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sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Onda de violência segue pelo sexto dia consecutivo nas ruas do Egito O país assiste ao sexto dia seguido de violência nas ruas. As principais cidades do país estão paradas. A situação é cada vez mais dramática.


Onda de violência segue pelo sexto dia consecutivo nas ruas do EgitoO Egito está em convulsão. Por enquanto, ainda sem governo civil. O conselho militar prometeu acelerar a transição para um governo civil. São cerca de cem mil manifestantes que se dizem revolucionários. Eles querem a saída dos militares de vez.
Mas essa hierarquia de oficiais do Exército e da força aérea está no poder há quase 60 anos. Os egípcios conhecem bem a história e o poder deles. Eles detêm 50% da economia do país. Segundo analistas ingleses, os militares estão ganhando tempo para fazer uma transição de poder que não tire deles esses privilégios.
Na quarta-feira (23) e nesta quinta (24), os manifestantes mantiveram a pressão e continuam na Praça Tahrir. A resposta das forças de segurança foi mais firme, porque usaram um novo tipo de gás lacrimogêneo, mais potente, que deixou muita gente ferida. Mas grande parte da população do Cairo, seis milhões de habitantes, se mantém afastada.
Muita gente no Egito lamenta o que está acontecendo. A indústria do país parada. A única que parece em plena atividade é a que fabrica máscaras cirúrgicas. O turismo inexistente. A economia em ruínas. Houve muitas cenas de violência. Essa situação parece fora de controle. Os radicais prometem combate sem trégua – e eles têm experiência de enfrentar a polícia.
A eleição parlamentar de segunda-feira está mantida, porque a mais poderosa organização civil, a Irmandade Muçulmana, deve ganhar a maioria de cadeiras no Parlamento. O problema é que não existe governo civil. Com estas cenas de violência, dificilmente um civil vai aceitar ser primeiro-ministro até as eleições presidenciais, agora marcadas para junho ou julho.

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