se Spurgeon levantasse da cova e lêsse este texto me chamaria de herege (a começar por usar Ultraje a Rigor num texto de crítica cristã).
Não penso que devemos suprimir a tecnologia dos cultos nem algumas mudanças liturgicas, se estas não comprometam a Palavra.
Acontece que como todo homem não regenerado, e na igreja está cheio de gente não regenerada (Igreja é diferente de igreja, ok?), dar uma mão é emprestar o braço.
Lembro quando nenhuma igreja pentecostal permitia o uso de calça por mulheres. Criticavam os reformados que permitiam que suas mulheres se "vestissem como homens". Passou-se umas duas décadas mais ou menos, desde que as primeiras congregações pentecas abriram precedente. A calça virou bermuda, a bermuda shortinho e o shortinho deu lugar novamente à saia... a mini saia. Elas não se vestem como homens, mas como prostitutas. Maquiagem então... o Bozo em seus melhores dias gastava menos batom.
Quanto aos homens então... hahaha... foi liberarem a TV, e só Deus sabe o que vêem na madrugada, o que certamente não é o programa Vitória em Cristo.
A igreja decidiu viver uma vida moderninha. As coisas do mundo foram adaptadas à igreja, para isso apenas acrescentou-se o adjetivo "Gospel". Funk gospel, lambada gospel, axé gospel, motel gospel, festa à fantasia gospel, nudismo gospel etc... acha que exagerei... procure no Google e vê se você não acha tudo que citei acima (literalmente tudo) e um pouco mais... muito mais.
Acontece que assim como o Roger da Ultraje se mordia de ciúme, esses crentes hoje se mordem por viverem uma vida devassa e afastada de Deus. Direcionam seu ódio contra aqueles que criticam suas vidas mundanas e julgam-se portadores de uma nova verdade, uma nova visão, um novo "mover"... besteira... são é bem conscientes do caminho de perdição que trilham.
Não precisamos querer viver uma vida moderninha. Precisamos viver um Evangelho verdadeiro... ainda que ele pareça muito old style. Pois não é o mundo nosso padrão. Mas a Palavra.
***
Daniel Clós Cesar é desenhista, spurgeonista de 5 pontos e colaborador do Púlpito Cristão
domingo, 3 de outubro de 2010
Motivos porque eu não voto em Dilma Rousseff
Como todo cidadão brasileiro tenho me inquietado com os rumos da nação. Hoje, o Brasil elegerá o próximo presidente da república que nos governará pelos próximos quatro anos. Dentre os canditados a presidência, confesso que um deles me preocupa, a Sra. Dilma Rouseff. Na verdade, Dilma não possui preparo e qualificação suficiente para excercer o cargo mais importante do Brasil, isto sem falar que ela possui um temperamento autoritário, que segundo o presidente Lula, a levava a maltratar os ministros brasileiros. Junta-se a isso o fato de que Dilma nunca foi eleita para nenhum mandato público, nem tampouco, ocupou um cargo de peso, como o de governadora ou prefeita, portanto, não tem experiência politico-administrativa relevante.
O passado de terrorista não a recomenda, ela tem o hábito de mentir e não tem muito apreço pelo estado de direito e pelas leis, basta ver a campanha antecipada ilegal que protagonizou. Para piorar a situação, Dilma recebeu apoio do presidente Hugo Chávez. Há pouco o ditador venezuelano afirmou que quer a vitória de Dilma Rousseff nas eleições presidenciais do Brasil, porque ela é sua "amiga" e os dois tem "muita empatia". A mesma empatia e amizade que ele tem com Ahmadinejad e os irmãos Castro.
Caro leitor, Dilma me dá medo. Confesso que só de pensar na possibilidade desta senhora vir a ser eleita presidente do Brasil, meu coração se angustia.
Que Deus ilumine o povo brasileiro e nos conceda sabedoria na escolha do dirigente desta nação.
Pense nisso!
O passado de terrorista não a recomenda, ela tem o hábito de mentir e não tem muito apreço pelo estado de direito e pelas leis, basta ver a campanha antecipada ilegal que protagonizou. Para piorar a situação, Dilma recebeu apoio do presidente Hugo Chávez. Há pouco o ditador venezuelano afirmou que quer a vitória de Dilma Rousseff nas eleições presidenciais do Brasil, porque ela é sua "amiga" e os dois tem "muita empatia". A mesma empatia e amizade que ele tem com Ahmadinejad e os irmãos Castro.
Caro leitor, Dilma me dá medo. Confesso que só de pensar na possibilidade desta senhora vir a ser eleita presidente do Brasil, meu coração se angustia.
Que Deus ilumine o povo brasileiro e nos conceda sabedoria na escolha do dirigente desta nação.
Pense nisso!
“Minha candidatura nasceu do coração de Deus”. Então, tá!
Aproxima-se o dia das Eleições e só de uma coisa tenho certeza: mais uma vez a vitória será da democracia. Louvo a Deus por vivermos num país democrático, no qual professamos nossas crenças religiosas livremente, não precisamos morrer ou ser presos por possuir e pregar a Bíblia e, claro, podemos escolher nossos governantes por meio do voto. Não quero entrar aqui no mérito do lado sujo dessa história – inclua-se aí a venda e compra de votos, o voto de cabresto, o coronelismo ainda vigente em algumas regiões do país e outras mazelas da nossa política –, mas quero comentar algo que tem me chateado de ouvir, vindo de candidatos ditos evangélicos. Trata-se da frase abusivamente usada “Minha candidatura nasceu do coração de Deus”.
Por mais que eu queira ser simpático à candidatura dos irmãos que corajosamente dão a cara à tapa em busca de um lugar ao Sol no disputadíssimo metiê público, torço o nariz quando ouço a referida máxima. De duas uma: ou grande parte das campanhas de evangélicos “nasceu do coração de Deus” (mas fica difícil crer, a julgar por uns e outros caras-de-pau que estampam cartazes por aí), ou tem gente usando cinicamente o nome do Senhor em vão.
Talvez um irritado leitor possa indagar-me: “E quem é você para dizer que essa ou aquela candidatura não nasceu do coração de Deus?” Mansamente eu responderia: “Meu amado(a), porque eu tenho cérebro e tento fazer bom uso dele”. Gente, não estou dizendo que não haja entre os candidatos cristãos (incluindo-se alguns pastores) aqueles que estejam seguindo uma autêntica direção do Senhor. O que eu não consigo engolir é esse evangeliquês desmedido, essa postura apelativa para engabelar os crentes. Por que não dizer simplesmente: “Sou candidato porque tenho tais e tais propostas; Porque vou me posicionar contra o aborto, contra o casamento homossexual (aliás, muitos preferem silenciar-se sobre esses temas, para não ferir possíveis eleitores da oposição); ou “Porque me sinto preparado para a vida pública, com honestidade, moral e competência comprovados...” Enfim, por que essa história de dizer que a candidatura “nasceu do coração de Deus”?
Ok, consideremos então que determinada candidatura foi mesmo uma revelação do Senhor, o que justificaria, claro, o uso da frase. A pergunta que faço é: Será que, além da revelação, Deus autorizou o suposto escolhido a usá-Lo como cabo eleitoral ou, em maior escala, padrinho de campanha. Ora, se é Deus que está avalizando, quem sou eu, insignificante cristão, para não votar no camarada?
Amados(as), na hora de votar, escolha consciente. Avalie, analise propostas, não se deixe levar por influências e, principalmente, movido pelo inconsciente coletivo. Vote em alguém que você confie, que você acredita, que possa representar bem os seus ideais. Valores cristãos e temor a Deus são, sem dúvida, são bons requisitos, mas não bastam. Precisa ter vocação para a vida pública, ter preparo para desempenhar esse papel e, sobretudo, ser sincero.
O que lasca é saber que palanques e igrejas estão cheios de ótimos atores. Mas, como diz a Palavra: “...nada há encoberto que não haja de ser descoberto; nem oculto, que não haja de ser sabido (Lucas 12:2)”.
A alma do negócio está em alta no meio Evangélico
Chega a ser cômico a atitude de certos líderes religiosos e pregadores que usam de jogada de marketing para se auto-promover, usando, claro, a máscara de “homens de Deus propagando o Evangelho”. Seria como dizer que Jesus precisa de propaganda para que vidas sejam alcançadas por Ele, ou que uma forcinha publicitária é sempre bem-vinda em nome “do Reino”.
Um exemplo que me deixa com a pulga atrás da orelha: pregador itinerante, que percorre o país com sermões pré-fabricados, cartazes e DVDs embaixo do braço, negociando seus shows de fogo (estranho). Fui testemunha ocular de um certo pastor dessa linha, que ao final do culto, depois de “ministrar” piadinhas acompanhadas de trejeitos teatrais durante meia-hora, se posicionou na saída para vender seus produtos sem o menor constrangimento. “Não esqueçam de fazer a feira”, bradava para os irmãos que saíam e, ao mesmo tempo, eram constrangidos a levar um de seus DVDs “ungidos”.
Não pensem que estou pondo no mesmo saco todos os pregadores itinerantes. Não é isso. Apenas chamo a atenção dos crentes pensantes para que avaliem a postura dessas pessoas. É pelo fruto que se conhece a árvore. Acho estranho, por exemplo, líderes sem igreja ou que se auto-proclamam profetas com certo ar de soberba; pastores sem cobertura espiritual; ou pregadores que mais parecem comediantes do tipo stand-up.
Certa vez, um irmão relatou-me ter sido testemunha de um episódio protagonizado por um pregador que, ao fim da mensagem, “profetizou”: “Deus está me revelando que as 40 primeiras pessoas que comprarem o meu DVD vão receber uma bênção especial”. Fala sério?!
Noutra situação tive o desprazer de testemunhar um pastor “brincar”, ao ser convidado para orar pelos dízimos e pelas ofertas, pedindo que os irmãos ficassem de pé e que “dessa forma ficava mais fácil de tirar a carteira do bolso”. Brincadeira ou não, foi de péssimo gosto, do tipo que incentiva qualquer descrente a sair da igreja e nunca mais voltar. Na mesma linha, vi (ninguém me contou) um certo pregador famoso (e adepto de suspensórios) pronunciar, durante um grande evento a céu aberto, a seguinte pérola: “E aí, gostaram? Pois aqui é como num restaurante, primeiro a gente se alimenta, depois tem de pagar a conta”.
Meu pastor conta como sendo história verídica o caso de uma igreja que afixou na porta o seguinte cartaz: “Aqui o dízimo é só 7%”. E aqueles anúncios que dão ordens a Deus? Esses são ótimos: “A cruzada vai ser do fogo: Deus vai curar, Deus vai operar, Deus vai abençoar, Deus vai fazer isso e aquilo outro”... Só faltam dizer “...e aí Dele se não fizer o que eu estou dizendo para Ele fazer”.
Em meio à onda de marketing que vem impregnando o Evangelho país afora, oro pela preservação da Palavra pura e simples; pelo fortalecimento de igrejas sérias e comprometidas com a verdade de Jesus; por pregadores que não se vendam aos apelos de Mamon; por missionários genuínos (e louvo a Deus porque há muitos espalhados pelo mundo), cheios da graça, incorruptíveis, firmados na Rocha Eterna. Vibro quando vejo um pregador falar com humildade e graça, cristrocentrando seu sermão na mensagem da cruz, do sangue, da graça, do arrependimento, da mudança, da salvação em Jesus.
Logo, a meu ver, propaganda e Evangelho têm pontos que muito se distanciam. A primeira é a alma do negócio. O segundo, jamais pode ser encarado como um negócio. A primeira existe para estimular o consumo, com apelos de imagem e mensagens sugestivas. O segundo, não nasceu para ser consumido, mas vivido, sendo o eixo principal das igrejas (como organismos e não como organizações) que remam contra a maré deste mundo. Amém.
***
Clóvis Cabalau é jornalista, chargista e abre os olhos dos crentes com suas publicaçoes no Púlpito Cristão
Um exemplo que me deixa com a pulga atrás da orelha: pregador itinerante, que percorre o país com sermões pré-fabricados, cartazes e DVDs embaixo do braço, negociando seus shows de fogo (estranho). Fui testemunha ocular de um certo pastor dessa linha, que ao final do culto, depois de “ministrar” piadinhas acompanhadas de trejeitos teatrais durante meia-hora, se posicionou na saída para vender seus produtos sem o menor constrangimento. “Não esqueçam de fazer a feira”, bradava para os irmãos que saíam e, ao mesmo tempo, eram constrangidos a levar um de seus DVDs “ungidos”.
Não pensem que estou pondo no mesmo saco todos os pregadores itinerantes. Não é isso. Apenas chamo a atenção dos crentes pensantes para que avaliem a postura dessas pessoas. É pelo fruto que se conhece a árvore. Acho estranho, por exemplo, líderes sem igreja ou que se auto-proclamam profetas com certo ar de soberba; pastores sem cobertura espiritual; ou pregadores que mais parecem comediantes do tipo stand-up.
Certa vez, um irmão relatou-me ter sido testemunha de um episódio protagonizado por um pregador que, ao fim da mensagem, “profetizou”: “Deus está me revelando que as 40 primeiras pessoas que comprarem o meu DVD vão receber uma bênção especial”. Fala sério?!
Noutra situação tive o desprazer de testemunhar um pastor “brincar”, ao ser convidado para orar pelos dízimos e pelas ofertas, pedindo que os irmãos ficassem de pé e que “dessa forma ficava mais fácil de tirar a carteira do bolso”. Brincadeira ou não, foi de péssimo gosto, do tipo que incentiva qualquer descrente a sair da igreja e nunca mais voltar. Na mesma linha, vi (ninguém me contou) um certo pregador famoso (e adepto de suspensórios) pronunciar, durante um grande evento a céu aberto, a seguinte pérola: “E aí, gostaram? Pois aqui é como num restaurante, primeiro a gente se alimenta, depois tem de pagar a conta”.
Meu pastor conta como sendo história verídica o caso de uma igreja que afixou na porta o seguinte cartaz: “Aqui o dízimo é só 7%”. E aqueles anúncios que dão ordens a Deus? Esses são ótimos: “A cruzada vai ser do fogo: Deus vai curar, Deus vai operar, Deus vai abençoar, Deus vai fazer isso e aquilo outro”... Só faltam dizer “...e aí Dele se não fizer o que eu estou dizendo para Ele fazer”.
Em meio à onda de marketing que vem impregnando o Evangelho país afora, oro pela preservação da Palavra pura e simples; pelo fortalecimento de igrejas sérias e comprometidas com a verdade de Jesus; por pregadores que não se vendam aos apelos de Mamon; por missionários genuínos (e louvo a Deus porque há muitos espalhados pelo mundo), cheios da graça, incorruptíveis, firmados na Rocha Eterna. Vibro quando vejo um pregador falar com humildade e graça, cristrocentrando seu sermão na mensagem da cruz, do sangue, da graça, do arrependimento, da mudança, da salvação em Jesus.
Logo, a meu ver, propaganda e Evangelho têm pontos que muito se distanciam. A primeira é a alma do negócio. O segundo, jamais pode ser encarado como um negócio. A primeira existe para estimular o consumo, com apelos de imagem e mensagens sugestivas. O segundo, não nasceu para ser consumido, mas vivido, sendo o eixo principal das igrejas (como organismos e não como organizações) que remam contra a maré deste mundo. Amém.
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Clóvis Cabalau é jornalista, chargista e abre os olhos dos crentes com suas publicaçoes no Púlpito Cristão
sábado, 2 de outubro de 2010
Vamos analisar e um assunto da máxima importância, que é a crescente popularidade de um fenômeno que pode ser chamado de possessão espiritual voluntária ou "canalização". Os canalizadores afirmam que um espírito entra realmente em seus corpos e "guia" ou transmite mensagens através deles. A questão-chave é esta: quem ou o que são exatamente esses espíritos-guias?
Muitas idéias, algumas até bem estranhas, têm sido consideradas. Serão eles alucinações dos mentalmente instáveis, como dizem os médicos? Fazem parte da mente inconsciente que todos temos, de acordo com alguns psicólogos? Ou são criaturas do futuro, ou ainda, procedentes de civilizações espaciais distantes, como tem sido afirmado por certos cientistas? Serão reflexos de um aspecto divino do homem – um Eu "maior" que está agora surgindo como parte de um salto grandioso na evolução espiritual da humanidade, segundo alguns líderes religiosos? Serão seres espirituais genuínos, tais como "anjos", ou mortos, ou os "deuses" e espíritos da natureza de várias tradições religiosas, como dizem os canalizadores?
Ou serão uma categoria inteiramente diferente de "seres" – os demônios mencionados na Bíblia?
O ponto de vista bíblico raramente é examinado pelos estudiosos dos fenômenos psíquicos. O parapsicólogo (pessoa que estuda "cientificamente" o mundo oculto) Alan Gauld se recusa sequer a discutir a teoria dos demônios, porque diz que ela é "agora tão raramente proposta que não irei considerá-la de forma alguma".1 É de se esperar que os envolvidos no estudo da canalização tenham um preconceito natural contra a crença na teoria dos demônios, porque isso os implicaria num ponto de vista desdenhado pelos seus companheiros.
Não obstante, se alguém procura uma teoria para explicar todos os fatos, a teoria dos demônios não pode ser ignorada, quer lhe seja ou não pessoalmente atrativa. Até William James, um dos grandes pioneiros da psicologia ocidental, declarou certa vez durante suas investigações da canalização (então chamada de "mediunidade"):
A recusa do "iluminismo" moderno em tratar a "possessão" como uma hipótese a ser considerada pelo menos plausível, apesar de ter a seu favor uma vasta tradição baseada em experiências humanas concretas, sempre me pareceu um exemplo curioso da força dos modismos nas coisas "científicas". Que a teoria dos demônios (i. e., espíritos malignos) irá novamente predominar é para mim absolutamente certo. A pessoa precisa ser mesmo "científica", para ser tão cega e ignorante a ponto de não suspeitar de tal possibilidade.
Assim sendo, se houver a mínima possibilidade desses espíritos serem demônios, o leitor deve ficar de sobreaviso. Se for provável que o sejam, a questão do envolvimento com eles é evidente. Convidamos o leitor a examinar as evidências lógicas que tem levado muitos outros, além de nós, a concluir que os espíritos da canalização não são quem afirmam ser.
Por que uma prática do ocultismo da antigüidade é tão excitante e atraente para os homens modernos do século vinte, inclusive os céticos?
As pessoas têm hoje uma grande necessidade de encontrar um significado para a vida. Elas descobriram, muitas vezes de modo doloroso, que ele não pode ser achado numa visão exclusivamente material da realidade. Até mesmo os céticos desejam saber as respostas para perguntas como: "Quem sou?", "Por que estou aqui?" e "O que acontece quando a pessoa morre?". Quer admitam ou não, a idéia da vida não passar de alguns anos de sofrimento e prazer, substituídos pela não-existência eterna, aterroriza a muitos. Os homens sabem que são mais do que o produto final da combinação casual de átomos de hidrogênio. Eles estão claramente procurando respostas.
As pessoas têm hoje uma grande necessidade de encontrar um significado para a vida. Elas descobriram, muitas vezes de modo doloroso, que ele não pode ser achado numa visão exclusivamente material da realidade.
O homem moderno vê a canalização como uma prova das respostas mais profundas para a vida. A canalização parece responder às indagações sobre a natureza da realidade (é espiritual?), a natureza da morte (é o fim?), a natureza do potencial humano (é ilimitado?), e a natureza do "eu" (é divino?). Desse modo, a canalização é poderosamente persuasiva, alegando ter acesso ao próprio mundo dos espíritos, o qual pode suprir as respostas. Os espíritos estão dando informações que enganam os homens, fazendo-os pensar que estão em contato com pessoas que viveram na terra, morreram e agora vivem felizes na vida do além. Os espíritos afirmam que através da morte eles encontraram as respostas para a vida e o conhecimento de que todos os homens viverão para sempre. Os espíritos alegam falar com autoridade sobre a natureza de Deus, o propósito da vida e o que acontece por ocasião da morte. Eles afirmam não haver inferno e que Deus e o céu não são como a Bíblia diz.
A canalização oferece, portanto, uma resposta falsa para a necessidade de experiências religiosas do homem moderno. Ele é enganosamente levado a pensar que tal contato com os espíritos dá sentido à sua vida e ameniza o seu medo da morte.
Pense por um momento no que se passa na mente de uma pessoa que tem uma experiência espírita impressionante. É como um cego que repentinamente recupera a visão. No mesmo instante, tudo muda à medida que ela vê um novo mundo de grandes maravilhas esperando para ser explorado. Da mesma forma, aqueles que encontram o que acreditam ser espíritos verdadeiros dos mortos pensam que a morte não é mais o fim, o momento de perda absoluta, mas simplesmente o começo de uma existência nova e jubilosa, cheia de possibilidades ilimitadas. As pessoas são enganadas para pensar que não há um inferno com o qual preocupar-se, mas só o potencial do aperfeiçoamento infinito. Os espíritos fazem mais que persuadir; eles exercem grande poder sobre a mente e o coração dos homens. Esse é o encanto da canalização.
O que a Bíblia diz sobre a canalização?
A primeira incidência histórica da canalização foi registrada na Bíblia em Gênesis capítulo 3. Lá no Jardim do Éden, o diabo usou a serpente como um "canal" para enganar Eva (Gn 3.1-5; 2 Co 11.3; Ap 12.9). Através da canalização, o diabo levou o homem a duvidar de Deus, com graves conseqüências. Significativamente, há razões importantes para crer que a realidade básica da canalização sugerida aqui jamais se alterou no que se refere: (1) à origem (o diabo ou demônios); (2) ao seu resultado (ilusão espiritual que destrói a confiança em Deus); e (3) às suas conseqüências (juízo divino; Gn 3.13-19; Dt 18-9-13). A canalização é, pois, condenada pela Bíblia como uma prática maligna diante de Deus. Ela é rejeitada por ser uma forma de espiritismo que envolve contato com demônios e a divulgação dos seus falsos ensinamentos.
A Bíblia ensina igualmente que "nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé, por obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de demônios" (1 Tm 4.1). Os ensinamentos espíritas deturpam a natureza de Deus, mentem sobre Cristo e distorcem o caminho da salvação. Os que confiam nas doutrinas espíritas enfrentam o juízo da morte. Sob a autoridade do próprio Cristo, descobrimos que o inferno é um lugar real (Mt 25.46; Lc 16.19-31). Os demônios que asseguram aos homens que o pecado não é real e o inferno não existe, promovem a ruína eterna dos que confiam neles.
A Bíblia instrui os homens a rejeitarem toda sorte de espiritismo por ser algo maligno e um contato com espíritos mentirosos. A canalização é uma forma de guerra espiritual, pondo em risco as almas dos homens (2 Co 4.4). Essa é a razão pela qual tanto a canalização quanto seguir os ensinos dos canalizadores é condenado nas Escrituras como rebelião contra Deus e se expor ao juízo divino. Um exemplo disso é o rei Manassés de Judá no antigo Israel. "Ele praticou a feitiçaria, usou a adivinhação, praticou a magia e tratou com médiuns e espíritas, fazendo o que era mau perante o Senhor, provocando-Lhe a ira" (2 Cr 33.2-6, tradução livre). Da mesma forma, em Deuteronômio 18.9-12, Deus adverte o Seu povo: "Não se achará entre vocês quem faça adivinhações, pratique a feitiçaria, que seja espírita, ou invoque os mortos; pois, todo aquele que faz essas coisas é abominável ao Senhor..." (tradução livre). A frase "que seja espírita" condena claramente todos os aspectos da canalização. (John Ankerberg e John Weldon -
Extraído do livro Os Fatos Sobre os Espíritos Guias.
fonte: http://www.chamada.com.br)
Muitas idéias, algumas até bem estranhas, têm sido consideradas. Serão eles alucinações dos mentalmente instáveis, como dizem os médicos? Fazem parte da mente inconsciente que todos temos, de acordo com alguns psicólogos? Ou são criaturas do futuro, ou ainda, procedentes de civilizações espaciais distantes, como tem sido afirmado por certos cientistas? Serão reflexos de um aspecto divino do homem – um Eu "maior" que está agora surgindo como parte de um salto grandioso na evolução espiritual da humanidade, segundo alguns líderes religiosos? Serão seres espirituais genuínos, tais como "anjos", ou mortos, ou os "deuses" e espíritos da natureza de várias tradições religiosas, como dizem os canalizadores?
Ou serão uma categoria inteiramente diferente de "seres" – os demônios mencionados na Bíblia?
O ponto de vista bíblico raramente é examinado pelos estudiosos dos fenômenos psíquicos. O parapsicólogo (pessoa que estuda "cientificamente" o mundo oculto) Alan Gauld se recusa sequer a discutir a teoria dos demônios, porque diz que ela é "agora tão raramente proposta que não irei considerá-la de forma alguma".1 É de se esperar que os envolvidos no estudo da canalização tenham um preconceito natural contra a crença na teoria dos demônios, porque isso os implicaria num ponto de vista desdenhado pelos seus companheiros.
Não obstante, se alguém procura uma teoria para explicar todos os fatos, a teoria dos demônios não pode ser ignorada, quer lhe seja ou não pessoalmente atrativa. Até William James, um dos grandes pioneiros da psicologia ocidental, declarou certa vez durante suas investigações da canalização (então chamada de "mediunidade"):
A recusa do "iluminismo" moderno em tratar a "possessão" como uma hipótese a ser considerada pelo menos plausível, apesar de ter a seu favor uma vasta tradição baseada em experiências humanas concretas, sempre me pareceu um exemplo curioso da força dos modismos nas coisas "científicas". Que a teoria dos demônios (i. e., espíritos malignos) irá novamente predominar é para mim absolutamente certo. A pessoa precisa ser mesmo "científica", para ser tão cega e ignorante a ponto de não suspeitar de tal possibilidade.
Assim sendo, se houver a mínima possibilidade desses espíritos serem demônios, o leitor deve ficar de sobreaviso. Se for provável que o sejam, a questão do envolvimento com eles é evidente. Convidamos o leitor a examinar as evidências lógicas que tem levado muitos outros, além de nós, a concluir que os espíritos da canalização não são quem afirmam ser.
Por que uma prática do ocultismo da antigüidade é tão excitante e atraente para os homens modernos do século vinte, inclusive os céticos?
As pessoas têm hoje uma grande necessidade de encontrar um significado para a vida. Elas descobriram, muitas vezes de modo doloroso, que ele não pode ser achado numa visão exclusivamente material da realidade. Até mesmo os céticos desejam saber as respostas para perguntas como: "Quem sou?", "Por que estou aqui?" e "O que acontece quando a pessoa morre?". Quer admitam ou não, a idéia da vida não passar de alguns anos de sofrimento e prazer, substituídos pela não-existência eterna, aterroriza a muitos. Os homens sabem que são mais do que o produto final da combinação casual de átomos de hidrogênio. Eles estão claramente procurando respostas.
As pessoas têm hoje uma grande necessidade de encontrar um significado para a vida. Elas descobriram, muitas vezes de modo doloroso, que ele não pode ser achado numa visão exclusivamente material da realidade.
O homem moderno vê a canalização como uma prova das respostas mais profundas para a vida. A canalização parece responder às indagações sobre a natureza da realidade (é espiritual?), a natureza da morte (é o fim?), a natureza do potencial humano (é ilimitado?), e a natureza do "eu" (é divino?). Desse modo, a canalização é poderosamente persuasiva, alegando ter acesso ao próprio mundo dos espíritos, o qual pode suprir as respostas. Os espíritos estão dando informações que enganam os homens, fazendo-os pensar que estão em contato com pessoas que viveram na terra, morreram e agora vivem felizes na vida do além. Os espíritos afirmam que através da morte eles encontraram as respostas para a vida e o conhecimento de que todos os homens viverão para sempre. Os espíritos alegam falar com autoridade sobre a natureza de Deus, o propósito da vida e o que acontece por ocasião da morte. Eles afirmam não haver inferno e que Deus e o céu não são como a Bíblia diz.
A canalização oferece, portanto, uma resposta falsa para a necessidade de experiências religiosas do homem moderno. Ele é enganosamente levado a pensar que tal contato com os espíritos dá sentido à sua vida e ameniza o seu medo da morte.
Pense por um momento no que se passa na mente de uma pessoa que tem uma experiência espírita impressionante. É como um cego que repentinamente recupera a visão. No mesmo instante, tudo muda à medida que ela vê um novo mundo de grandes maravilhas esperando para ser explorado. Da mesma forma, aqueles que encontram o que acreditam ser espíritos verdadeiros dos mortos pensam que a morte não é mais o fim, o momento de perda absoluta, mas simplesmente o começo de uma existência nova e jubilosa, cheia de possibilidades ilimitadas. As pessoas são enganadas para pensar que não há um inferno com o qual preocupar-se, mas só o potencial do aperfeiçoamento infinito. Os espíritos fazem mais que persuadir; eles exercem grande poder sobre a mente e o coração dos homens. Esse é o encanto da canalização.
O que a Bíblia diz sobre a canalização?
A primeira incidência histórica da canalização foi registrada na Bíblia em Gênesis capítulo 3. Lá no Jardim do Éden, o diabo usou a serpente como um "canal" para enganar Eva (Gn 3.1-5; 2 Co 11.3; Ap 12.9). Através da canalização, o diabo levou o homem a duvidar de Deus, com graves conseqüências. Significativamente, há razões importantes para crer que a realidade básica da canalização sugerida aqui jamais se alterou no que se refere: (1) à origem (o diabo ou demônios); (2) ao seu resultado (ilusão espiritual que destrói a confiança em Deus); e (3) às suas conseqüências (juízo divino; Gn 3.13-19; Dt 18-9-13). A canalização é, pois, condenada pela Bíblia como uma prática maligna diante de Deus. Ela é rejeitada por ser uma forma de espiritismo que envolve contato com demônios e a divulgação dos seus falsos ensinamentos.
A Bíblia ensina igualmente que "nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé, por obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de demônios" (1 Tm 4.1). Os ensinamentos espíritas deturpam a natureza de Deus, mentem sobre Cristo e distorcem o caminho da salvação. Os que confiam nas doutrinas espíritas enfrentam o juízo da morte. Sob a autoridade do próprio Cristo, descobrimos que o inferno é um lugar real (Mt 25.46; Lc 16.19-31). Os demônios que asseguram aos homens que o pecado não é real e o inferno não existe, promovem a ruína eterna dos que confiam neles.
A Bíblia instrui os homens a rejeitarem toda sorte de espiritismo por ser algo maligno e um contato com espíritos mentirosos. A canalização é uma forma de guerra espiritual, pondo em risco as almas dos homens (2 Co 4.4). Essa é a razão pela qual tanto a canalização quanto seguir os ensinos dos canalizadores é condenado nas Escrituras como rebelião contra Deus e se expor ao juízo divino. Um exemplo disso é o rei Manassés de Judá no antigo Israel. "Ele praticou a feitiçaria, usou a adivinhação, praticou a magia e tratou com médiuns e espíritas, fazendo o que era mau perante o Senhor, provocando-Lhe a ira" (2 Cr 33.2-6, tradução livre). Da mesma forma, em Deuteronômio 18.9-12, Deus adverte o Seu povo: "Não se achará entre vocês quem faça adivinhações, pratique a feitiçaria, que seja espírita, ou invoque os mortos; pois, todo aquele que faz essas coisas é abominável ao Senhor..." (tradução livre). A frase "que seja espírita" condena claramente todos os aspectos da canalização. (John Ankerberg e John Weldon -
Extraído do livro Os Fatos Sobre os Espíritos Guias.
fonte: http://www.chamada.com.br)
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