Chega a 676 o número de mortos na Região Serrana do Rio
Jornal do Brasil
RIO - Chega a 676 o número de mortos em consequência da chuva que devatou a Região Serrana do Rio, segundo o último levantamento divulgado pela Polícia Civil. Nova Friburgo registra 319 mortes; Teresópolis, 277; Petrópolis, 56; Sumidouro, 19; São José do Vale do Rio Preto, quatro; e Bom Jardim, uma.
No entanto, o balanço divulgado pela Secretaria de Saúde e Defesa Civil é menor: 312 mortes foram registradas em Nova Friburgo, 276 em Teresópolis, 58 em Petrópolis e 19 vítimas em Sumidouro. Os números da Secretaria não contabilizam as vítimas em São José do Vale do Rio Preto nem em Bom Jardim.
Uma semana após a tragédia, ainda há locais inacessíveis e muitas pessoas soterradas. "Não dá para calcular quantas pessoas ainda estão soterradas. Me baseio nos números do IML (Instituto Médico Legal) e do Corpo de Bombeiros, mas ainda tem muita gente soterrada", disse o vice-governador do Estado, Luis Fernando Pezão.
A estabilidade do tempo nesta segunda-feira facilitou os trabalhos na região. "Esperamos que o clima se estabilize de vez para que as equipes de resgate avancem ainda mais", disse o vice-governador. Em alguns locais, só é possível chegar de helicóptero, o que torna o trabalho mais lento.
Em Nova Friburgo, onde foram registradas mais mortes, a situação ainda é caótica. Há bairros e localidades sem luz, água e telefone desde a semana passada. Militares ajudaram no resgate de pelo menos sete corpos na localidade de Prainha, distrito de Campo do Coelho, em Nova Friburgo.
Cerca de 1,5 mil homens da Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros do Estado - o equivalente a 10% do efetivo total -, 700 homens das Forças Armadas, mais de 200 da Força Nacional de Segurança e diversos voluntários estão trabalhando na Região Serrana do Rio. Após a tragédia, o governo federal anunciou a implantação de um sistema nacional de prevenção e alerta de desastres naturais, que deverá estar em funcionamento em até quatro anos.
fonte: jornal do brasil.
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