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quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Pastor iraniano Saeed Abedini, preso por evangelizar muçulmanos, estaria sendo pressionado a negar a Jesus

Pastor iraniano Saeed Abedini, preso por evangelizar muçulmanos, estaria sendo pressionado a negar a Jesus
O pastor iraniano Saeed Abedini, que em janeiro deste ano foi condenado por um tribunal a oito anos de prisão por evangelizar seus conterrâneos,estaria sendo pressionado no cárcere para que negue sua fé em Jesus Cristo.
Saeed Abedini nasceu no Irã, mas conseguiu a cidadania americana onde se casou e constituiu família. No entanto, em setembro de 2012, quando voltou a fixar residência em sua terra natal para atuar como missionário, foi detido inicialmente sob suspeita de espionagem internacional e depois condenado por evangelizar muçulmanos.
“Depois de todas essas pressões, depois de todos os cravos nas minhas mãos e meus pés, eles estão apenas à espera de uma coisa… que eu negue a Cristo”, escreveu Abedini numa carta que foi divulgada pelo Centro Americano de Direito e Justiça (ACLJ), entidade que tem prestado apoio à esposa e filhos do pastor.
Entretanto, Saeed Abedini ressaltou que “nunca conseguirão isso [apostasia] de mim”, e  agradeceu ao apoio das mais de 260 mil pessoas que assinaram uma petição online que solicita sua libertação.
De acordo com informações do Christian Post, o presidente da ACLJ, Jordan Sekulow, afirmou esperar que o número de assinaturas chegue a 300 mil até o dia 05 de março, quando a entidade tem uma reunião com integrantes da Organização das Nações Unidas (ONU): “Agora é o momento de redobrar os nossos esforços para salvar este pastor corajoso, este cidadão dos EUA, a sair da prisão escura no Irã”, pontuou.
A mobilização tem envolvido até os políticos dos Estados Unidos, que num encontro com o Secretário de Estado do país, John Kerry, pediram mais esforços do governo no sentido de encontrar uma forma de libertar Saeed Abedini.
Entretanto Kerry afirmou aos mais 80 senadores e deputados que o governo norte-americano “usou todas as opções” nesse sentido, sem sucesso.
Num comunicado divulgado à imprensa, os parlamentares disseram que “todos os cidadãos americanos que viajam ou vivem no exterior devem ter certeza de que o governo dos EUA bate duro em sua defesa, caso sejam detidos ou presos injustamente”. O texto complementa ainda pedindo que o secretário Kerry “continue a usar todos os meios diplomáticos possíveis, em cooperação com nossos aliados e do Relator Especial da ONU sobre a situação dos direitos humanos na República Islâmica do Irã, para conseguir a libertação incondicional do Sr. Abedini, que foi arbitrariamente condenado”.
Por Tiago Chagas

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