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quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

noticia: Itália afirma que já existe dano ambiental pelo naufrágio do cruzeiro

Costa Concordia contém em seu interior 2.380 toneladas de combustível
barco

O Governo italiano afirmou nesta quarta-feira (18) que já ocorreu dano ambiental, embora muito restrito, ao fundo do mar da ilha de Giglio, por causa do naufrágio de sexta-feira (13) do transatlântico Costa Concordia, que contém em seu interior 2.380 toneladas de combustível.

"Estamos diante de uma situação-limite, porque o navio está instável. É preciso atuar rápido (...). Acredito que nas próximas 12h estaremos prontos para começar a trabalhar para esvaziar as 2.380 toneladas de combustível do reservatório, mas para isso precisaremos de ao menos duas semanas".
O ministro do Meio Ambiente admitiu que para retirar o Costa Concordia do lugar onde está encalhado, obviamente será preciso mais tempo, basta "um pouco de bom senso para entender que existe uma manobra arriscada". Nesta quarta-feira, as autoridades tiveram de suspender as operações de resgate por causa de uma nova movimentação do transatlântico.
"Corremos um enorme risco de o combustível se dispersar no mar, o que pode contaminar não só a zona do naufrágio, mas toda a costa do Tirreno. Isso depende muito das correntes marinhas", comentou Clini, quem explicou que já receberam propostas da França e Alemanha para colaborar na gestão da catástrofe.
Segundo o ministro italiano, não é preciso que o Governo aprove uma lei proibindo os cruzeiros de se aproximarem do litoral para saudar os aldeões - o que está sendo cogitado como possível causa do naufrágio do Costa Concordia-, mas basta que impere o bom senso para perceber que estas são manobras perigosas.
Na segunda-feira (16), Clini anunciou que o Governo decretará estado de emergência na zona no próximo Conselho de Ministros, previsto para esta sexta-feira, e se referiu a pequenos vazamentos de "matéria líquida" que, por enquanto, não se sabe se é combustível. "As investigações em curso permitirão saber a natureza das perdas. Mesmo sem saber, começamos a proteção do casco com painéis que permitam conter os vazamentos", detalhou o ministro.
O representante na Itália da companhia holandesa Smit Salvage, encarregada pelas tarefas de retirada do combustível, estimou nesta quarta-feira que serão necessárias de duas e seis semanas para extrair todo o combustível dos tanques, e explicou que para isso e sem que ocorra contaminação será utilizado um sistema que permite perfurar a chapa da cisterna.
A ilha de Giglio faz parte de um parque natural marinho considerado um dos maiores ecossistemas do Mediterrâneo e em torno dela os helicópteros que trabalham nos trabalhos de resgate já visualizaram manchas na água. O naufrágio do Costa Concordia, de propriedade da companhia Costa Cruzeiros, fez por enquanto 11 mortes.

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