PORQUE A GRAÇA DE DEUS SE MANIFESTOU TRAZENDO SALVAÇÃO A TODOS OS HOMENS. TITO 2-11

segunda-feira, 22 de agosto de 2016

"Quem és tu, ó homem, para discutires com Deus?! Porventura pode o objeto perguntar a quem o fez: Por que me fizeste assim?" Romanos 9.20
Esse versículo nos mostra que questionar o Criador, o Deus vivo, é uma petulância. Na história do mundo só existe um porquê justificado: o porquê do Senhor Jesus quando exclamou na cruz: "Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?" Existem mistérios e profundezas de Deus que nós, humanos, com nossa capacidade de percepção extremamente reduzida, nunca poderemos compreender. Toda a eternidade não será suficiente para esgotar e conhecer a fundo a natureza de Deus. Pois tão infinito e eterno como Ele é na Sua existência, tão eterno e infinito Ele é na glória da Sua personalidade. Justamente isso significa que jamais compreenderemos completamente a natureza de Deus. Mas exatamente por essa razão a mensagem do Evangelho é tão preciosa. Deus enviou Jesus, o fiel Salvador, que disse: "Quem me vê a mim, vê o Pai." E por intermédio de Jesus também nos é dada a possibilidade de vitória: "Graças a Deus que nos dá a vitória por intermédio de nosso Senhor Jesus Cristo".

domingo, 31 de julho de 2016

Cristãos ameaçados de morte na Índia passam a ser perseguidos também pela Polícia

A perseguição religiosa a cristãos na Índia é uma das mais intensas e ignoradas pelas autoridades públicas do país. Um grupo de seguidores de Jesus Cristo estado de Jharkhand agora não sofre apenas com as represálias dos hindus extremistas, mas também da Polícia.
Há pouco mais de um mês, cristãos dessa região foram atacados por uma multidão de hindus, que os agrediram e torturaram seis deles. Agora, um dos cristãos que sofreram o ataque foi novamente ameaçado.
Na vila Hunter, no Distrito de Palamu, os hindus confrontaram o cristão Gunni Bhuiya semanas atrás, e o questionaram se ele ainda servia a Jesus. Diante da resposta positiva, os extremistas voltaram a agredi-lo e o ameaçaram de morte, de acordo com informações do Morning Star News.
“Eles disseram a Bhuiya que, como os cristãos ainda estão adorando a Cristo, mesmo depois de terem sido espancados, agora poderiam ser mortos”, disse o pastor Sanjay Kumar Ravi.
Sob intensa perseguição, os cristãos dessa região vivem com medo, pois junto às ameaças de morte, os hindus os boicotam economicamente, e pressionam a Polícia, que agora está ameaçando multá-los.
O argumento para a represália financeira é que os cristãos estão adorando a Jesus publicamente, o que a Polícia local entende como errado.
Segundo o pastor Ravi, a ameaça de multa começou quando um grupo de hindus convocou 25 cristãos de seis famílias para uma “reunião pública”, forçando-os a entrarem em veículos e irem a uma escola na região.
Os extremistas, liderados por Dilip Chandra, Ram Chandra Vanshi e Dil Narayan Yadav, aguardavam os fiéis com um grande número de hindus no local. “Cerca de 100 pessoas de três aldeias vizinhas estavam à espera, quando chegamos. Então começaram a nos dizer que estamos errando se continuarmos a orar a Jesus, que devemos seguir o hinduísmo e realizar a puja [rituais hindus] apenas aos ídolos”, contou o pastor.
O pastor e os demais cristãos se negaram a fazer o que os hindus estavam tentando impor, e ao contrário do que eles esperavam, o líder cristão passou a compartilhar o Evangelho com aquelas pessoas, dizendo que havia sido curado por Jesus há nove anos, e por isso havia se tornado seu seguidor.
“O testemunho do pastor enfureceu o público ainda mais. Então os extremistas começaram a espancar o pastor Ravi e outros cinco homens cristãos, enquanto gritavam que eles deveriam renunciar a Cristo ou então seriam mortos”, disse o pastor Akash Nandi.
Quando os cristãos se recusaram novamente a renunciar sua fé, os extremistas ficaram ainda mais furiosos e os ameaçaram de morte: “Eles gritavam uns com os outros para trazer querosene para que eles pudessem nos queimar”, relembrou o pastor Ravi
“Façam o que quiserem, não vamos deixar Cristo por nada”, diziam os cristãos, relatou Nandi, acrescentando que na sequência, os hindus amarraram mãos e pés de seis cristãos, penduraram-nos de cabeça para baixo e os espancaram.
Após meia hora, uma criança cristã que assistia seu pai, Naresh Ram, ser espancado, pediu aos extremistas que parassem de machucá-lo, mas a reação foi de completa indiferença: “Ele cruzou as mãos e pediu-lhes para parar de bater seu pai, no entanto, os extremistas o pegaram pelo colarinho e o jogaram de lado”, contou Ravi.
Depois do intenso espancamento, os hindus disseram que os cristãos deveriam deixar aquela aldeia, ou veriam suas casas serem destruídas e seriam queimados vivos. De acordo com os pastores, após conseguirem sair da escola, os cristãos fugiram na madrugada para a aldeia de Ramgarh, onde foram tratados por um médico local.
Depois de receberem atendimento médico, procuraram a Polícia de Ramgarh para relatar as agressões e ameaças de morte, porém os policiais se recusaram a registrar a ocorrência.
Alguns dias depois, eles chamaram os agressores à delegacia, e 50 hindus compareceram para se encontrarem com três líderes cristãos na área. A Polícia obrigou os cristãos a assinarem declarações de que se comprometiam a adorar a Jesus apenas em suas casas, e que se descumprissem essa medida, pagariam multa de 10 mil rúpias, o equivalente a aproximadamente R$ 490,00.
“Fomos forçados a assinar o documento, não tivemos outra escolha, pois já não outro lugar para ficarmos, exceto nessa aldeia”, disse Ravi. “Nós só podemos orar em nossas casas, com nossas respectivas famílias, os nossos movimentos são acompanhados de perto e os extremistas nos disseram para abandonar a Cristo, ameaçando nos espancar em todas as oportunidades que tivessem”, acrescentou.
"Seja Deus verdadeiro, e mentiroso todo homem." Romanos 3.4
Esta é uma palavra dura! Quando nasce uma criancinha, costuma-se dizer que ela "viu a luz do mundo". Mas na verdade ela enxerga o brilho efêmero deste mundo. A luz que se desprende dos homens é passageira. Somente aquele que vive em Jesus Cristo tem "a luz" e passa a ser uma luz no mundo. É impossível se enganar. Quando dirigimos à noite nas estradas, e, de repente, vemos os "olhos de gato" na beira do caminho, podemos dizer que somos enganados. Certa vez alguém me disse: "Como esta rua é bem iluminada!" Eu retruquei: "Não, isto é apenas reflexo! Os postes só iluminam enquanto recebem a luz do refletor do automóvel". É estranho e abalador que muitos cristãos sejam uma luz somente enquanto se banham na luz de outros. Este é o motivo do naufrágio de muitos que até crêem, mas interiormente estão derrotados e sofrem recaídas. Por que isso acontece? Porque eles não têm verdadeira ligação vital com o Senhor Jesus Cristo. Se você precisa viver das experiências de outros crentes, continuará interiormente em trevas. É este o seu problema? Olhe para Jesus, permita que Sua luz brilhe através de você, confiando pessoalmente nEle de todo o coração.

domingo, 10 de abril de 2016

"...Para que Satanás não alcance vantagem sobre nós, pois não lhe ignoramos os desígnios." (2 Coríntios 2.11)

Repare nas pequenas marcas que o inimigo deixa em sua vida, nas minúsculas pegadas que, às vezes, se acham no seu caminho. São as pegadas das pequenas raposinhas que destroem os vinhedos. Apanhe-as! O passar desatento pelas marcas do inimigo pode ter conseqüências desastrosas em sua vida de fé. Por isso, não evite o confronto vitorioso com o inimigo. Jesus é vencedor! O que diz Jesus na parábola do joio no meio do trigo? Como resposta à pergunta do servo sobre a origem do joio, Ele diz: "Um inimigo fez isso." De repente, você nota que dentro de sua igreja, em sua própria família o joio cresceu junto com o trigo. Essa é a obra do inimigo, essas são as pegadas dele. Ele age em toda parte. Mas, por favor, permaneça em Jesus. Na verdade, estamos no mundo, mas não somos do mundo. Na verdade, estamos rodeados de poderes demoníacos, mas esses poderes não nos atingem enquanto o Senhor permanecer em nós e nós permanecermos nEle. Então Ele, o Vencedor, opera em você e por meio de você. Dessa maneira você não apenas terá condições de reconhecer o inimigo, mas também poderá resistir-lhe vitoriosamente, tornando-o impotente e vencendo sobre todas as raposinhas que infestam o seu caminho.

Sofrimento e Perseguição

Aqueles dentre vocês que acompanham regulamente as notícias sobre as perseguições podem achar, depois de um certo tempo, que tais notícias acabam sendo difíceis de ler. Em resposta às solicitações dos leitores sobre como lidar com tantas informações horríveis, quero compartilhar a maneira como trato com elas.
O horror de algumas histórias, juntamente com o sentimento de desesperança que elas deixam em sua esteira, pode ser desgastante. Ouvi falar que muitos leitores reclamam que não querem mais ler; as histórias são muito deprimentes. Imagine, então, como é para um jornalista escrevê-las e editá-las durante anos.
O incessante fluxo de más notícias me levou à única coisa que pode bloquear o efeito do contínuo impacto emocional: entregar tudo a Deus. Às vezes, quando minha filha de 19 meses de idade dorme em meus braços, eu oro pelos pais na Nigéria, cujos filhos foram mortos em suas caminhas pelos extremistas muçulmanos. Quando meu filho de 4 anos de idade chora depois de levar um tombo, eu me lembro de orar mais tarde pelas crianças na Somália, que choram por suas mães e pais que perderam a vida nas mãos de islâmicos assassinos.
Um vento um pouco frio pode me levar a orar pelos cristãos nos campos de trabalho da Coréia do Norte, que padecem com as temperaturas geladas dia e noite, sem alimentos, vestes ou medicamentos adequados.
Quando os cristãos sofrem por causa de sua fé, como observou o apóstolo Paulo em 2 Coríntios 4.17, eles são preparados para um eterno peso de glória. Jesus falou a Pedro que sobre a pedra da confissão do apóstolo Ele edificaria a Sua Igreja (veja Mateus 16.18).
E sobre aquele fundamento podemos colocar as afirmações mais comoventes dos autores bíblicos, de que Deus é o Pai das misericórdias e o Deus de toda consolação (2Co 1.3). Assim, podemos orar pedindo que o Senhor console com Sua presença aqueles que pranteiam. Em 2 Coríntios 4.14, Paulo também disse: “Aquele que ressuscitou o Senhor Jesus também nos ressuscitará com Jesus”.
Os crentes que sobreviverem às perseguições, finalmente serão trazidos à presença do Senhor, juntamente com seus amados que morreram em Cristo. Podemos orar para que os que pranteiam sintam a certeza de estarem sendo restituídos àqueles que eles perderam.
Oro para que Deus esteja perto dos órfãos na Somália, na Nigéria, no Egito, no Paquistão, no Quênia, na Índia, no Iraque, na Colômbia e em outras nações, com a consolação de Sua presença, e oro para que aquelas crianças conheçam a esperança de abraçar seus pais novamente na eternidade. Assim, também oro pelos pais e outros familiares que sofreram a perda brutal de seus filhos, netos, irmãos e irmãs, sobrinhos e sobrinhas. Senhor, esteja perto deles de uma maneira tangível, que a Tua presença possa remover o veneno da desesperança e do pesar, e que os corações deles sejam permeados pela fé de que, em breve, estarão novamente junto daqueles por quem tanto sofrem.
Não é necessário evitar orar com lágrimas.
Não tenho certeza de que as recompensas celestiais pelo martírio sejam alguma consolação para aqueles que ficaram para trás, mas elas expressam a vitória que temos em Cristo. Para cada uma das sete igrejas a que o Senhor se dirige no livro do Apocalipse, Ele inclui recompensas para os que venceram em fiel obediência, inclusive a fidelidade na perseguição. E essas recompensas podem dar alguma indicação sobre o que Deus está preparando para os que perseverarem. Contudo, mais extraordinário do que as recompensas é Aquele que as está dando: “um semelhante a filho de homem, (...) com olhos, como chama de fogo; (...) e a voz, como voz de muitas águas” (Ap 1.13-15).
É para Ele que os jovens e os velhos, em Cristo, sofrem hoje. Se Ele não fosse também Deus, que lhes deu o penhor do Espírito Santo como garantia, eles teriam pouco ímpeto para permanecerem fiéis. É a Ele, que também sofreu a crueldade por amor deles e de nós, que devemos interceder. (pelo editor de Morning Star News — Chamada.com.br)

quarta-feira, 30 de março de 2016

O Preparo Para a Tribulação

Thomas Ice
Ao longo dos anos tem havido muitas argumentações contra o pré-tribulacionismo. Algumas tentativas são exegéticas, outras são teológicas, e algumas são práticas. Embora eu venha escutando este argumento prático específico (do preparo para a Tribulação) desde o início dos anos 1970, eu o ouvi apresentado com uma frequência muito maior no ano passado do que em todos os anos anteriores juntos. A questão que levantam é a seguinte: “Se o Arrebatamento pré-Tribulação não for verdadeiro, então a Igreja não estará preparada para passar pela Tribulação e muitos se perderão no tempo da perseguição por causa desse falso ensino”.

Não Estarão Preparados?

O trailer de um vídeo contra o pré-tribulacionismo pergunta:
E o que acontecerá se a Igreja não for arrebatada aos céus antes da Grande Tribulação como muitos estão ensinando? E o que acontecerá se a Igreja for deixada com preparo insuficiente para encarar o Anticristo e a marca da besta? E o que acontecerá se as afirmativas de Tim LaHaye sobre o Arrebatamento pré-Tribulação forem falsas? Então, a bendita esperança se tornará a infeliz esperança para milhões de pré-tribulacionistas? E o que acontecerá se os milhões que foram conduzidos ao erro pelo ensino pré-tribulacionista se tornarem parte da grande apostasia que Jesus advertiu que iria acontecer naquela hora?[1]
O mesmo trailer apresenta o anti-pré-tribulacionista Joel Richardson, declarando:
A questão do Arrebatamento pré-Tribulação versus o Arrebatamento pós-Tribulação é uma das questões pastorais mais importantes dos nossos dias. Se você é um pastor que neste momento não está preparando seu povo para enfrentar potencialmente o Anticristo e a Grande Tribulação, simplesmente porque sua denominação ensina isso, ou por outro motivo qualquer, acho pessoalmente que você está fracassando em seu papel como pastor.
De acordo com essa maneira de pensar, aparentemente, há algum ensinamento especial ou algum preparo especial em que os pastores devem estar engajados para que possam preparar seu povo para os rigores de enfrentar a Tribulação. Certamente, a Tribulação será como Jesus disse que seria: “Porque nesse tempo haverá grande tribulação, como desde o princípio do mundo até agora não tem havido e nem haverá jamais” (Mt 24.21).Mas, esta visão (da necessidade de preparo para a Tribulação) pressupõe, incorretamente, que o Novo Testamento não ensina o Arrebatamento da Igreja antes da Tribulação. Durante os últimos vinte e cinco anos tenho apresentado o ensino do Novo Testamento apoiando o pré-tribulacionismo. Contudo, mesmo que eu pressupusesse, para fins de argumentação, que a Igreja iria enfrentar a Tribulação, seria verdade que os pastores pré-tribulacionistas não teriam preparado seus rebanhos para suportarem aquele momento? A resposta é “não”!

Preparo Para a Perseguição

A chave para todo cristão sobre como tratar com a perseguição de qualquer tipo não é algum conhecimento especial de que tal perseguição está chegando; em vez disso, a chave depende do nível de maturidade do indivíduo que está passando pelas dificuldades. Na noite antes de ser crucificado, Jesus disse aos Seus discípulos no Cenáculo: “Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro do que a vós outros, me odiou a mim.?Se vós fôsseis do mundo, o mundo amaria o que era seu; como, todavia, não sois do mundo, pelo contrário, dele vos escolhi, por isso, o mundo vos odeia” (Jo 15.18-19).Todas as instruções do Discurso do Cenáculo (João 13-16) são instruções especiais finais aos Seus discípulos que logo se tornariam os fundadores, juntamente com Cristo, da nova era que chamamos de Igreja. A mensagem de Jesus foi que o mundo O odiava e também odiaria e perseguiria Seus seguidores. O versículo final do Discurso do Cenáculo foi projetado para encorajar aqueles que estavam destinados a se tornarem parte da Igreja. Disse Jesus naquele momento: “Estas coisas vos tenho dito para que tenhais paz em mim. No mundo, passais por aflições; mas tende bom ânimo; eu venci o mundo” (Jo 16.33).
O apóstolo Paulo ressoa a advertência de Jesus sobre a perseguição durante a Era da Igreja quando declara: “Ora, todos quantos querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos” (2Tm 3.12). Os crentes que realmente viverem a vida cristã são aqueles que sofrerão perseguição, seja a perseguição mais branda da mera rejeição social, ou a perseguição severa que leva à morte. O motivo para tal perseguição foi revelado por Cristo no Discurso do Cenáculo, quando Ele observou que o mundo O odeia e também odiará aqueles que viverem como Jesus. Esta verdade é ilustrada em todo o Livro de Atos à medida que a igreja primitiva divulgava o Evangelho por todo o mundo antigo. A perseguição é frequentemente a razão pela qual um escritor do Novo Testamento foi inspirado pelo Espírito Santo a escrever uma epístola a muitas das recém-formadas igrejas do primeiro século. O fato é que as dificuldades, as tribulações e a perseguição são coisas que vêm acontecendo desde a fundação da Igreja do Novo Testamento, quase dois mil anos atrás. Então, como os crentes da era presente devem tratar com essa questão?

Maturidade Cristã

O que tem preparado os crentes de qualquer época para tratarem com as dificuldades e a tribulação? Pode-se afirmar simplesmente que é a maturidade na fé. Os crentes que são amadurecidos na fé conseguem lidar com qualquer tipo de teste que Deus permita acontecer em suas vidas. Portanto, um pastor é responsável por alimentar seu rebanho com a Palavra de Deus, a qual capacita os crentes a suportarem as dificuldades que possam encontrar em seu caminho, seja dentro ou fora da Tribulação. Não fui capaz de encontrar, tampouco alguém foi capaz de me mostrar, passagens bíblicas especiais que tenham o objetivo de capacitar uma pessoa a passar pela Tribulação. Como disse Paulo aos anciãos de Éfeso em seu encontro de despedida: “Agora, pois, encomendo-vos ao Senhor e à palavra da sua graça, que tem poder para vos edificar e dar herança entre todos os que são santificados” (At 20.32). É o ensinamento da Palavra de Deus, sob a supervisão de Deus Pai, através do poder do Espírito Santo, que é capaz de edificar os crentes individualmente, preparando-os para suportarem qualquer que seja a circunstância.
Durante dois mil anos de história da Igreja, tem havido dezenas de milhões de crentes que já suportaram tremenda perseguição imposta a eles por aqueles que odeiam nosso Senhor e Salvador, sim, há dezenas de milhões que deram suas vidas por amor a Cristo. Como eles foram capazes de perseverar? Eles perseveraram porque eram sólidos na fé. Assim também será depois do Arrebatamento: aqueles que vierem à fé em Cristo perseverarão ao passarem por semelhantes perseguições, confiando no Senhor. Se a Igreja estiver “despreparada”, como os críticos do pré-tribulacionismo afirmam que acontecerá por causa do pré-tribulacionismo, será, na verdade, porque seus membros não cresceram adequadamente na fé.
É verdade que há muitíssimos crentes professos hoje, tanto pré-tribulacionistas quanto não pré-tribulacionistas, que não estão crescendo na fé como deveriam. Mas isto não acontece porque tenham uma determinada visão do momento do Arrebatamento. Em vez disso, é porque não amadureceram na fé como deveriam ter amadurecido. Vemos isto refletido por Paulo em sua primeira carta aos coríntios: “Eu, porém, irmãos, não vos pude falar como a espirituais, e sim como a carnais, como a crianças em Cristo.?Leite vos dei a beber, não vos dei alimento sólido; porque ainda não podíeis suportá-lo. Nem ainda agora podeis, porque ainda sois carnais. Porquanto, havendo entre vós ciúmes e contendas, não é assim que sois carnais e andais segundo o homem?” (1Co 3.1-3).Esses crentes tinham tido tempo para superar a infância espiritual e se tornarem crentes amadurecidos, mas escolheram não crescer. Existem muitos cristãos assim na igreja de hoje. O objetivo de muitíssimas igrejas hoje é aumentar em número e entreter o rebanho, não é ver os crentes amadurecerem e se tornarem adultos na fé.

Espalhando Mitos

Lembro-me de assistir, no início dos anos 1970, a Pat Robertson em seu programa de televisão chamado “O Clube 700”. Robertson sempre foi um pós-tribulacionista fervoroso e, portanto, um anti-pré-tribulacionista militante. Assisti a um programa no qual Corrie ten Boom era a convidada. Ela juntou-se a Robertson na crítica ao pré-tribulacionismo e contou sua tão frequentemente repetida história sobre como, na China, o Arrebatamento pré-Tribulação era ensinado aos crentes e, portanto, estes não estavam adequadamente preparados quando os comunistas tomaram o poder e impuseram uma severa perseguição aos cristãos. Recentemente, um pós-tribulacionista enviou-me um e-mail com a seguinte citação, supostamente de ten Boom a respeito desse assunto: “Fracassamos. Deveríamos ter feito com que o povo ficasse mais forte para a perseguição, em vez de dizer-lhe que Jesus voltaria primeiro. Digam ao povo como ser forte em tempos de perseguição, como permanecer firme quando a tribulação vier, como perseverar e não desanimar”. Ela disse em muitas ocasiões que os cristãos chineses não estavam preparados para a perseguição que lhes sobreveio em 1949, quando os comunistas tomaram o controle da China, porque eles estavam esperando ser arrebatados. Este simplesmente não é o caso!
O trabalho missionário evangélico teve início na China no começo dos anos 1800, e estima-se comumente que houvesse cerca de 750.000 crentes na China quando os missionários foram expulsos de lá no começo dos anos 1950. Nos anos 1970, quando foi restabelecido o contato da China com o mundo exterior, diz-se que havia dezenas de milhões de chineses cristãos lá. Hoje, estima-se que haja algumas centenas de milhões. Se a Igreja na China foi derrotada por causa do pré-tribulacionismo, então como é possível que o Evangelho tenha se espalhado e se multiplicado tão tremendamente quando lá não havia missionários de fora? Seja o que for que tenha acontecido nesses vinte e cinco anos depois que os missionários partiram de lá, o que vemos não é o resultado de uma igreja derrotada, despreparada, como a Corrie ten Boom sempre afirmou.
Desta forma, é falsa a noção de que, se o pré-tribulacionismo estiver errado – e tenho certeza de que não está errado – os crentes não estarão adequadamente equipados para a perseguição que acontecerá na Tribulação. Tal visão não é verdadeira, uma vez que a habilidade para lidar com provações e tribulações está relacionada com a maturidade espiritual das pessoas, e não simplesmente por serem avisadas que terão que passar pela tribulação. Isto é demonstrado na história pelos muitos pré-tribulacionistas que têm sido capazes de permanecer fortes em meio à perseguição durante nossa atual Era da Igreja. Maranata! (Thomas Ice — Pre-Trib Perspectives— Chamada.com.br)

Homem baleado entra em igreja, aceita a Jesus e morre

Homem baleado entra em igreja, aceita a Jesus e morreHomem baleado entra em igreja, aceita a Jesus e morre
Os fiéis que assistiram ao culto da noite da última terça-feira (22) na Igreja Assembleia de Deus do bairro Monte das Oliveiras, em Manaus (AM), foram surpreendidos com a entrada de um homem baleado que veio a morrer diante de todos.
Segundo informações das testemunhas, divulgadas pelo G1, o homem foi baleado próximo da igreja e conseguiu entrar no templo todo ensanguentado.
“Foi um susto muito grande. Ele entrou e já caiu no chão, pediu que o levássemos para o pronto-socorro. Os irmãos [membros da igreja] oraram nele. Ele aceitou Jesus e se foi”, disse uma senhora que estava dentro da igreja.
O culto reunia cerca de 20 pessoas. O homem não entrou pela porta da igreja, mas pelos fundos pulando o muro. “Isto nunca aconteceu na minha vida, nunca vou esquecer. Ele veio se refugiar aqui”, afirmou outro membro da igreja.
A polícia foi chamada e começou a investigar o caso, a 15º Companhia Interativa Comunitária (Cicom) e a 26ª Cicom já levantaram informações de que dois homens dentro de um carro atiraram na vítima.
O homem morreu após dois disparos, um deles no braço direito e outro no tórax. A investigação será realizada pela Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS).

Cristãos do Iraque estão à beira da extinção, dizem fiéis em fuga do Estado Islâmico; Ore

Cristãos do Iraque estão à beira da extinção, dizem fiéis em fuga do Estado Islâmico; Ore
A Igreja Perseguida no Iraque teme pelo seu futuro, uma vez que os extremistas do Estado Islâmico dominaram grandes territórios do país, em áreas onde haviam grande concentração de cristãos.
“Nós estamos ameaçados de extinção”, afirmou o padre Muyessir al-Mukhalisi, que dirige uma igreja na região leste de Bagdá, capital do Iraque.
A constatação se deve ao fato de que, em 2014, os cristãos de Mosul — cidade ancestral da comunidade cristã no Iraque — foram forçados a abandonar suas casas e empregos e fugir do Estado Islâmico.
Como se sabe, os extremistas islâmicos estabeleceram seu complexo e hediondo sistema de governo, chamado califado, na região, que fica no norte do Iraque, e começou a destruir igrejas centenárias, além de ultimar os cristãos a converterem-se ao islamismo ou morrerem pelo fio da espada.
De acordo com a agência Reuters, na última semana forças iraquianas apoiadas pelos Estados Unidos lançaram uma ofensiva contra o grupo extremista. A ação foi anunciada como o primeiro passo de uma operação muito maior para expulsar os militantes do Estado Islâmico de Mosul, começando por áreas vizinhas.
“Nós estamos ameaçados de extinção. Essa é uma palavra dura, mas a cada dia estamos acabando. Nosso povo está viajando, emigrando”, disse o padre al-Mukhalisi, queixando-se que o progresso dos militares no confronto com os extremistas tem sido lento.
A estimativa é que mais de 30% do território iraquiano esteja sob domínio do Estado Islâmico, o que gerou uma massa de refugiado na casa de milhões de pessoas. A igreja do padre al-Mukhalisi tem cumprido seu papel, oferecendo, conforme pode, comida e outras doações para as famílias cristãs que a procuram.
Historicamente, o cristianismo está estabelecido no Iraque desde o século I, oriundo da Igreja Primitiva, sob a evangelização dos apóstolos Tomé e Tadeu, que chegaram à região dos rios Tigres e Eufrates como parte da Grande Comissão. Até a ascensão do Estado Islâmico, o país abrigava igrejas cristãs católicas e ortodoxas, que conviviam em paz com as diferentes ramificações do islamismo e também as minorias yazidi.
fonte:http://noticias.gospelmais.com.br/cristaos-iraque-estao-beira-extincao-fieis-81969.html


Uma Colina Chamada Calvário

Peter Colón
Jesus foi crucificado no Calvário ou no Gólgota? Seria chocante para você ouvir que Ele foi crucificado em ambos? Os dois nomes apontam para o mesmo local do lado de fora de Jerusalém. A palavra Calvário, do Evangelho de Lucas, é um termo latino traduzido da palavra grega que significa “caveira” (Lc 23.33). Os outros escritores dos Evangelhos, Mateus, Marcos e João, usaram a palavra Gólgota. Esta é uma transliteração de um termo aramaico tomado de uma palavra hebraica que significa “caveira” ou “lugar da caveira” (Mt 27.33; Mc 15.22; Jo 19.17). É o que basta para rebater a acusação de que as Escrituras se contradizem. Jesus foi crucificado no Calvário, que também era chamado de Gólgota.
Não é difícil visualizar o que aconteceu no Calvário: Jesus foi jogado para trás violentamente, Seus ombros bateram contra a pesada trave da cruz que Ele carregou pelas ruas de Jerusalém. Um soldado atravessou cada um de Seus punhos com um grande prego de ferro. A viga da cruz foi levantada e presa à estaca da cruz, já colocada verticalmente. No topo, uma inscrição dizia: “Jesus Nazareno, o Rei dos Judeus” (Jo 19.19). Com Seus joelhos levemente flexionados e um pé pressionado sobre o outro, um prego foi martelado através dos pés. Uma dor insuportável se espalhou por todo o Seu corpo. Depois de seis horas de agonia, Jesus disse: “Está consumado! E, inclinando a cabeça, rendeu o espírito” (v. 30). Um soldado perfurou o Seu lado com uma lança e escorreram sangue e água.
Por que tudo isto aconteceu em uma colina chamada Calvário? Porque “Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores” (Rm 5.8).
Foi no Calvário que três atos invisíveis, porém reais, foram realizados:
1. Nós fomos redimidos
Como Jesus era o Cordeiro Pascal de Deus, Seu sangue derramado comprou nosso resgate e o perdão dos nossos pecados (Ef 1.7; Cl 1.14).
2. Nós fomos reconciliados
Originalmente, éramos inimigos de Deus. O Calvário mudou esse relacionamento. Agora há uma infinita paz entre Deus e o homem (Rm 5.10; Cl 1.20-21).
3. A Justiça e a santidade de Deus foram satisfeitas
A esta doutrina, a Bíblia chama de propiciação, a ira volta-se para longe do homem pela entrega de uma oferta. Deus julgou o derramamento do sangue de Jesus como um sacrifício aceitável pelo pecado (Is 53.10; Hb 2.17; 1Jo 2.2; 1Jo 4.10). Deus recebeu esse sacrifício exatamente como o sangue aspergido sobre o propiciatório no Dia da Expiação. O sangue de Jesus, entretanto, não cobriu meramente os pecados; ele nos deu graça e redenção: “no qual [em Jesus] temos a redenção, pelo seu sangue, a remissão dos pecados, segundo a riqueza da sua graça” (Ef 1.7).
Tudo o que resta é que os indivíduos creiam que Ele morreu por cada um deles, pessoalmente, e venham a Ele em arrependimento.
Existe uma importante conseqüência do drama da colina do Calvário. Jesus foi baixado da cruz. Seu corpo foi preparado de acordo com o costume judaico. Uma enorme pedra foi rolada em frente à entrada do sepulcro. Então, uma unidade especial romana foi designada para montar guarda em frente ao sepulcro. Tudo estava preparado para que uma antiga profecia fosse cumprida: “Pois não deixarás a minha alma na morte, nem permitirás que o teu Santo veja corrupção” (Sl 16.10).
O que aconteceu três dias mais tarde é provavelmente mais bem expresso por meio do refrão de um lindo hino clássico, “Cristo ressuscitou”, escrito por Robert Lowry, no século XIX:
Ele Se ergueu do sepulcro, ressuscitou, com um poderoso triunfo sobre Seus inimigos; Ele ressuscitou vitorioso sobre o domínio das trevas e vive para sempre, com Seus santos, Ele reina.
Ele ressurgiu! Ele ressurgiu! Aleluia! Cristo ressuscitou!
Porque Ele vive, nós também viveremos. Em Sua vitória sobre o Diabo e sobre a morte está a gloriosa promessa de ressurreição a todos os que nEle colocam sua fé. (Peter Colón — Israel My Glory — Chamada.com.br)

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Ore

"A oração feita por um justo pode muito em seus efeitos." Tiago 5.15-16
Na Bíblia, o apóstolo Tiago nos ensina no versículo acima esta verdade espiritual, e nós, da Portas Abertas, praticamos e cremos no poder da oração.
Muitos cristãos que vivem sob perseguição nos relatam que as orações têm sido o sustento que os faz permanecer firmes mesmo em meio a tão forte tribulação, pois Deus os têm consolado, socorrido, abençoado, protegido e confortado em diversos momentos críticos. São relatos marcantes da fidelidade do Senhor em estar com seus filhos durante todo o tempo.
Assista ao vídeo de um dos testemunhos mais marcantes da Portas Abertas sobre o poder da oração:
Vamos Orar
Pensando em incentivar a Igreja Livre, ou seja, a comunidade de cristãos que tem liberdade de culto, a orar por nossos irmãos perseguidos, a Portas Abertas Brasil edita mensalmente o boletim “Vamos Orar”, encartado junto com a revista mensal e também disponível no site (clique aqui para ver os pedidos do mês corrente).
Paulo nos lembra em Efésios 6 que “a nossa luta não é contra pessoas, mas contra os poderes e autoridades, contra os dominadores deste mundo de trevas, contra as forças espirituais do mal nas regiões celestiais” (v.8), e “tendo isso em mente”, a Portas Abertas “está atenta e perseverando na oração por todos os santos” (v.12).
Entendemos que os cristãos que vivem sob perseguição enfrentam forte oposição espiritual e necessitam que a Igreja os cubra com suas orações. Essa é a maior contribuição que você, como cristão, pode oferecer!
fonte:https://www.portasabertas.org.br/envolva/orar/

Limpeza étnica é o real motivo da morte de milhares de cristãos

As ações do Estado Islâmico na República do Congo estão passando despercebidas

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Enquanto o Estado Islâmico chama a atenção do mundo inteiro com seus ataques violentos, principalmente contra o Iraque e a Síria, seus movimentos mais discretos estão dominando o Oriente Médio e poucos notam. A imprensa noticia apenas os escândalos, mas as verdadeiras intenções do EI estão passando despercebidas. Na África Central, um grupo militante islâmico radical invadiu o extremo leste da República Democrática do Congo. O MDI (sigla em inglês que significa Defesa Muçulmana Internacional), anteriormente conhecido como Aliança das Forças Democráticas, infiltrou-se na região e está fazendo uma verdadeira limpeza étnica, tentando exterminar com os cristãos, a fim de criar ali mais uma central do islã, para comandar toda a região dos Lagos.
"Com essa intenção, os ataques aos cristãos, que são a maioria deste lugar, têm sido frequentes. Cada ano que passa a situação piora ainda mais. Sequestros e assassinatos agora fazem parte do cotidiano deles. Estamos diante de uma preparação da jihad, nome que eles dão a uma guerra que chamam de ‘santa’ e que possui o foco de construir um governo único para o mundo", comenta um dos analistas de perseguição. Atuante no coração da África, a região dos Lagos é o lugar onde o Estado Islâmico mais comete atrocidades. "A militância islâmica africana é a corrente ideológica mais ampla que existe. Até os pequenos grupos radicais são inspirados pelo EI. No ano passado, a jihad como eles chamam, custou a vida de milhares de cristãos de diversos países", diz o analista.
O MDI islamiza toda a região, inspira as pessoas a se revoltarem contra o governo, recrutam crianças, oferecem educação gratuita e presenteiam seus pais. "Depois que eles dominam, então mostram como são violentos, sequestrando jovens para repor suas fileiras militares, raptam mulheres para servirem de escravas sexuais e também para reproduzir mais crianças, além de massacrar os moradores", explica um pesquisador. De acordo com o governo de Uganda, o MDI tem apoio do governo islâmico do Sudão, além de ter ligações com Al-Shabaad da Somália, Boko Haram da Nigéria e Al-Qaeda.

E qual tem sido o impacto desses acontecimentos sobre a igreja? Levando em conta que a população relacionada é predominantemente cristã, cerca de 95,8%, o impacto tem sido imenso. "Essa crise tem colocado a igreja sob pressão. Os cristãos lutam para lidar com o deslocamento, perda de entes queridos, sérias dificuldades econômicas e muitos traumas. Muitas igrejas tiveram que ser fechadas. Porém, vale a pena observar que falta dinheiro, mas não faltam membros nas igrejas, e elas continuam a existir em forma de pequenos grupos, que resistem debaixo de muito sofrimento. Eles realmente precisam das nossas orações. Por favor, ore por estes cristãos perseguidos", pede o analista.

Missionário fala sobre o contrabando de Bíblias

Levar a Palavra de Deus para países onde a pregação do evangelho é proibido e um desafio que coloca a vida de muitos cristãos em risco. Mas pelos milagres presenciados os missionários entendem que vale a pena continuar neste propósito tão arriscado.
Em entrevista ao site da Portas Abertas um cristão relatou como é distribuir Bíblias nesses países onde a única forma de levar a mensagem é contrabandeando os livros.
“Não é fácil depender das pessoas. Distribuir Bíblias clandestinamente é um trabalho que deve ser feito em equipe e o processo é demorado”, explica um colaborador da Portas Abertas.
Para levar as Bíblias até os cristãos desses países, é preciso pensar e definir formas de levá-las sem levantar suspeita dos órgãos de segurança.
“Muitas vezes, eu tenho uma ideia que parece ser criativa para transportar as Bíblias, mas só posso colocar em prática se todos concordarem com o plano. Às vezes, as pessoas envolvidas acham muito arriscado e eu não posso força-las”, explica o cristão.
O trabalho é difícil e quem o realiza pensa primeiramente em ajudar os cristãos, sem esquecer dos riscos que sofre. “Todos nós assumimos riscos, mas temos a liberdade de escolher o quão longe nós iremos. Nós sofremos muita pressão do governo e qualquer passo errado pode nos levar à prisão, mas nós temos confiado no Senhor, que tem nos guardado.”
O colaborador diz também que há momentos de cansaço, onde ele tem vontade de descansar e parar os trabalhos, mas ele sempre pensa melhor e continua a exercer esse chamado. “Confesso que tem dias que fico cansado e tenho vontade de me sentar sob uma figueira, em qualquer lugar e envelhecer em paz. Mas eu sei que Deus quer que eu continue, porque ele confirma isso com frequência. Jesus está envolvido nisso e não vou recuar”.
Em dezenas de países ser cristãos é um perigo e o simples fato de ter um exemplar da Bíblia já te coloca em risco, podendo te levar à prisão ou a sofrer uma série de perseguições. Mesmo assim, as igrejas e os pequenos grupos de cristãos que se formam nestes países precisam da Palavra de Deus e são pessoas como este missionário que se esforçam para levar o livro até eles.

Blocos evangélicos atraem foliões no Carnaval

Blocos evangélicos atraem foliões no CarnavalBlocos Evangélicos atraem foliões no Carnaval
Enquanto muitos evangélicos saem da cidade para retiros espirituais, algumas igrejas estão (literalmente) colocando o bloco na rua. Mais do que distribuir literatura cristã ou pregar no “corpo a corpo”, eles utilizam trios elétricos e compõem músicas com ritmos como samba, pagode e axé. Em algumas cidades, esse tipo de ação possui uma longa tradição.
A Igreja Batista Atitude, do Rio de Janeiro, causou este ano com “o bloco evangelístico Sou Cheio de Amor”. Formado em 2013, seu objetivo é passar ensinamentos bíblicos através da música, arte e evangelismo. Este ano, o bloco Sou Cheio de Amor arrastou pela orla do Recreio dos Bandeirantes cerca de quatro mil foliões.
Como nas escolas de samba, eles apresentam uma comissão de frente com danças, cerca de 100 integrantes na bateria do bloco, e possuem até um hino/samba-enredo. Na parte final do desfile, o pastor Josué Valandro Júnior entrega uma mensagem. Em 2016, a música-tema do desfile chama-se “Atitude de Amor”. Quem participa do trio é a cantora Fernanda Brum, que é uma das pastoras da Igreja Atitude.
Na cidade de Cabo Frio, também no estado do Rio de Janeiro, a Igreja Projeto Ide usa como estratégia de evangelização o Bloco do Leão, liderado pelo pastor Samuel Belo. Ele comanda o evento que conta com um trio elétrico e seus membros uniformizados formam um bloco em meio aos demais grupos de carnavalescos.
Segundo o pastor Fabrício Valladares, da Igreja CEI, presente no local, o importante é levar Jesus aos perdidos e tentar resgatar almas do reino das trevas. Ele lembra que a palavra de Deus “não volta vazia” e que a igreja faz seu papel de anunciar.

Bahia

Em Salvador, a Igreja Batista do bairro do Garcia participa do carnaval com um grupo que canta músicas gospel. O pastor Elson de Souza, defende que, há muitas pessoas na folia “em busca da palavra”. Sua igreja já faz esse tipo de trabalho há 17 anos.
“Não parece, mas às vezes, dentro do Carnaval a gente encontra pessoas que estão muito triste, com problemas, situações. Elas aqui recebem essa palavra. São algumas pessoas que estão vivendo uma realidade de drogas, vivendo uma realidade que não está satisfazendo eles a nível de comportamento mesmo”, enfatiza.
Entrevistado pela TV Aratu, disse acreditar que “se Jesus estivesse aqui em Salvador, viria aqui [no Carnaval] falar do amor dele”.
“Só hoje foram sete mil folhetos que nós trouxemos e já acabaram todos. Até o fim do Carnaval, várias pessoas já terão visto o folheto”, destacou ainda o pastor. Com informações Aratu On-line e Sopa Cultural
fonte:https://noticias.gospelprime.com.br/blocos-evangelicos-folioes-carnaval/

ONU quer legalização do aborto no Brasil para combater epidemia de microcefalia

ONU quer legalização do aborto no Brasil para combater epidemia de microcefalia

A epidemia de microcefalia foi usada pela Organização das Nações Unidas (ONU) como mote para pedir a liberação do aborto em toda a América Latina.

Em tese, os casos de microcefalia estariam acontecendo por causa do vírus zika, transmitido pelo mosquito aedesaegypti, o mesmo que transporta as variações da dengue e a febre chicungunya. Como não há indícios de que há outra causa, as autoridades de saúde                                                              tratam o zika como responsável pela epidemia.
A decisão da ONU em recomendar a legalização do aborto para esses casos foi anunciada pelo alto comissário para os Direitos Humanos, Zeid Rad’ad Zeid Al-Hussien: “As leis que restringem o acesso a esses serviços devem ser revistas em adequação com as obrigações dos Direitos Humanos, a fim de garantir o direito à saúde para todos”, afirmou, alegando que trata-se de uma emergência.
De acordo com informações da agência France Presse, a porta-voz da ONU, Cecile Pouilly, acusou os países que vêm recomendando às mulheres que não engravidem de incoerência, pois não fornecem meios contraceptivos e não permitem o aborto.
Zeid seguiu a mesma linha de Pouilly, e afirmou que os governos não levam em consideração que muitas mulheres não podem exercer controle sobre quais circunstâncias devem ou não engravidar, e apontou as “altas taxas de violência sexual” como uma das situações fora de controle.
Por fim, a dupla alegou que os países da América Latina têm demonstrado grande dificuldade em combater o mosquito e frear a propagação do vírus zika, seja por falta de estrutura ou por condições climáticas favoráveis à reprodução do aedes e sua proliferação.
Um grupo de advogados, acadêmicos e ativistas pretende pedir, no Supremo Tribunal Federal (STF), a concessão para que grávidas que quiserem optar pelo aborto se seus bebês forem detectados com microcefalia possam fazer de forma legal, pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
A sugestão da ONU poderá ser usada por esse grupo como reforço de argumento. A antropóloga Debora Diniz, do instituto de bioética Anis, está à frente da ação e demonstra confiança, lembrando que conseguiu a legalização do aborto em casos de anencefalia: “Somos uma organização que já fez isso antes. E conseguiu. Estamos plenamente inspiradas para repetir, sabendo que vamos enfrentar todas as dificuldades judiciais e burocráticas que enfrentamos da primeira vez”, afirmou, criticando a postura das igrejas Católica e evangélicas, além de grupos sociais pró-vida.