PORQUE A GRAÇA DE DEUS SE MANIFESTOU TRAZENDO SALVAÇÃO A TODOS OS HOMENS. TITO 2-11

domingo, 22 de junho de 2014

Extremistas islâmicos assassinam cristãos “de casa em casa” durante ataque a cidade do Quênia

Extremistas islâmicos assassinam cristãos “de casa em casa” durante ataque a cidade do Quênia
Na última semana uma série de ataques realizados por um grupo de extremistas islâmicos da Al Shabab, da Somália, resultou na morte de 48 cristãos na cidade costeira de Mpeketoni, no Quênia. Os extremistas causaram dois dias de terror na cidade, passando de casa em casa para assassinar as pessoas que não se enquadravam em padrões definidos por eles.
Armados, os extremistas foram de porta em porta questionando se as famílias que residiam em cada casa eram muçulmanas e falavam somali. Segundo o Padom, caso a resposta não agradasse os extremistas, eles abriam fogo imediatamente contra a família.
- Vieram em nossa casa em torno das 20h e nos perguntaram em swahili se éramos muçulmanos. Meu marido disse-lhes que éramos cristãos e eles atiraram na cabeça e no peito – relatou Anne Gathigi.
John Waweru, morador da cidade, conta que seus dois irmãos foram mortos pelos extremistas durante o ataque porque não falavam somali.
A maioria dos ataques aconteceu no domingo, e na segunda feira tropas quenianas e moradores da região puderam ver o rastro de destruição deixado pelos extremistas, com vários corpos estirados pelas estradas de terra e edifícios ainda em chamas, visto que dois hotéis e muitos veículos foram queimados durante o ataque.
A recente onda de violência no país destaca o aumento da violência extremista islâmica no país, que já foi considerado uma referencia em termos de estabilidade na África Oriental.
Segundo o ministro do Interior, José Ole Lenku, após os ataques os extremistas islâmicos fugiram para as florestas próximas após uma “troca feroz de tiros” com as forças de segurança. Lenku alertou ainda os políticos da oposição contra incitação à violência, afirmando acreditar que o ataque pode ter relações com a tensão política na região.
O Al-Shabab se manifestou sobre o ataque afirmando que o fez devido à “brutal opressão dos muçulmanos no Quênia.” O grupo disse que esses ataques continuarão “enquanto continuar a invasão da nossa terra para oprimir os muçulmanos inocentes”.
O ocorrido fez muitos se lembrarem de outro ataque realizado pelo grupo em um shopping center na capital do Quênia, Nairóbi, em setembro do ano passado. Na ocasião, pelo menos 67 pessoas foram mortas, algumas delas após não serem capazes de responder a perguntas sobre o Islã.
Nos últimos dias, devido o aumento da tensão na região, turistas estão sendo aconselhado a não visitar o país.

O Arrebatamento - Consolem-se, Jesus Virá!

Nathanael Winkler
Há tanto tempo se diz: “O Senhor virá em breve!” Ele realmente está próximo? Ou será que estamos enganados?
Certamente você já se perguntou: “Quando Jesus virá?”. Meu filho também tinha essa dúvida. Ele chegou às suas próprias conclusões e me disse: “Sabe, papai, eu penso que Jesus não virá mais”. Eu quis saber por que ele pensava assim. Ele explicou: “Há tanto tempo você fica dizendo que Jesus está voltando, eu já tenho oito anos e Ele ainda não chegou! Acho que Ele não vem mais, porque já espero há tanto tempo!” Tentei explicar que essa esperança já existe há dois mil anos e o que significa tê-la sempre no coração.
Com muita freqüência recebemos cartas e telefonemas com exatamente a mesma pergunta: “Você dizem há tanto tempo que Jesus está às portas. Isso é ou não é verdade?”.

O que a Palavra de Deus tem a nos dizer nessa questão?

O apóstolo Paulo escreveu em 1 Tessalonicenses 4.13-5.4: “Não queremos, porém, irmãos, que sejais ignorantes com respeito aos que dormem, para não vos entristecerdes como os demais, que não têm esperança. Pois, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também Deus, mediante Jesus, trará, em sua companhia, os que dormem. Ora, ainda vos declaramos, por palavra do Senhor, isto: nós, os vivos, os que ficarmos até à vinda do Senhor, de modo algum precederemos os que dormem. Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; depois, nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e, assim, estaremos para sempre com o Senhor. Consolai-vos, pois, uns aos outros com estas palavras. Irmãos, relativamente aos tempos e às épocas, não há necessidade de que eu vos escreva; pois vós mesmos estais inteirados com precisão de que o Dia do Senhor vem como ladrão de noite. Quando andarem dizendo: Paz e segurança, eis que lhes sobrevirá repentina destruição, como vêm as dores de parto à que está para dar à luz; e de nenhum modo escaparão. Mas vós, irmãos, não estais em trevas, para que esse Dia como ladrão vos apanhe de surpresa”.
A igreja de Tessalônica era uma igreja jovem. Atos 17 relata sua fundação. Paulo pregou por três semanas na sinagoga dessa cidade. Talvez mais tarde tenha passado algum tempo ali, mas não pode ter sido um tempo longo, já que teve de fugir dali. Judeus e muitos gregos se converteram a Cristo: “E alguns deles creram, e ajuntaram-se com Paulo e Silas; e também uma grande multidão de gregos religiosos, e não poucas mulheres principais” (At 17.4, ACF). Mas houve um levante em Tessalônica, alguns cristãos foram lançados na prisão e, no final, Paulo e Silas foram obrigados a deixar a cidade (v.10). Portanto, Paulo não teve muito tempo para pregar ali, e continuou sua jornada indo para Beréia. “Ora, estes de Beréia eram mais nobres que os de Tessalônica; pois receberam a palavra com toda a avidez, examinando as Escrituras todos os dias para ver se as coisas eram, de fato, assim” (At 17.11).
Apesar da perseguição, uma igreja surgiu em Tessalônica. “Os judeus, porém, movidos de inveja, trazendo consigo alguns homens maus dentre a malandragem, ajuntando a turba, alvoroçaram a cidade...” (At 17.5). A cidade toda ficou alvoroçada! Provavelmente muitos nem sabiam a verdadeira razão dos tumultos. Desde seu princípio, a igreja de Tessalônica deve ter sofrido perseguição, como podemos ler em 1 e 2 Tessalonicenses. Apesar dessa pressão, a igreja continuou sendo um exemplo, como Paulo testemunhou: “Com efeito, vos tornastes imitadores nossos e do Senhor, tendo recebido a palavra, posto que por meio demuita tribulação, com alegria do Espírito Santo, de sorte que vos tornastes o modelo para todos os crentes na Macedônia e na Acaia” (1 Ts 1.6-7).
“Depois, nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e, assim, estaremos para sempre com o Senhor” (1 Ts 4.17).
Por experiência própria, Paulo sabia o que era perseguição e estava preocupado com essa igreja tão jovem. Ele estava ciente das conseqüências que a perseguição pode acarretar. Paulo desejava visitar os tessalonicenses, mas Satanás o impediu:“Ora, irmãos, nós, orfanados, por breve tempo, de vossa presença, não, porém, do coração, com tanto mais empenho diligenciamos, com grande desejo, ir ver-vos pessoalmente. Por isso, quisemos ir até vós (pelo menos eu, Paulo, não somente uma vez, mas duas); contudo, Satanás nos barrou o caminho” (1 Ts 2.17-18). Por isso enviou apressadamente Timóteo a Tessalônica: “e enviamos nosso irmão Timóteo, ministro de Deus no evangelho de Cristo, para, em benefício da vossa fé, confirmar-vos e exortar-vos, a fim de que ninguém se inquiete com estas tribulações. Porque vós mesmos sabeis que estamos designados para isto” (1 Ts 3.2-3). Hoje em dia, aqui no mundo livre, nem sabemos mais o que significa ser perseguido por causa da fé em Jesus Cristo. Mas deveríamos tentar entender a situação dos tessalonicenses para avaliar corretamente o que Paulo tentava fazer por eles ao engrandecer tanto a esperança da volta de Jesus diante de seus olhos espirituais.
Apesar da perseguição e do sofrimento que a igreja teve de passar desde seu primeiro dia de existência, Timóteo voltou muito animado de Tessalônica: “Agora, porém, com o regresso de Timóteo, vindo do vosso meio, trazendo-nos boas notícias da vossa fé e do vosso amor, e, ainda, que sempre guardais grata lembrança de nós...” (1 Ts 3.6).
Mesmo que Paulo não tenha ficado muito tempo em Tessalônica, essa era uma igreja muito bem ensinada. Provavelmente tinha fome pela Palavra de Deus, de forma que Paulo teve condições de passar-lhe muitos ensinamentos. Os tessalonicenses sabiam acerca do Dia do Senhor. Sabiam que o Senhor voltaria. E viviam na expectativa desse evento. Em 2 Tessalonicenses, que traz mais informações sobre o Dia do Senhor, Paulo diz: “Não vos recordais de que, ainda convosco, eu costumava dizer-vos estas coisas?” (2 Ts 2.5).Portanto, quando Paulo esteve em Tessalônica, já falara sobre o Dia do Senhor. – Em muitas igrejas nem se fala mais nisso! É um assunto aparentemente difícil e delicado... Mas para Paulo, falar da volta de Cristo era parte integrante de sua mensagem, inclusive para uma igreja em formação. Essa é a grande esperança que todos nós temos: Jesus virá, Jesus voltará!

Uma questão em aberto

Timóteo levou consigo algumas perguntas que preocupavam os crentes de Tessalônica. Uma delas era: “O que será dos crentes que já faleceram?” Muitos já haviam falecido em Tessalônica, seja por doenças, perseguições ou de velhice. E agora a igreja ficava se perguntando com uma certa ansiedade se esses crentes falecidos teriam algum prejuízo por terem partido desta terra antes dos outros irmãos. Estariam juntos quando Jesus voltasse? Os tessalonicenses viviam em amor fraternal (1 Ts 4.9), e por amor se preocupavam com seus irmãos na fé. A segunda questão que os inquietava era: “O Dia do Senhor já chegou?” Por que eles pensavam isso? Já que tinham sido ensinados sobre o Dia do Senhor e a volta de Jesus e enfrentavam angústia, achavam que esse Dia já poderia ter chegado. Essa era uma das razões. Por outro lado, entrava gente na jovem igreja propagando falsas doutrinas. Na Segunda Carta aos Tessalonicenses (escrita logo depois da primeira, sendo na verdade um complemento dela), Paulo escreve: “Irmãos, no que diz respeito à vinda de nosso Senhor Jesus Cristo e à nossa reunião com ele, nós vos exortamos a que não vos demovais da vossa mente, com facilidade, nem vos perturbeis, quer por espírito, quer por palavra, quer por epístola, como se procedesse de nós, supondo tenha chegado o Dia do Senhor” (2 Ts 2.1-2). Vemos que havia gente afirmando que o Dia do Senhor já estava se desenrolando em seus dias. Alguns chegavam a apresentar cartas falsas para sublinhar essa afirmação. Isso confundia os tessalonicenses, pois acreditavam que as cartas eram de Paulo. Ele os havia instruído de uma certa forma, e agora supostas cartas suas diziam o contrário. A isso somava-se a perseguição, e eles ficaram inquietos e cheios de questionamentos. São justamente essas perguntas que Paulo trata de responder ao escrever as duas cartas aos tessalonicenses.

Preocupação de pastor

Paulo escreveu sua primeira carta aos tessalonicenses como pastor preocupado com sua igreja: “Não queremos, porém, irmãos, que sejais ignorantes com respeito aos que dormem,para não vos entristecerdes como os demais, que não têm esperança” (1 Ts 4.13). Em 1 Tessalonicenses 4.13-18 ele responde à pergunta acerca do paradeiro dos crentes que já morreram. Essa resposta deveria servir de alento e fortalecimento aos tessalonicenses:“Consolai-vos, pois, uns aos outros com estas palavras”.
Paulo faz uso – como já fazia Jesus – da expressão “os que dormem” ao falar dos falecidos em Cristo. Eles não estão mortos da forma que o mundo entende a morte, mas encontram-se adormecidos. Como podemos entender esse sono? Atos 7 relata sobre o apedrejamento de Estêvão: “E apedrejavam Estêvão, que invocava e dizia: Senhor Jesus, recebe o meu espírito! Então, ajoelhando-se, clamou em alta voz: Senhor, não lhes imputes este pecado! Com estas palavras, adormeceu” (At 7.59-60). Mais uma vez vemos o uso da palavra “adormecer”. Mas o próprio Estêvão diz: “recebe o meu espírito!” No momento em que o crente morre, está na presença de Deus. O que Jesus prometeu ao malfeitor crucificado a Seu lado? “Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso” (Lc 23.43). O espírito passa imediatamente à presença de Deus. O corpo não, pois está morto. A ressurreição do corpo ocorre mais tarde. Quando o crente morre, seu corpo adormece. Nós, cristãos, temos uma esperança. Qual é essa esperança?

A esperança dos crentes

“Não queremos, porém, irmãos, que sejais ignorantes com respeito aos que dormem, para não vos entristecerdes como os demais, que não têm esperança” (1 Ts 4.13).
Se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também Deus, mediante Jesus, trará, em sua companhia, os que dormem” (1 Ts 4.14). Paulo retorna à base da conversão: “se cremos que Jesus morreu...” Você crê que Jesus morreu em seu lugar? Filipenses 2.7-8 testemunha que Jesus “a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana, a si mesmo se esvaziou, tornando-se obediente até à morte, e morte de cruz”.Muitas vezes a ênfase é colocada nos sofrimentos físicos de Jesus. De fato, o que Jesus sofreu em Seu corpo foi terrível. Mas quando foi pregado na cruz, Seu sofrimento ia muito além do mero sofrimento físico. Na cruz Ele clamou “em alta voz”: “Eli, Eli, lamá sabactâni? O que quer dizer: Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?” (Mt 27.46). Ele estava no lugar mais solitário do mundo. Nesse momento, Jesus tomou nossos pecados sobre si, de forma que o Pai não podia mais ter comunhão com Seu Filho. E nesse momento Jesus pagou o que nós merecíamos.
Paulo continua escrevendo em 1 Tessalonicenses 4.14 que Jesus “morreu e ressuscitou”.Quando viajamos a Israel e visitamos o Sepulcro do Jardim (deixemos de lado a questão se este é ou não o autêntico túmulo de Jesus), vemos uma placa onde está escrito: “Ele não está aqui! Ele ressuscitou!” O sepulcro está vazio! Sem ressurreição Jesus teria sido um grande profeta ou um bom exemplo para muita gente, mas não seria nosso Salvador. Ele morreu por nós, Ele ressuscitou por nós. “Sabendo que aquele que ressuscitou o Senhor Jesus também nos ressuscitará com Jesus e nos apresentará convosco” (2 Co 4.14).). Temos esta segurança: Já que Jesus foi ressuscitado por Deus o Pai, temos a prova e a garantia de que tudo está pago. Sua ressurreição é a prova de nossa salvação – e de nossa própria ressurreição!

A importância da ressurreição

Infelizmente, em certas igrejas cristãs a ressurreição de Cristo é vista como lenda e não como um fato histórico. Paulo, porém, escreve: “Mas, de fato, Cristo ressuscitou dentre os mortos, sendo ele as primícias dos que dormem. Visto que a morte veio por um homem, também por um homem veio a ressurreição dos mortos” (1 Co 15.20-21). E acrescenta o seu próprio testemunho para reforçar a importância da ressurreição: “Se, como homem, lutei em Éfeso com feras, que me aproveita isso? Se os mortos não ressuscitam, comamos e bebamos, que amanhã morreremos” (1 Co 15.32). Se Cristo não ressurgiu dentre os mortos, toda a nossa fé é vã.

E o Arrebatamento?

A partir de 1 Tessalonicenses 4.15 Paulo passa a tratar do Arrebatamento da Igreja e diz:“vos declaramos, por palavra do Senhor...” Ele sublinha de forma muito enfática que o que dirá a seguir será Palavra do Senhor. Em 1 Coríntios 15.51 ele diz que o Arrebatamento é um mistério. Mistério é algo não revelado até então. O Arrebatamento é um mistério. Não sabemos quando ele se dará. É e continuará sendo um mistério até acontecer.
Infelizmente, em certas igrejas cristãs a ressurreição de Cristo é vista como lenda e não como um fato histórico. Paulo, porém, escreve: “Mas, de fato, Cristo ressuscitou dentre os mortos, sendo ele as primícias dos que dormem. Visto que a morte veio por um homem, também por um homem veio a ressurreição dos mortos” (1 Co 15.20-21).
Ora, ainda vos declaramos, por palavra do Senhor, isto: nós, os vivos, os que ficarmos até à vinda do Senhor, de modo algum precederemos os que dormem” (1 Ts 4.15). Prestemos atenção especial às palavras “nós, os vivos, os que ficarmos...”. Ele não sabia quando se daria o Arrebatamento, mas esperava por ele. Paulo estabeleceu uma regra geral: Jesus voltará! E todos nós, os vivos, devemos estar preparados. Paulo inclui a si mesmo na regra. – Todos nós esperamos que Jesus virá em nosso tempo de vida, o quanto antes melhor! Mas Deus tem a Sua hora. Não haverá diferença se morrermos hoje e o Senhor voltar apenas daqui a três anos. Para aqueles que vivem e para aqueles que já faleceram tudo será igual na ressurreição.
Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro” (1 Ts 4.16).

Deus tem um tempo para tudo

Somente Deus sabe quando ocorrerá o Arrebatamento. Ele mesmo dará a ordem. E então soará a voz do arcanjo. A Bíblia menciona só um arcanjo, Miguel (Judas 9). Gabriel também é um anjo importante, mas não é chamado de arcanjo. A trombeta de Deus ressoará. Em 1 Coríntios 15.52 essa mesma trombeta é chamada de última trombeta. Existem diversas teorias acerca do que seria essa trombeta. Primeiramente, constatamos que é uma “trombeta de Deus”. É uma trombeta especial. E é a última trombeta. Isso pode ser entendido de diversas formas. Mas não creio que tenha relação com a última das sete trombetas de Apocalipse 11. No tempo em que Paulo escreveu 1 Tessalonicenses e 1 Coríntios, o Apocalipse ainda não tinha sido escrito. Paulo já havia falecido há muito tempo quando João escreveu esse livro. A última trombeta do Apocalipse é uma trombeta de juízo. 1 Tessalonicenses e 1 Coríntios dizem respeito à Igreja e não à época de juízo que virá sobre a terra. Podemos entender a última trombeta em paralelo com Êxodo 19. Ali o povo de Israel estava diante do monte Sinai. Os israelitas não podiam tocar o monte, que era santo pela presença de Deus. “Ao amanhecer do terceiro dia, houve trovões, e relâmpagos, e uma espessa nuvem sobre o monte, e mui forte clangor de trombeta, de maneira que todo o povo que estava no arraial se estremeceu. E Moisés levou o povo fora do arraial ao encontro de Deus; e puseram-se ao pé do monte. Todo o monte Sinai fumegava, porque o Senhor descera sobre ele em fogo; a sua fumaça subiu como fumaça de uma fornalha, e todo o monte tremia grandemente. E o clangor da trombeta ia aumentando cada vez mais; Moisés falava, e Deus lhe respondia no trovão” (Êx 19.16-19). Essas trombetas conclamavam o povo de Israel a virem a Deus. A última trombeta talvez seja isso: Deus chamando Seu povo.

Deus desce dos céus

O texto bíblico diz: “e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro” (1 Ts 4.16). “depois, nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e, assim, estaremos para sempre com o Senhor” (1 Ts 4.17).
Vejamos a seqüência:
  1. Haverá a palavra de ordem
  2. a voz do arcanjo se fará ouvir
  3. a trombeta ressoará
  4. Deus descerá dos céus
  5. “os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro”
  6. depois “nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles” e
  7. “assim, estaremos para sempre com o Senhor”.
Consolai-vos, pois, uns aos outros com estas palavras” (v.18).. Essas palavras deveriam servir de estímulo à igreja em Tessalônica. Vivendo ou morrendo, todo cristão tem a mesma esperança: Jesus virá, Ele virá para Sua Igreja.

Sobre tempos e épocas

Os tessalonicenses também queriam saber quando tudo isso iria acontecer. Paulo escreveu acerca de um mistério, em que ele mesmo se incluía. Ele partia do princípio de que Jesus poderia voltar já naquele tempo, em seus dias. Acerca dos “tempos e épocas”, porém, ele escreveu: “Irmãos, relativamente aos tempos e às épocas, não há necessidade de que eu vos escreva” (1 Ts 5.1). Por que isso não era necessário? Primeiro, porque os tessalonicenses já estavam prevenidos: “Pois vós mesmos estais inteirados com precisão de que o Dia do Senhor vem como ladrão de noite” (v.2). Se queremos falar sobre o Dia do Senhor precisamos considerar o que está escrito em 2 Tessalonicenses. Nessa carta Paulo aprofunda mais essa temática e explica o que precisa acontecer até que venha o Dia do Senhor.
Muitos já se perguntaram acerca dos “tempos e épocas”. A questão não é nova. “Então, os que estavam reunidos lhe perguntaram: Senhor, será este o tempo em que restaures o reino a Israel? Respondeu-lhes: Não vos compete conhecer tempos ou épocas que o Pai reservou para sua exclusiva autoridade” (At 1.6-7). Conhecer “tempos e épocas” não é assunto nosso. Uma coisa é bem certa: ninguém sabe a data. Quem estipula dia e hora contradiz o Senhor Jesus.
Conhecer “tempos e épocas” não é assunto nosso. Uma coisa é bem certa: ninguém sabe a data.
Seitas cristãs já surgiram baseadas em especulações acerca das coisas futuras. Por exemplo, a volta de Jesus foi anunciada para um dia de março de 1844. Muitos se prepararam. Quanto mais a data se aproximava, mais gente vendia ou doava seus bens – o Senhor viria com certeza, pensavam eles. Mas o Senhor não veio. Aí foi preciso fabricar rapidamente uma solução para o impasse. A data foi transferida para 22 de outubro de 1844. Mas nem nessa segunda vez Jesus Cristo voltou, e muitos cristãos perderam sua fé. Isso deu origem a mais outras seitas cristãs, como os adventistas. Eles explicaram que Jesus não teria vindo porque o sábado não estava sendo celebrado. Outra idéia foi que o Senhor veio apenas em espírito.
Imagine por um momento que eu poderia afirmar com certeza quando o Senhor virá. Imagine se eu pudesse fixar a data certa e ainda comprovar o que digo. O que você faria com essa informação? Provavelmente mudaria completamente a sua vida. Deixaria de fazer muitas coisas que pratica. Pararia de gastar seu tempo em coisas inúteis...

Se soubéssemos

Se de fato soubéssemos que o Senhor virá, por exemplo, daqui a um ano, tentaríamos resolver todas as desavenças que existem entre nós. Evangelizaríamos rapidamente nossos vizinhos. Pois se Jesus virá, tanto faz o que eles vão pensar de nós. Se temos em mente que o Senhor virá podemos direcionar nossa vida para esse evento e muitas coisas mudam na nossa vida.
Coloque suas coisas em ordem como se o Senhor viesse ainda hoje. Ele pode vir logo, hoje ou amanhã. Toda a sua vida deveria estar voltada para esse grande acontecimento: o Senhor virá! Providenciemos para que não seja tarde demais para muitas coisas que ainda devemos fazer ou deixar de lado. Uma coisa é certa: não sabemos o dia nem a hora. Mas a Bíblia nos fornece a grande moldura onde se encaixa esse grandioso evento: o palco está sendo preparado diante dos nossos olhos. A vinda de Jesus está hoje mais próxima do que nunca.
Pedro testifica: “Temos, assim, tanto mais confirmada a palavra profética, e fazeis bem em atendê-la, como a uma candeia que brilha em lugar tenebroso, até que o dia clareie e a estrela da alva nasça em vosso coração” (2 Pe 1.19). Fazemos bem em atentar à palavra profética. Precisamos reconhecer o tempo em que vivemos. A profecia bíblica se cumpre diante dos nossos olhos. E é justamente esse cumprimento que deveria nos acordar. O povo de Israel está voltando para sua terra, um povo que esteve ausente de sua pátria por dois mil anos. Deus retoma Seu plano com Israel. Isso significa que Seu plano com a Igreja em breve estará encerrado. Rico ou pobre, saudável ou doente, tenha um bom testemunho diante dos homens. Mantenha somente Jesus diante dos olhos do seu coração, pois Ele certamente virá. Ele virá em breve!
"Se alguém não permanecer em mim, será lançado fora à semelhança do ramo, e secará; e o apanham, lançam no fogo e o queimam." João 15.6
Se nos perguntamos: "Será que hoje Deus ainda quer dar um avivamento?", percebemos o que devemos fazer. Pois o contrário de avivamento é um coração rebelde, o lento entorpecimento e, por fim, a morte espiritual. Crentes tornam-se ramos inúteis, que não servem para mais nada do que serem lançados no fogo para serem queimados. A essência das palavras de Jesus é clara: em todo tempo somos testemunhas de Jesus, ou a favor dEle ou contra Ele. Pois um ramo na videira é um ramo destinado a dar frutos. Quando encosto o meu ouvido à Bíblia, ouço, pelo Espírito Santo de Deus, o chamado para o avivamento dos cristãos que atualmente vegetam, e, como que sonhando, estão sem poder, sem autoridade e sem frutos. Por que você acha que tantas doutrinas erradas e demoníacas experimentam um avanço tão poderoso hoje em dia? Porque falta o movimento contrário, que vem do alto, através do Espírito de Deus, por intermédio de crentes fervorosos. Por isso o Espírito Santo tenta despertar e animar você nesse instante:"...arai o campo de pousio; porque é tempo de buscar ao Senhor."

domingo, 15 de junho de 2014


A Verdadeira Adoração - Conforme o Salmo 50

Samuel Rindlisbacher
“Invoca-me no dia da angústia; eu te livrarei, e tu me glorificarás” (Sl 50.15).
Muitos conhecem essa passagem popular do Salmo 50, mas seu contexto na Bíblia merece ser levado em consideração. O tema central do Salmo 50 é a adoração verdadeira a Deus, o legítimo louvor ao Senhor, o louvor que Lhe é agradável.

A verdadeira adoração na Criação

Adoração verdadeira começa com a Criação: “Fala o Poderoso, o Senhor Deus, e chama a terra desde o Levante até o Poente” (v.1). A real finalidade da Criação é louvar a Deus. É o que nos diz o Salmo 19.1: “Os céus proclamam a glória de Deus, e o firmamento anuncia as obras das suas mãos”.

A verdadeira adoração revela a grandeza e a glória de Deus

“Desde Sião, excelência de formosura, resplandece Deus. Vem o nosso Deus e não guarda silêncio; perante ele arde um fogo devorador, ao seu redor esbraveja grande tormenta” (vv.2-3).
“Conheço todas as aves dos montes, e são meus todos os animais que pululam no campo” (Salmo 50.11).
A verdadeira adoração sempre inclui e exprime a grandeza e a glória de Deus. Isso pode ser observado nas ocasiões em que Deus revelou-se aos homens de forma direta, em uma teofania. Quando o Senhor encontrou-se com Moisés, lemos: “Moisés escondeu o rosto, porque temeu olhar para Deus” (Êx 3.6). Isaías clama: “Ai de mim! Estou perdido! Porque sou homem de lábios impuros, habito no meio de um povo de impuros lábios, e os meus olhos viram o Rei, o Senhor dos Exércitos!” (Is 6.5). Elias “envolveu o rosto no seu manto” (1 Rs 19.13). Paulo caiu por terra e“tremendo e atônito, disse: Senhor, que queres que eu faça?” (At 9.6, Almeida Revista e Corrigida). Vemos, portanto, que a adoração verdadeira sempre tem a Deus como objeto, o que condiciona Seus adoradores a um legítimo temor diante da Sua santidade e a um estilo de vida santificado.

A adoração falsa

É justamente a falta de uma vida adequada do Seu povo que leva o Senhor a lamentar profundamente e a anunciar o juízo, como lemos no Salmo 50: “Intima os céus lá em cima e a terra, para julgar o seu povo. ‘Congregai os meus santos, os que comigo fizeram aliança por meio de sacrifícios’. Os céus anunciam a sua justiça, porque é o próprio Deus que julga” (vv.4-6).
Deus toma os céus e a terra por testemunhas e lembra ao Seu povo a aliança que firmou com ele, mas vê-se obrigado a acusar Israel, falando em julgamento. É uma acusação contra os rituais exteriores e vazios, ao culto sem conteúdo. Fazendo a aplicação aos nossos dias, Deus lamenta um cristianismo sem Cristo!
“Escuta, povo meu, e eu falarei; ó Israel, e eu testemunharei contra ti. Eu sou Deus, o teu Deus. Não te repreendo pelos teus sacrifícios, nem pelos teus holocaustos continuamente perante mim. De tua casa não aceitarei novilhos, nem bodes, dos teus apriscos. Pois são meus todos os animais do bosque e as alimárias aos milhares sobre as montanhas. Conheço todas as aves dos montes, e são meus todos os animais que pululam no campo. Se eu tivesse fome, não to diria, pois o mundo é meu e quanto nele se contém. Acaso, como eu carne de touros? Ou bebo sangue de cabritos?” (vv.7-13).
Deus volta-se contra a forma de culto apenas exterior, contra uma adoração sem conteúdo bíblico. Hoje, em muitas igrejas a adoração transformou-se em show, em ativismo piedoso sem ligação com o próprio Senhor. Em Israel, na época em que foi escrito o Salmo 50, acontecia o mesmo, e essa realidade está retratada por Isaías em seu lamento: “O Senhor disse: Visto que este povo se aproxima de mim e com a sua boca e com os seus lábios me honra, mas o seu coração está longe de mim, e o seu temor para comigo consiste só em mandamentos de homens, que maquinalmente aprendeu” (Is 29.13).

Adoração verdadeira é uma questão do coração

Em meio a esse formalismo no culto ao Senhor, Ele conclama Seu povo: “Oferece a Deus sacrifícios de ações de graças e cumpre os teus votos para com o Altíssimo” (v.14).Comprometa-se com Deus! Aí, sim, a maravilhosa e conhecida promessa do Salmo 50 repousará sobre os que adoram a Deus: “Invoca-me no dia da angústia; eu te livrarei, e tu me glorificarás”.

Uma falsa concepção de Deus

Hoje, em muitas igrejas a adoração transformou-se em show, em ativismo piedoso sem ligação com o próprio Senhor.
Deus repreende a trágica rebelião de Seu povo: “Mas ao ímpio diz Deus: De que te serve repetires os meus preceitos e teres nos lábios a minha aliança, uma vez que aborreces a disciplina e rejeitas as minhas palavras? Se vês um ladrão, tu te comprazes nele e aos adúlteros te associas. Soltas a boca para o mal, e a tua língua trama enganos. Sentas-te para falar contra teu irmão e difamas o filho de tua mãe” (vv.16-20).
Rebaixamos Deus ao mesmo nível em que nos encontramos. Muitos cristãos, quando exortados por seu comportamento errado, têm pronta a resposta: “Eu acho que estou certo, não vejo problemas com isso”. Mas, ao mesmo tempo em que se defendem, admiram-se que Deus não os ouve, agindo igual a Israel no passado. Deus, porém, não pode ouvi-los! Deixaram de considerar que Deus condicionou Suas promessas a certos requisitos.
“Tens feito estas coisas, e eu me calei; pensavas que eu era teu igual; mas eu te argüirei e porei tudo à tua vista” (v.21). Chamamo-nos de cristãos mesmo tendo fabricado um Deus que não corresponde ao Deus da Bíblia, um Deus que espelha nossa própria imaginação e reflete nossos desejos pessoais. Portanto, não devemos nos admirar quando Deus se cala! A causa não está nEle; está em nós. “Considerai, pois, nisto, vós que vos esqueceis de Deus, para que não vos despedace, sem haver quem vos livre” (v.22). Apesar de todo o ativismo religioso, Israel esqueceu-se de Deus. Talvez nós também O esquecemos muitas vezes. Por isso, Ele se cala. Assim, não podemos ouvir Sua voz.

A verdadeira adoração está alinhada com a Palavra de Deus

O Salmo 50 também nos apresenta a solução do problema do silêncio divino. Esta se encontra em nos conscientizarmos do que é a verdadeira adoração a Deus, que é um retorno àquilo que está descrito no versículo 23: “O que me oferece sacrifício de ações de graças, esse me glorificará; e ao que prepara o seu caminho, dar-lhe-ei que veja a salvação de Deus”.
As ações de graças que agradam a Deus começam quando direcionamos nossos caminhos a partir da verdade revelada por Ele em Sua Palavra, quando passamos a viver conforme a Bíblia.
As ações de graças que agradam a Deus começam quando direcionamos nossos caminhos a partir da verdade revelada por Ele em Sua Palavra, quando passamos a viver conforme a Bíblia. Adoração verdadeira diz: “Pai, não a minha, mas a Tua vontade seja feita. Eu Te agradeço, independentemente dos caminhos pelos quais Tu me conduzes. Muito obrigado por Teus pensamentos serem pensamentos de paz a meu respeito, mesmo que eu não conheça o caminho por onde me levas. Agradeço por me guiares e por teres garantido me levar ao alvo”.

Três princípios da verdadeira adoração

Mateus 8.1-8 exemplifica uma oração que agrada ao Senhor. Esses versículos relatam dois milagres da graça de Deus: “Ora, descendo ele do monte, grandes multidões o seguiram. E eis que um leproso, tendo-se aproximado, adorou-o, dizendo: Senhor, se quiseres, podes purificar-me. E Jesus, estendendo a mão, tocou-lhe, dizendo: Quero, fica limpo! E imediatamente ele ficou limpo da sua lepra” (vv.1-3).
“Tendo Jesus entrado em Cafarnaum, apresentou-se-lhe um centurião, implorando: Senhor, o meu criado jaz em casa, de cama, paralítico, sofrendo horrivelmente. Jesus lhe disse: Eu irei curá-lo. Mas o centurião respondeu: Senhor, não sou digno de que entres em minha casa; mas apenas manda com uma palavra, e o meu rapaz será curado” (vv.5-8).
Aqui encontramos três princípios da oração legítima. A fé declara: “Senhor, Tu podes!” O temor a Deus complementa: “Se Tu quiseres”. E a humildade acrescenta: “Não sou digno!”

A verdadeira adoração diz “sim” aos caminhos de Deus

Deus quer que oremos. E Ele quer atender nossas orações. Mas isso requer obediência à Sua Palavra e um estilo de vida santificado.
Quando buscamos o Senhor, não devemos esquecer que, independente da forma com que o Senhor nos responde, o Nome do Senhor deve ser exaltado acima e antes de tudo. Sabemos muito bem que o Senhor faz milagres ainda hoje. Mas Deus nem sempre responde nossas orações da forma que gostaríamos. Essa situação é descrita em Atos 12. Tanto Tiago (vv.1-2) como Pedro (vv.3ss.) estavam na prisão. Os irmãos haviam orado intensamente pelos dois. Ambos sabiam estar sob a proteção e o abrigo do Senhor. Para um deles, Tiago, Deus disse:“Muito bem, servo bom e fiel; foste fiel no pouco, sobre o muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor” (Mt 25.21). Tiago foi decapitado. Ao outro, Pedro, foi dada a incumbência: “Vá para a vinha, pois a colheita está madura!” E Pedro saiu milagrosamente da prisão para ir trabalhar na seara do Mestre. As duas possibilidades são caminhos de Deus! Será que concordamos sempre quando Deus nos dirige, seja da forma que for?

Deus ouve a adoração verdadeira

Deus quer que oremos. E Ele quer atender nossas orações. Mas isso requer obediência à Sua Palavra e um estilo de vida santificado. Sabendo que Ele escuta e responde, podemos deixar a decisão da resposta com Ele, na certeza de que está sempre certo, independentemente da solução que nos proporcionar. A esse respeito, Deus diz: “Eu é que sei que pensamentos tenho a vosso respeito, diz o Senhor; pensamentos de paz e não de mal, para vos dar o fim que desejais” (Jr 29.11).



15 de Junho

"Alegrai-vos sempre no Senhor; outra vez digo, alegrai-vos." Filipenses 4.4
O Senhor Jesus disse: "Vós sois a luz do mundo". A luz se vê. Ela não fala, mas alumia. É assim que a alegria verdadeira e genuína contagia. Uma outra passagem diz: "...para que, segundo a riqueza da sua glória, vos conceda que sejais fortalecidos com poder, mediante o seu Espírito no homem interior." O poder divino em nossas vidas é percebido pelo mundo que nos cerca. Pessoas que vivem em grande fraqueza espiritual são dominadas por um grande desejo de possuir esse poder. O poder de Deus brilha através da sua fraqueza ou você tem de compensar a falta de poder usando muitas palavras? O Senhor Jesus diz que quer nos dar descanso: "...aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para as vossas almas." E para que isso aconteça temos de ir até Jesus! Como é maravilhoso quando irradiamos essa tranqüilidade soberana no meio do corre-corre do dia-a-dia. Pois isso toca o coração das pessoas agitadas, e elas passam a desejar essa paz interior que só possui quem segue a Deus. Elas anseiam por Jesus e começam a implorar: "Na inquietação, Jesus, seja Tu a minha profunda paz".

Unidade no Espírito

Marcel Malgo
João 16.13-14 fala do Espírito da verdade. Há nessa passagem alguma referência à unidade espiritual dos crentes?
No sermão de despedida de nosso Senhor encontramos em João 14.18 uma declaração muito comovente, em que Ele comunica a Seus discípulos: “Não vos deixarei órfãos; voltarei para vós outros”.
O Senhor Jesus fala de três coisas:
  1. De Sua morte próxima (indiretamente).
  2. Sobre Sua ressurreição; Ele vol­tará.
  3. Sobre o envio do Espírito Santo, por meio de quem Ele estaria para sempre com Seus discípulos.
É tocante ver o Senhor preocupando-se com Seus discípulos e encorajando-os, ao descrever a grande bênção do envio do Espírito Santo, o Consolador: “Mas eu vos digo a verdade: convém-vos que eu vá, porque, se eu não for, o Consolador não virá para vós outros; se, porém, eu for, eu vo-lo enviarei” (Jo 16.7). Nos versículos 8-15 o Senhor fala ainda mais sobre o Espírito Santo. Os versículos 13-14 merecem ser analisados da perspectiva de “unidade promovida pelo Espírito”: “quando vier, porém, o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a verdade; porque não falará por si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e vos anunciará as coisas que hão de vir. Ele me glorificará, porque há de receber do que é meu e vo-lo há de anunciar” (Jo 16.13-14). É claro que esse texto não fala diretamente de unidade. Ele fala do ministério especial e da ação do Espírito Santo que tem, sim, muito a ver com unidade espiritual.

União que vem de baixo

Hoje já existe uma “união”, não produzida pelo Espírito. É uma “unidade promovida por espíritos”, que vem de baixo. Essa chamada unidade segue sobre dois trilhos: por um lado, é a globalização política mundial e, por outro, a união religiosa, conhecida há muitos anos como “movimento ecumênico”. As terríveis maquinações, justamente por essa globalização religiosa, são bem conhecidas. A globalização política se propõe a formar a união secular; o ecumenismo, a união “cristã”. Mas os dois movimentos se originam da mesma fonte: vêm de baixo e são obra do grande inimigo de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.
Globalização política significa a soma de esforços do mundo inteiro, que cria cada vez mais instâncias impelindo o mundo à sua unificação. E o ecumenismo nada mais é do que uma aliança religiosa mundial que pretende ser uma “plataforma comum” a cristãos de todas as variantes. Mas filhos de Deus que são fiéis à Bíblia sabem que tanto uma como a outra iniciativa de união global acabará por servir a apenas um senhor, que será o Anticristo. É ele que um dia dominará o mundo todo. Ele ainda não chegou. O homem forte ainda não está entre nós, mas sua rede fatal já está sendo diligentemente tecida há anos – tanto em seu formato religioso quanto na sua configuração política. Afinal, tudo deve estar preparado quando ele vier a público.
O homem forte ainda não está entre nós, mas sua rede fatal já está sendo diligentemente tecida há anos – tanto em seu formato religioso quanto na sua configuração política.
No livro de Provérbios encontramos uma declaração interessante justamente sobre união e soma de forças. O texto fala de pessoas que tentam prender outros a si e a seus planos, dizendo: “acharemos toda sorte de bens preciosos; encheremos de despojos a nossa casa; lança a tua sorte entre nós; teremos uma só bolsa” (Pv 1.13-14). Na Bíblia Viva lemos: “Conseguiremos riquezas de toda espécie e ficaremos ricos de verdade! Venha fazer parte de nosso bando; tudo que ganharmos será dividido igualmente” (Pv 1.13-14). Percebe-se nitidamente a busca de união, que culmina na declaração: “tudo que ganharmos será dividido igualmente”. É justamente aí que a Bíblia nos alerta com veemência a não tomarmos parte nesse tipo de fraternidade: “Filho meu, não te ponhas a caminho com eles; guarda das suas veredas os teus pés; porque os seus pés correm para o mal e se apressam a derramar sangue” (Pv 1.15-16). Essas palavras certamente representam uma advertência muito enfática a nos mantermos afastados da união tão buscada atualmente – tanto política como religiosa. Os esforços por unificação política não nos afetam realmente, mas tanto mais os esforços na área religiosa-espiritual. Esses impulsos ruinosos já existem há décadas com suas tentativas de infiltração na Igreja de Jesus. Queridos amigos, diante desse desenvolvimento funesto precisamos marcar presença e nos posicionar firmemente contra essa falsa doutrina.

Unidade bíblica

Primeiramente, precisa ficar estabelecido que a Bíblia nunca, jamais, fala de paz e união a qualquer preço. É fatal fazer tudo, estar disposto às maiores concessões, pagar qualquer preço – apenas para que haja uma união duvidosa. Na Bíblia não encontramos união a qualquer preço, mas encontramos Cristo a qualquer preço! União verdadeira é uma Pessoa: Jesus Cristo.
Por mais simples que pareça, é fato que a Igreja de Jesus tem, na Pessoa de seu Senhor e Salvador Jesus Cristo, todos os pré-requisitos para ser uma unidade genuína. A unidade real está personificada em Jesus. Mas não só isso: ela está fundamentada na comunhão com o Pai e o Filho. Basta pensar na oração sacerdotal, onde nosso Senhor fez declarações tão grandiosas como: “eu neles, e tu em mim, a fim de que sejam aperfeiçoados na unidade, para que o mundo conheça que tu me enviaste e os amaste, como também amaste a mim” (Jo 17.23). Ou pensemos em Colossenses 3.3, onde Paulo escreve: “porque morrestes, e a vossa vida está oculta juntamente com Cristo, em Deus”.
Oculta juntamente com Cristo, em Deus.” Essas palavras descrevem expressivamente o fundamento da unidade cristã! É essa unidade que nos mantém juntos e ligados. Pois todos nós, que somos filhos de Deus, podemos testemunhar juntamente com Paulo: “...já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim” (Gl 2.20). Se Jesus personifica a união, então tem imenso significado o fato de Ele viver em nós. Fundamentalmente, Ele habita em cada crente. Mas, apesar disso, Jesus pode estar fora da porta de muitos corações de filhos de Deus. Em Apocalipse 3.20 o Senhor teve de dizer à igreja cristã de Laodicéia: “Eis que estou à porta e bato”. Naquela época, a igreja havia se contaminado pelo pecado. Por isso, Jesus não se encontrava mais em seu meio, mas fora da porta.
Se nos contaminarmos por um pecado qualquer e não o levarmos imediatamente à cruz para recebermos perdão, nossa comunhão com o Salvador fica interrompida. Quando isso está acontecendo, obviamente é um despropósito falar de unidade e união. Portanto, a cada novo dia, esteja preocupado em poder exclamar juntamente com Paulo: “já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim!” (Gl 2.20).
Isto é unidade verdadeira: Cristo em mim! Cristo está em mim e em todos os meus irmãos – isso é unidade vivida na prática. Que atmosfera de força e de alegria pode existir dentro da Igreja de Jesus se os filhos de Deus se preocuparem em estar, de fato, cheios de Cristo e plenos do Seu poder! Pois nEle temos recebido, todos nós, a base real para formarmos uma unidade.
Essa morada interior do Único Salvador em todos os crentes tem uma conseqüência grandiosa, descrita em Colossenses 3.9-10: “...vos despistes do velho homem com os seus feitos e vos revestistes do novo homem que se refaz para o pleno conhecimento, segundo a imagem daquele que o criou”. Portanto, a unidade na Igreja é possível porque cada um que vem se juntar a ela revestiu-se do caráter de Cristo, revestiu-se de Jesus. Cristo vive nele e também em cada um dos outros. Todos nós fomos renovados segundo a imagem de nosso Salvador. O maravilhoso nesse processo é que, com base nessa unidade, um dia será possível o arrebatamento da Igreja plenamente unida!

Unidade promovida pelo Espírito

Quando vier, porém, o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a verdade; porque não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e vos anunciará as coisas que hão de vir. Ele me glorificará, porque há de receber do que é meu e vo-lo há de anunciar” (Jo 16.13-14). Esse texto obviamente nos diz muitas coisas, mas acima de tudo fala da unidade espiritual. A habitação do Espírito Santo em todos os filhos de Deus corporifica a unidade da Igreja de Jesus. O que acontece na prática quando Jesus habita em mim pelo Espírito Santo? Nada mais e nada menos do que aquilo que o Senhor disse acerca do Seu Espírito Santo:“Ele me glorificará” (Jo 16.14).
“...da mão do meu Pai ninguém pode arrebatar” (Jo 10.19).
Unidade promovida pelo Espírito é realmente a obra do Espírito Santo nos filhos de Deus. Para que essa unidade – a sobrepujante vida do Salvador – possa desabrochar plenamente em mim, faz-se necessário o ministério do Espírito Santo. Ele quer glorificar a Cristo em nós em toda a plenitude. Exemplos disso são fornecidos pelo apóstolo Paulo na Carta aos Romanos: “Porque o reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo” (Rm 14.17). “E o Deus da esperança vos encha de todo o gozo e paz no vosso crer, para que sejais ricos de esperança no poder do Espírito Santo” (Rm 15.13). Coisas como justiça, paz, alegria, esperança nos são dadas exclusivamente em Jesus Cristo, como explica o apóstolo Pedro: em Jesus “...nos têm sido doadas todas as coisas que conduzem à vida e à piedade, pelo conhecimento completo daquele que nos chamou para a sua glória e virtude” (2 Pe 1.3). Paulo também proclama a boa-nova: “Aquele que não poupou o seu próprio Filho, antes, por todos nós o entregou, porventura, não nos dará graciosamente com ele todas as coisas?” (Rm 8.32).
Como é que todas essas virtudes e bênçãos adquirem vida prática? Pelo poder do Espírito Santo. É o que diz João 16.13-14, que já citamos. É o Espírito Santo que deseja proclamar e engrandecer a vitória de Jesus no nosso dia-a-dia. Ele quer transformar em experiência real a vida superabundante que há em Cristo. O Espírito Santo quer tornar efetivo em nossa existência tudo o que tem a ver com Jesus. Nosso Senhor resume a maravilhosa ação do Espírito Santo em poucas palavras: “Ele me glorificará” (Jo 16.14).
Em João 16.13 nosso Senhor diz acerca do Espírito Santo: “quando vier, porém, o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a verdade”. A verdade em pessoa é o próprio Jesus Cristo (Jo 14.6). Portanto, se o Senhor Jesus fala a respeito da verdade dizendo que é o Espírito Santo que nos conduzirá a toda ela, então está em primeiro plano o próprio Salvador. A declaração em si já prova a unidade espiritual entre Jesus e Seu Espírito. O Espírito Santo conduz a toda a verdade, que é Jesus.
João 16.13-14 continua falando do ministério do Espírito Santo: “...não falará por si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e vos anunciará as coisas que hão de vir. Ele me glorificará, porque há de receber do que é meu e vo-lo há de anunciar”. Esse texto também enfatiza a unidade espiritual. Pois o Espírito Santo fala apenas aquilo que diz respeito diretamente ao Senhor Jesus. O Espírito Santo não fala de coisas novas, Ele não traz novos ensinamentos. Somente fala do que tem relação com o Salvador. Você reconhece a clareza da mensagem? Você percebe o testemunho imponente do que significa unidade no Espírito? É ministério do Espírito Santo transformar em vida abundante em nós tudo aquilo que recebemos de Jesus e por meio de Jesus. E isso nada mais é do que unidade espiritual.

Unidos, mas nem sempre da mesma opinião

Será que unidade espiritual significa necessariamente a inexistência de opiniões diferentes? Não, pois todos nós sabemos que existem assuntos em que os cristãos têm o direito de ter opiniões diferentes. Mas onde Cristo realmente é o centro da comunhão, onde Ele de fato tem todo o direito de habitar e agir, coisas secundárias deixam de ser motivo de desavença. Onde Jesus ocupa o Seu devido lugar, os crentes se concentram no que é essencial. Isso não quer dizer que somente eu tenho a verdadeira visão das coisas e que todos os outros precisam pensar como eu. Significa que eu me empenho com todos os meios de que disponho para que meu próximo, que talvez tenha outra opinião acerca de algum assunto menos importante, veja o Senhor em mim, e eu O veja nele. Isso nos fará estender as mãos fraternalmente apesar das diferenças. E ambos não olharemos mais para o que nos separa, mas para o que nos une.
Para muitos, unidade espiritual significa que todos precisam pensar como eles pensam. Mas é justamente isso que cria tantos conflitos e brigas. Unidade espiritual significa que Cristo cresça mais e mais em mim, pelo Espírito Santo. E quanto mais isso for acontecendo, mais estarei em condições de viver conforme 2 Coríntios 5.16: “Assim que, nós, daqui por diante, a ninguém conhecemos segundo a carne...” Na prática, significa que deixo de julgar meu próximo com base nas minhas próprias convicções e passo a avaliá-lo conforme nosso comum Senhor. Quanta paz, quanto amor e compreensão poderiam advir entre cristãos fiéis à Bíblia se todos adotassem essa postura! Quantas querelas inúteis seriam evitadas ou nem chegariam a surgir!
No Livro de Eclesiastes encontramos uma passagem muito peculiar: “Quem é como o sábio? E quem sabe a interpretação das coisas? A sabedoria do homem faz reluzir o seu rosto, e muda-se a dureza da sua face” (Ec 8.1). Aqui vemos a Cristo, pois conforme 1 Coríntios 1.30, Ele se tornou sabedoria para nós. Nosso Salvador está apto a iluminar de tal forma o semblante de alguém que até suas feições são transformadas. Seu coração será repleto de amor fraternal. Se o Senhor Jesus consegue habitar cada cantinho da nossa vida e estar presente em cada situação por que passamos, então seremos capazes de amar, independentemente de tudo. Sem dúvida precisamos nos submeter à ordem de Filipenses 2.3, onde Paulo escreve: “...por humildade, considerando cada um os outros superiores a si mesmo”. Sejamos francos: não é nosso orgulho que muitas vezes nos impede de estender a mão a nosso irmão ou irmã quando não nos entendemos? Como cristãos renascidos, deveríamos tentar enxergar as coisas que nos unem, não as que nos dividem! Obviamente precisamos ser cautelosos. Às vezes, o caminho entre diferença de opinião e falsa doutrina é bem curto. Por isso, deveríamos examinar atentamente se está em jogo alguma bagatela sem relevância, algo que é secundário, ou se estamos discutindo uma falsa doutrina.

O Consolador

“A sabedoria do homem faz reluzir o seu rosto, e muda-se a dureza da sua face” (Ec 8.1).
No Evangelho de João, por quatro vezes o Senhor Jesus fala do Espírito Santo como Consolador (Jo 14.16,26; Jo 15.26; Jo 16.7).
Para o Senhor Jesus era muito importante não deixar os discípulos órfãos. Ele tomou providências para que nada lhes faltasse depois de Sua despedida. Ele não os abandonou à própia sorte. O Consolador lembrá-los-ia de Suas palavras. Por duas vezes o Senhor fala de forma marcante sobre esse anseio: “mas o Consolador, o Espírito Santo, a quem o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo o que vos tenho dito” (Jo 14.26). “Quando, porém, vier o Consolador, que eu vos enviarei da parte do Pai, o Espírito da verdade, que dele procede, esse dará testemunho de mim” (Jo 15.26).Essa preocupação de Jesus é compreensível, uma vez que na ascensão uma nuvem O encobriu diante dos olhos dos discípulos, e então Ele desapareceu definitivamente (At 1.9). Pouco tempo depois, os discípulos foram expostos a uma tempestade impetuosa: não demorou muito, e Pedro e João já se encontravam como se fossem criminosos diante do Sinédrio em Jerusalém. E esse foi apenas o começo. Os discípulos de Jesus foram muitas vezes antagonizados e perseguidos implacavelmente. Nesse contexto conseguimos entender como era maravilhoso o presente que o Senhor deu a Seus discípulos.
O Senhor Jesus não apenas lhes enviou o Consolador, mas também confiou a Ele a tarefa especial de lembrá-los sempre de Suas palavras. Isso pode e deve nos alegrar e animar. Hoje sentimos mais do que nunca a resistência e oposição do inimigo, fazendo-nos perceber nossos limites. As provações dentro de nós tornaram-se enormes, às vezes assustadoras. Mas isso não deve nos apavorar. Pois quanto mais proclamamos a unidade em Cristo, mais o inimigo ficará motivado a nos atacar. Justamente nessa circunstância é válido o legado que o Senhor deixou a Seus discípulos.
Em nossos dias, o Espírito Santo continua nos lembrando do Senhor Jesus e nos recordando as Suas palavras. Ele almeja nos conduzir pessoalmente a toda a verdade (Jo 16.13). Ele deseja glorificar o Senhor em nós, para podermos resistir ao inimigo.
Quando um filho de Deus insiste e permanece em algum pecado, infelizmente a ação do Espírito Santo é reduzida a um mínimo. Isso não quer dizer que o Espírito Santo abandona os filhos de Deus – uma vez que Ele habita permanentemente nos cristãos renascidos. Mas Ele se retrai quando existem pecados não perdoados. Paulo fala sobre isso em Efésios 4.30 e 1 Tessalonicenses 5.19: “...não entristeçais o Espírito Santo”; “Não apagueis o Espírito”.
Portanto, tiremos imediatamente do caminho toda e qualquer diferença ou divergência com nossos irmãos. Só assim o Espírito Santo poderá efetuar Sua maravilhosa obra em nós. Ele nos lembrará de Jesus, que disse, por exemplo: “Eu lhes dou a vida eterna; jamais perecerão, e ninguém as arrebatará da minha mão. Aquilo que meu Pai me deu é maior do que tudo; e da mão do meu Pai ninguém pode arrebatar” (Jo 10.28-29). Eterna certeza de salvação – uma âncora segura que nos firma na eternidade. O que mais um filho de Deus poderia desejar?