PORQUE A GRAÇA DE DEUS SE MANIFESTOU TRAZENDO SALVAÇÃO A TODOS OS HOMENS. TITO 2-11

sábado, 30 de abril de 2011

NOTICIAS:


O número de mortes provocadas pelo segundo tornado que mais causou mortes na história dos Estados Unidos chegou a mais de 350 neste sábado (30). Milhares de sobreviventes estão acampados nas ruínas de suas casas ou foram transferidos para abrigos ou residências de amigos.

Estimativas indicam que 10 mil casas e prédios foram destruídos pelo tornado. Uma avaliadora de riscos de desastres, a EQECAT, avalia que o valor de perdas de propriedades é algo entre R$ 3,1 bilhões e R$ 7,8 bilhões, devido ao caos gerado pelos violentos tornados que passaram por sete Estados no sul do país nesta semana.

O número de mortes no Alabama, o Estado mais atingido, subiu para 255 neste sábado, com pelo menos mais 101 mortes registradas no Mississipi, Tennessee, Arkansas, Georgia, Virginia e Luisiana.

A porta-voz da Agência de Gerenciamento de Emergências do Alabama, Yasamie August, diz que “milhares de casas desapareceram completamente”.

– Não é um exagero dizer que comunidades inteiras foram dizimadas.

Em muitas comunidades do sul dos Estados Unidos, as cenas de destruição, com pilhas de entulho, madeira, veículos e bens pessoais misturados, lembraram a devastação vista após o recente terremoto tsunami no Japão.

Algumas áreas ainda estão sem energia elétrica e água encanada.

O número de mortes causadas pelo tornado, que ainda deve crescer, foi o segundo maior registrado nesse tipo de fenômeno climático na história dos Estados Unidos. Em março de 1925, 747 pessoas morreram após tornados atingirem os Estados do Missouri, Illinois e Indiana.
O presidente Barack Obama, tendo em mente as críticas afirmando que o presidente George W. Bush foi muito lento para responder à catástrofe do furacão Katrina, visitou a cidade de Tuscaloosa, no Alabama, nesta sexta-feira (29), para pedir por assistência do poder federal para os Estados atingidos.

FONTE: R7.COM

"Vinde a mim todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve." (Mateus 11.28-30)

Senhor nos convida e se aceitarmos o convite experimentaremos duas maravilhosas conseqüências em nossa vida. É assim que a graça e a bondade do Senhor se espalham e alastram em nossa vida e é assim que a Sua misericórdia se renova cada manhã. Essa promessa dupla é para aqueles que vêm a Ele: "...eu vos aliviarei" e "achareis descanso para as vossas almas." Com a promessa "eu vos aliviarei", o Senhor promete que quer renovar e fortalecer você. Ele quer dar a você novo ânimo, abrir novas perspectivas e lhe dar uma nova visão dos fatos. E quando Ele fala: "...achareis descanso para as vossas almas", Ele testifica que sabe que tipo de pessoas somos. Ele conhece a inquietação do nosso coração e a vaga intranqüilidade para a qual não encontramos solução em nós mesmos. Para o dia de hoje e para cada dia que virá eu lhe aconselho: corra para Jesus com todas as suas preocupações e aflições e com todos os seus fardos que você arrasta consigo. Não consulte carne nem sangue, venha para Ele!

sexta-feira, 29 de abril de 2011

SALVO PELA INCRÍVEL GRAÇA




John Newton era pastor de uma igreja crescente em Olney, na Inglaterra, quando compôs a letra daquele que talvez seja o hino mais conhecido até hoje – Amazing Grace (i.e., “Incrível Graça”). Newton estava satisfeito naquele contexto de vida campestre. Ele tinha uma esposa carinhosa ao seu lado, desenvolvia um bom ministério pastoral e estava cercado de pessoas amáveis. Naquele momento, Newton desfrutava de uma ótima vida. Mas, 25 anos antes, sua vida estava em ruínas.

Newton nasceu em Londres no dia 24 de julho de 1725. Seu pai, um capitão de navio mercante, o amava, porém era um homem severo e reservado. Por outro lado, a mãe de John era uma mulher atenciosa e cuidadosa. Ela lhe ensinou as Escrituras – capítulos inteiros da Bíblia de uma vez – bem como hinos e poemas. Infelizmente, a mãe de John Newton morreu, duas semanas antes que ele completasse sete anos de idade, e, pouco tempo depois, seu pai casou-se novamente.

Quando o novo casal teve seu próprio filho, ambos deram mais atenção e carinho a este do que a John Newton, de modo que John deixou-se levar pela companhia influente de garotos pervertidos, aprendendo a andar nos sórdidos caminhos que eles trilhavam. Com a idade de 11 anos, ele fez a primeira das cinco viagens marítimas na companhia de seu pai, durante a qual rapidamente aprendeu a xingar e amaldiçoar com os melhores marujos.

Entretanto, durante os cinco anos que se seguiram, John se viu forçado a refletir seriamente sobre a condição de sua alma. Certa feita faltou pouco para que John Newton embarcasse num navio de guerra que levava a bordo um amigo dele. Mais tarde, todavia, ele soube que aquele navio naufragara e que seu amigo, junto com vários outros tripulantes, tinha morrido afogado.

Também foi nessa época que Newton teve um sonho perturbador no qual ele jogava fora um anel que representava toda a misericórdia que Deus lhe reservara. Essas experiências pesaram de forma tremendamente condenatória na consciência de Newton e, por algum tempo, impeliram-no a tratar as questões espirituais com mais seriedade. Contudo, passados alguns dias, ele logo se esquecia daquilo que o levara à sobriedade e continuava sua queda vertiginosa na espiral da perversidade. Newton afirmou: “Eu geralmente considerava a religião como um meio necessário para se escapar do inferno; mas eu amava o pecado e não estava disposto a abandoná-lo”.[1]

Aos 19 anos de idade, Newton foi obrigado a se alistar como aspirante da Marinha para servir no navio HMS Harwich. Passado algum tempo, ele desertou, foi capturado, encarcerado, açoitado a bordo do navio, fustigado com chicote de nove tiras, e rebaixado. Então Newton entrou em terrível depressão e desespero, que o levaram, por vezes, a querer se lançar ao mar e a planejar maneiras de assassinar o capitão que o humilhara. Entretanto, não demorou muito para que a situação dele mudasse, quando o capitão de seu navio fez uma permuta entre ele e marinheiros de um navio que estava preste a zarpar para a África Ocidental à procura de escravos.

A Época no Tráfico de Escravos

Em meados de 1700, o tráfico de escravos era um negócio lucrativo. Mais de 100 mil escravos foram trazidos para o Novo Mundo em navios ingleses.[2] William E. Phipps escreveu: “No século XVIII, a média de mortalidade dos escravos durante o trajeto [da África para algum porto no Caribe ou nos Estados Unidos, onde eram vendidos] em navios ingleses era de aproximadamente quinze por cento”.[3] Cerca de 15 mil escravos africanos morreram a bordo de navios ingleses nessa época.


Em meados de 1700, o tráfico de escravos era um negócio lucrativo. Mais de 100 mil escravos foram trazidos para o Novo Mundo em navios ingleses.

Em seu novo ambiente, Newton não fez absolutamente nada para ser benquisto pelos oficiais do

navio. Ele compôs uma cantiga de escárnio para ridicularizar o capitão do navio e a ensinou para a tripulação inteira. Após capturar uma lucrativa quantidade de escravos, Newton ganhou a permissão de ficar na África, ao longo da costa da Guiné, onde trabalhava para um traficante de escravos inglês que vivia com uma amante africana. Essa mulher não gostava de Newton. Quando Newton contraiu malária, ela o tratou cruelmente, com insultos e subnutrição para que morresse de fome.

Tempos depois, Newton foi injustamente acusado de roubar o traficante inglês. Ele ficou acorrentado com cadeias no convés do navio daquele homem e foi mantido com pouca comida, água e roupa. Na verdade, ele se tornou escravo daquele homem e, por ironia do destino, recebeu o mesmo tratamento com o qual eram tratadas as pessoas que tinham sido escravizadas com a ajuda dele.

Esse tormento durou um ano, até que Newton convencesse seu dono a cedê-lo para um outro traficante de escravos. Seu novo senhor tratou-o com bondade e o colocou na supervisão das “feitorias” (prisões para escravos localizadas nos portos).

Apesar dos olhos vigilantes de seu antigo senhor traficante de escravos, Newton conseguiu enviar algumas cartas para seu pai, nas quais pedia socorro. Certo dia, um navio mercante denominado Greyhound [i.e., “cão pernalta e veloz”] chegou onde Newton estava. Ele fora enviado àquele lugar por ordem do pai de John Newton. A princípio, Newton hesitou em deixar seu negócio que a essa altura já era lucrativo, mas, por fim, concordou em voltar à Inglaterra. Newton foi mantido cativo na África por 15 meses ao todo.

A bordo do Greyhound em sua viagem de volta, Newton demonstrou ser o homem mais profano e devasso do navio. Certa noite, ele estava tão bêbado, que quando seu chapéu caiu no mar pela força do vento, se outro marujo não o agarrasse pela roupa, ele teria se lançado nas águas em busca do chapéu.

Mais tarde naquela viagem, Newton folheou um dos poucos livros que havia a bordo – Imitation of Christ [i.e., “Imitação de Cristo”]. Newton começou a ler esse livro como um mero passatempo, mas, depois, passou a se perguntar o que lhe aconteceria se aquilo que nele estava escrito fosse verdade. Ele ficou com medo e fechou o livro.

Atingido Pela Tempestade

Naquela noite de 21 de março de 1748, uma violenta tempestade se abateu sobre o navio, que por pouco não afundou. Homens, animais e provisões foram arrastados pela força das águas e caíram no mar. Newton orou a Deus pela primeira vez depois de anos. Ele temia estar à beira da morte e, se a fé cristã fosse verdadeira, estava certo de que não seria perdoado. John refletiu em tudo o que fizera naqueles últimos anos, inclusive a atitude de zombar dos fatos históricos do Evangelho, e ficou abalado.

Passados quatro dias, a tempestade diminuiu. Pela providência de Deus, a cera de abelha, que se encontrava no porão de carga, ajudou que o navio continuasse a flutuar. Newton atribuiu a Deus aquele livramento que tiveram. Ele começou a ler o Novo Testamento com mais interesse. Quando chegou à passagem de Lucas 15, John percebeu os impressionantes paralelos entre a sua vida e a vida do filho pródigo.

O navio ficou à deriva por um mês. Os suprimentos se esgotaram. O capitão culpou a blasfêmia de Newton como a causa dos problemas que enfrentavam e cogitou a hipótese de jogá-lo ao mar, à semelhança de Jonas. O navio avariado finalmente conseguiu seguir seu rumo para a Irlanda do Norte, a tempo de não ser apanhado por um vendaval que começava a ocorrer. Newton reconheceu que Deus respondera sua oração.

Ao chegarem em terra firme, Newton tomou a decisão de não mais xingar e blasfemar. Ele chegou a voltar para a igreja. Entretanto, ainda não era um crente em Jesus. Mais tarde ele declarou: “Penso que aquele foi o início de meu retorno para Deus, ou antes, o retorno dEle para mim; contudo, só considero que vim a ser crente em Cristo (no sentido pleno da palavra crente) muito tempo depois daquele momento”.[4]

Regenerado Pela Fé


Naquela noite de 21 de março de 1748, uma violenta tempestade se abateu sobre o navio, que por pouco não afundou. Newton orou a Deus pela primeira vez depois de anos.

Em 1749 Newton zarpou como primeiro piloto de um navio negreiro. A essa altura, ele já tinha se

esquecido do compromisso que assumira e recaiu nas antigas práticas pecaminosas. Enquanto buscava escravos ao longo da costa ocidental da África, John Newton foi novamente acometido de malária, situação que o levou a refletir mais uma vez sobre a sua vida. Diante das misericórdias de Deus para com sua vida, ele estava absolutamente convicto da culpa pelos erros que recentemente cometera. Meio delirante e enfraquecido, Newton se levantou da cama e caminhou com dificuldade até um lugar afastado da ilha. Naquele local, percebendo a futilidade de tomar decisões autoconfiantes, “ele se entregou ao Senhor”, escreve Richard Cecil, “para que Deus fizesse com ele aquilo que fosse do Seu agrado. Ao que parece, nada de novo acontecia em sua mente, exceto o fato de que ele estava apto para confiar e crer num Salvador crucificado”.[5] A incrível graça de Deus preciosamente se manifestou no exato momento em que John Newton creu pela primeira vez.

Daquele momento em diante, a vida de Newton mudou gradativamente. No começo, como acontece com a maioria dos crentes, ele não percebia todas as áreas de sua vida que precisavam ser transformadas pela graça de Deus.

Por exemplo, por cinco anos, ele enfrentou lutas quanto à certeza de sua salvação. Todavia, através do encorajamento dado por outro capitão de navio, que também era crente em Cristo, as dúvidas foram vencidas, conforme Newton declarou: “Eu comecei a entender [...] e a ter esperança de ser preservado e salvo, não por meu próprio poder e santidade, mas pelo imenso poder e promessa de Deus, através da fé num Salvador imutável”.[6]

A mudança mais evidente na vida de Newton se deu na área do tráfico de escravos. Um ano antes de crer em Jesus Cristo, John Newton se tornou capitão de um navio negreiro. Nos quatro anos seguintes à sua salvação, Newton realizou três viagens com o intuito de buscar escravos na África e levá-los para serem vendidos no Caribe. Durante essas viagens, Newton liderou sua tripulação em cultos de adoração e em momentos de oração. Contudo, ele também foi forçado a sufocar rebeliões de escravos, chegando a ponto de utilizar instrumentos de tortura para apertar polegares a fim de arrancar confissões.

Mais tarde, Newton se conscientizou de que o tráfico de escravos e sua participação nele eram algo moralmente ultrajante e repulsivo. Ele afirmou: “a força do hábito, o exemplo e o interesse [comercial] cegaram meus olhos”.[7]

A partir do momento em que o Espírito Santo convenceu John Newton dos males e pecados envolvidos no tráfico de escravos, ele passou a trabalhar incansavelmente para extingui-lo num esforço de décadas. Ele foi orientador e conselheiro de um crente em Cristo mais novo do que ele, chamado William Wilberforce, o qual atuou no Parlamento Britânico. Wilberforce se tornou o mais notável e eficaz abolicionista da história da Inglaterra. Alguns meses antes da morte de Newton, ocorrida em 21 de dezembro de 1807, o Parlamento Britânico aprovou o Decreto da Abolição do Tráfico de Escravos, o que muito alegrou Newton.

A Ternura da Graça

Antes de experimentar a graça salvadora de Deus, John Newton não tinha o menor receio de xingar e proferir palavrões quando relampejava, de blasfemar contra o Deus do céu, de zombar da Bíblia, de ridicularizar a consagração a Deus, de se envolver em atos depravados, nem o mínimo escrúpulo de comprar e vender seres humanos como se fossem objetos ou mercadorias.

Entretanto, John Newton mudou completamente após a sua conversão. Mais tarde, ele se tornou pastor e exerceu o ministério pastoral por 23 anos, sempre salientando em seus sermões o tema da graça de Deus. Ele compôs e publicou centenas de hinos, inclusive o hino intitulado How Sweet the Name of Jesus Sounds [que traduzido quer dizer: “Quão doce soa o nome de Jesus”] (um nítido contraste com a época blasfema de sua vida pregressa), bem como demonstrou incessante hospitalidade em sua casa.

Ele manteve comunhão com alguns dos mais notáveis nomes do avivamento evangélico na Inglaterra, tais como George Whitefield e John Wesley; ensinou e encorajou pessoas influentes como o grande missionário William Carey, o poeta William Cowper, e o abolicionista William Wilberforce; além disso, tornou-se um dos maiores defensores do fim da escravidão na Grã-Bretanha.

Como explicar tamanha transformação na vida de um homem? Semanas antes de sua morte, já velho e debilitado, Newton explicou: “Minha memória praticamente se foi; mas ainda consigo me lembrar de duas coisas: que eu sou um tremendo pecador e que Cristo é um tremendo Salvador”.[8] (Bruce Scott - Israel My Glory - http://www.chamada.com.br)

Notas:

Richard Cecil, The Works of the Rev. John Newton, 3ª ed., vol. 1, 1824; reimpressão, Carlisle, PA: The Banner of Truth Trust, 1985, 1:4.
William E. Phipps, Amazing Grace in John Newton: Slave-Ship Captain, Hymnwriter, and Abolitionist, Macon, GA: Mercer University Press, 2001, p. 63.
Ibid., p. 60.
Cecil, p. 33.
Ibid., p. 37.
Phipps, p. 66.
Ibid., p. 202.
Ibid., p. 238.
Publicado anteriormente na revista Chamada da Meia-Noite, março de 2008.

terça-feira, 26 de abril de 2011

"Não falei em segredo, nem em lugar algum de trevas da terra; não disse à descendência de Jacó: Buscai-me em vão; eu, o Senhor, falo a verdade, e proclamo o que é direito." (Isaías 45.19)

"Buscai-me"! Essa é uma exortação do Senhor muitas vezes repetida nas Escrituras. Mas se Deus nos exorta para que O busquemos, então também deve ser possível encontrá-lO. Mas de que maneira O encontraremos? Ora, isso não é nenhum segredo. A única condição necessária o Senhor menciona através do profeta Jeremias: "...quando me buscardes de todo o vosso coração. Serei achado de vós..." Não faz sentido orar ou promover reuniões de oração se não o fizermos de todo o coração. Em Jeremias 48.10, o Senhor diz: "Maldito aquele que fizer a obra do Senhor relaxadamente." Orar é uma coisa gloriosa, mas também perigosa, pois se não buscamos o Senhor de todo o coração, então tudo é em vão. A única indicação correta para o nosso caminho, a tão necessária direção, só recebemos na presença do Senhor, quando O buscamos com sinceridade.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

"Não te apresses em deixar a presença dele." (Eclesiastes 8.3)

Estou convencido de que a agitação em que vivem os filhos de Deus os deixa cegos para a importância da hora atual na história da salvação. Satanás não quer que tenhamos tempo, mas sim que sempre estejamos ocupados com uma atividade ou outra. Isaías chama o mal pelo nome, quando diz: "Na tua longa viagem te cansas." O apóstolo Paulo agia com cautela. Com grande autoridade, ele diz: "Pois não lhe ignoramos os desígnios (de Satanás)."

Ter tempo não significa ganhar tempo a fim de se agitar ainda mais, mas sim separar tempo para orar! Pessoas que oram são pessoas que fazem milagres. Posso ter lido milhares de vezes as palavras de Jesus em Mateus 7.7, mas toda vez elas me tocam profundamente: "Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e achareis; batei, e abrir-se-vos-á." É tão simples, mas também tão sublime! Como poderia ser rica, poderosa e abençoada sua vida se você fosse uma pessoa que ora! Quem tem tempo para o Senhor encontra coisas ilimitadas, coisas que permanecem eternamente, motivo pelo qual também digo a você com seriedade: "Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios, e, sim, como sábios, remindo o tempo, porque os dias são maus", e "Porque ainda dentro de pouco tempo aquele que vem virá, e não tardará."

domingo, 24 de abril de 2011

O pior tipo de desviado.

Certa vez ouvi do Dr. Shedd a afirmação de que em nosso país existem aproximadamente trinta milhões de pessoas que um dia frequentaram nossas igrejas, e que por motivos diversos já não o fazem mais. De fato, é extremamente comum observarmos por todos os lugares deste país, ex-cristãos que distantes da comunhão com Deus, do relacionamento da igreja, e do convívio dos irmãos, mergulharam novamente no pecado.


Bom, antes de qualquer coisa, vale a pena ressaltar que ao escrever este texto não o faço com o desejo de discutir se os crentes em Jesus podem ou não cair da graça, isso fica para uma outra oportunidade. Na verdade, a minha proposta é tratar de forma específica daqueles que pelos motivos mais diversos abandonaram a fé.

Caro leitor, dentre aqueles que outrora frequentaram os nossos templos, encontramos individuos que voltaram a se drogar, a se prostituir, além é claro de cometer do tipo de pecado. No entanto, na minha perspectiva este não é pior tipo de desviado, mesmo porque, tais individuos, reconhecem que estão longe de Deus, chorando em virtude de suas transgressões, sentindo saudades dos momentos que estavam em comunhão com Pai.

Isto posto, ouso afirmar que o pior tipo de desviado não é pecador "descarado", mais sim aquele que vestido pela roupagem da religiosidade comporta-se como fariseu, criticando tudo e todos, botando em xeque a igreja, tornando-se assim um desigrejado.

Ora, como já escrevi anteriormente bem sei que alguns verdadeiramente se afastaram porque não eram dos nossos, (I Jo 2:19) outros, porque se decepcionaram ou se feriram na igreja, entretanto, ouso afirmar que existe uma outra parcela dos denominados "desigrejados" que se afastaram por não desejarem se submeter a qualquer tipo de governo. Para estes a livre interpretação da Bíblia, prevalece sobre o livre exame, a espontaneidade sobre a organização, as reuniões caseiras sobre as reuniões no templo.

Tais individuos repudiam qualquer tipo de liderança eclesiástica, abominam rótulos e titulos, fazendo o que bem entendem da vida interpretando a graça de Deus de acordo com suas conveniências e interesses demonstrando que estão desviados da fé.

Lamentavelmente é nessa perspectiva, que tem surgido neste país, os caminhos da graça barata, da liberdade sem responsabilidade e de tantos outros mais, cuja mensagem principal é de uma evangelho light onde objetivo final é a satisfação do freguês.

Para piorar a situação boa parte dos "desigrejados", não desejam nenhum tipo de compromisso cristão. Em geral, essa atitude é gerada por pessoas que cometeram seus deslizes e depois se recusaram a submeter-se ao devido tratamento, pregando um novo "evangelho" onde a graça de Deus foi transformada em álibe para uma vida desprovida de compromisso e santidade.

Caro leitor, entendo perfeitamente que muitos dos cristãos se feriram em virtude dos mandos e desmandos dos coronéis da fé, que com extrema arbitrariedade impuseram sobre o povo de Deus doutrinas absolutamente anti-bíblicas. Entretanto, isso em hipótese alguma justifica o crente em abandonar a "communion Sanctos".

Prezado amigo, a Igreja foi criada por Cristo. Ela é composta de gente falha, pecadora e cheia de limitações, todavia, continua sendo de Cristo.

Diante do exposto, afirmo sem titubeios que continuo crendo na Igreja do Deus vivo como a única coluna e baluarte da verdade.

Faço minhas as palavras do Credo Apostólico: “Eu creio na igreja, pura, santa e verdadeira”.

Soli Deo Gloria

Renato Vargens

"Remindo o tempo, porque os dias são maus." (Efésios 5.16)

É contraditório o que vemos hoje em dia: o homem moderno luta com o tempo e se queixa da falta de tempo, embora possa abreviar muitas coisas com o auxílio de máquinas. Tempo é um conceito relativo. Um produz muito mais em poucos minutos e outro leva horas para fazer a mesma coisa. Quando Paulo diz que devemos remir o tempo, ele quer enfatizar que devemos transformar nosso tempo limitado em valor eterno. Como acontece isso? Primeiramente por meio de uma vida fiel de oração. Não devemos orar ocasionalmente, mas de maneira fiel e regular. Daniel, em sua época, remia seu tempo de maneira extraordinária. O valor eterno em sua vida salta aos olhos. Por quê? Porque ele era um homem de oração. Ele orava três vezes ao dia, e isso em horários determinados. Por isso, as coisas eternas e infinitas brotavam e aconteciam em sua vida.

Uma pessoa que ora também tem condições de se aquietar. Isso o inimigo teme muito, porque Paulo diz: "...e a diligenciardes por viver tranqüilamente." No silêncio, o Espírito de Deus fala a nós, nos convence e nos disciplina, e nos leva a buscar a purificação dos pecados do passado, através do sangue de Jesus.

sexta-feira, 22 de abril de 2011

"E leu no livro, diante da praça, que está fronteira à Porta das Águas, desde a alva até ao meio-dia, perante homens e mulheres, e os que podiam entender." (Neemias 8.3)

A seqüência em Neemias 8 é muito clara. No primeiro versículo, lemos que Esdras buscou o livro da lei de Moisés. Portanto, ele buscou a Bíblia. No versículo 2, lemos que a congregação se reuniu, e, no versículo 3, que ele começou a ler. E depois consta algo muito importante: "...e todo o povo tinha os ouvidos atentos ao livro da lei." No versículo 8 é enfatizado, além disso, que eles "leram no Livro, na lei de Deus, claramente, dando explicações, de maneira que entendessem o que se lia." Esse intercâmbio entre os pregadores e o povo é de vital importância. Ao mesmo tempo, impõe-se como condição que os corações dos ouvintes estejam dispostos a receber a Palavra. Justamente aqui em Neemias 8 nos é mostrada a chave da grande alegria no Senhor: "...todo o povo chorava, ouvindo as palavras da lei." Por eles terem ouvido e recebido a Palavra de boa vontade, houve resultados. O povo foi convencido de seu pecado até o íntimo e entrou em profunda angústia interior. Mas dessa angústia interior é que nasceu a alegria no Senhor.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

"Filhinhos, já é a última hora." (1 João 2.18)

É muito preocupante que nós como Igreja de Jesus não notemos claramente em que época difícil estamos vivendo, ou seja, que nos encontramos na última hora! Por que não nos comportamos mais de acordo com essa realidade? Resposta: porque as tentações do engano e as tentativas de nos fazer adormecer são mais fortes por parte do inimigo nessa última hora. Dentro desse contexto, a Palavra do Senhor Jesus é colocada energicamente diante dos nossos olhos: "O que, porém, vos digo, digo a todos: Vigiai!" Irmãos, de fato é a última hora! Com isso está diante da porta o tempo do qual diz a Palavra profética: "...haverá tempo de angústia, qual nunca houve, desde que houve nação até àquele tempo." O homem "sobre-humano", Satanás encarnado, abre seu caminho com esforço tão violento que quase pode-se senti-lo fisicamente. A hora da tentação que vem sobre esta terra antes do começo da Grande Tribulação já começou. Por isso, peço a todos os que lêem estas linhas, que fervorosa e decididamente digam não a qualquer compromisso com o espírito do mundo. O Senhor quer conduzir a cada um de nós incontaminados através desta tentação, pois vamos ao encontro do mais glorioso, que é Jesus! Nós haveremos de vê-lO assim como Ele é. "E a si mesmo se purifica todo o que nele tem esta esperança, assim como ele é puro."

segunda-feira, 18 de abril de 2011

"Sede vigilantes, permanecei firmes na fé, portai-vos varonilmente, fortalecei-vos. Todos os vossos atos sejam feitos com amor." (1 Coríntios 16.13-14)

O que é um automóvel sem motor? O que é um corpo sem espírito? O que é uma pessoa renascida sem fé vitoriosa? É importante nos questionarmos, pois em nossos dias não somente presenciamos um aumento de todos os valores no sentido material; mas também o aumento da fé é um fato. A fé não é mais vitoriosa! Mas as Escrituras enfatizam a indivisibilidade desses dois fatos: "...e esta é a vitória que vence o mundo, a nossa fé." Não diz: "nossa fé produz a vitória", mas "nossa fé é a vitória". Devemos confessar que acontece um grande engano onde a fé é separada da vitória. E esse é o motivo por que Paulo adverte: "Examinai-vos a vós mesmos se realmente estais na fé; provai-vos a vós mesmos." Em outras palavras: onde está o motor da sua fé? Nada acontece; falta a vitória, falta o poder, falta a alegria. Por que tudo está tão parado? Meus amigos, essa questão é de vital importância! Esse também é o motivo pelo qual Paulo clama: "Sede vigilantes, permanecei firmes na fé, portai-vos varonilmente, fortalecei-vos."

sábado, 16 de abril de 2011

"Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal nenhum, porque tu estás comigo: a tua vara e o teu cajado me consolam." (Salmo 23.4)

Se pela fé o seu coração encontra consolo nas promessas de Deus, então você segue o caminho dos Seus mandamentos, o que quer dizer que você está interiormente curado da sua incredulidade, como diz o profeta Jeremias. Naturalmente as tentações não deixarão de existir. E evidentemente muitas vezes esse caminho fica escuro, mas "Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal nenhum." Em outras palavras: a vereda plana, o caminho da justiça muitas vezes conduz a um vale de sombra e morte. Talvez você, que agora está lendo estas linhas, se encontre bem no meio do vale da sombra da morte. O vale é escuro; você nada pode ver diante de si nem atrás de si. Você só pode olhar para cima. Mas isso basta, pois as Escrituras dizem: "...olhando firmemente para o Autor e Consumador da fé, Jesus." Assim experimentamos e presenciamos o contrário daquilo que o diabo quer. Pois ele quer que você se amedronte no vale da sombra da morte e desanime em meio às dificuldades. Mas o Senhor quer dar a você, no meio do vale escuro, uma profunda comunhão com Ele. Sim, justamente numa hora assim o Senhor é sua luz e sua salvação! Justamente nesse momento você tem motivo para se alegrar ao invés de ficar atemorizado.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Pesquisa revela que religião pode ser extinta em 9 países

Projeção feita por cientistas americanos baseada em dados de censo identifica declínio em nações como Austrália, Holanda e Canadá. Pesquisa revela que religião pode ser extinta em 9 países Uma pesquisa baseada em dados do censo e projeções de nove países ricos constatou que a religião poderá ser extinta nessas nações. Analisando censos colhidos desde o século 19, o estudo identificou uma tendência de aumento no número de pessoas que afirma não ter religião na Austrália, Áustria, Canadá, República Checa, Finlândia, Irlanda, Holanda, Nova Zelândia e Suíça. Através de um modelo de progressão matemática, o estudo, divulgada em um encontro da American Physical Society, na cidade americana de Dallas, indica que o número de pessoas com religião vai praticamente deixar de existir nestes países.

”Em muitas democracias seculares modernas, há uma crescente tendência de pessoas que se identificam como não tendo uma religião; na Holanda, o índice foi de 40%, e o mais elevado foi o registrado na República Checa, que chegou a 60%”, afirmou Richard Wiener, da Research Corporation for Science Advancement, do departamento de física da Universidade do Arizona. O estudo projetou que na Holanda, por exemplo, até 2050, 70% dos holandeses não estarão seguindo religião alguma.

Modelo
A pesquisa seguiu um modelo de dinâmica não-linear que tenta levar em conta fatores sociais que influenciam uma pessoa a fazer parte de um grupo não-religioso.
A equipe constatou que esses parâmetros eram semelhantes nos vários países pesquisados, resultando na indicação era de que a religião neles está a caminho da extinção.

“É um resultado bastante sugestivo”, disse Wiener.

“É interessante que um modelo tão simples analise esses dados…e possa sugerir uma tendência”.

“É óbvio que cada indivíduo é bem mais complicado, mas talvez isso se ajuste naturalmente”, disse ele. BBC Brasil – Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

Fonte: Estadão-melodia.com

"Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal nenhum, porque tu estás comigo." (Salmo 23.4)

A palavrinha aparentemente insignificante "porque" nos mostra grandes coisas que não têm palavras que o expressem. Davi canta esse salmo e expressa sua fé claramente no Salmo 23. Ele teria motivos mais que suficientes para naufragar de medo e pavor, pois estava cercado de inimigos, mas ele se agarrou no Senhor: "...porque tu estás comigo." Este "porque" realça e enfatiza a excelsa pessoa de Deus. Quando a pessoa do Senhor tem o espaço maior em sua vida e domina todas as áreas de sua existência, você sempre poderá usar esse vitorioso "porquê". Você tem motivos para ficar apavorado, ter medo e aflição, mas assim mesmo ouse expressar o "porquê": "...não temerei mal nenhum, porque tu estás comigo." Essa pequena palavrinha também resolve a suprema questão da nossa fraqueza. Você se queixa: "Não tenho forças, gostaria de servir melhor ao Senhor, mas por toda parte só encontro portas fechadas." Tenha confiança, pois o Senhor conhece a sua fraqueza. O salmista testifica: "Ele me abateu a força no caminho." Mas veja a promessa do Senhor: "...eis que tenho posto diante de ti uma porta aberta, a qual ninguém pode fechar." E a justificativa para isso: "...que tens pouca força." Justamente porque você é fraco, Ele é poderoso em você! Justamente porque você não pode resolver as situações, Ele pode fazer tudo por você!

quarta-feira, 13 de abril de 2011

O PODER DA RESSUREIÇÃO DE CRISTO


A oração de Paulo pelos crentes efésios é muito específica. Ele pede a Deus que lhes dê um entendimento e conhecimento mais profundo acerca de Cristo, e seria bom se buscássemos o mesmo para a nossa vida. Isso não é algo que se possa aprender num seminário ou mesmo num estudo bíblico ou na leitura de livros devocionais. O desejo de Paulo era que eles recebessem de Deus, voluntariamente, o “espírito de sabedoria e de revelação no pleno conhecimento dele” (Ef 1.17-23).

Especificamente, Paulo ora para que eles conheçam a “suprema grandeza” do poder que Deus queria demonstrar na vida deles. A explicação de Paulo sobre esse assunto é muito esclarecedora. Paulo nos fala sobre esse poder em Filipenses 3. Esse poder era, de fato, o que ele tanto desejava para si mesmo. Ele o chama de “o poder da sua ressurreição” e declarou: “Para o conhecer, e o poder (dynamis) da sua ressurreição, e a comunhão dos seus sofrimentos, conformando-me com ele na sua morte; para, de algum modo, alcançar a ressurreição dentre os mortos. Não que eu o tenha já recebido ou tenha já obtido a perfeição; mas prossigo para conquistar aquilo para o que também fui conquistado por Cristo Jesus” (Fp 3.10-12).

Será que Paulo estava em dúvida quanto à sua salvação, achando que talvez não estivesse qualificado para a ressurreição dos crentes no Arrebatamento? Dificilmente! Ele está nos dizendo que a Ressurreição não é apenas um evento histórico do qual nos lembramos com satisfação e alegria, mas também o maior acontecimento da história (passada, presente e futura) de todo o cosmos! O maior evento de todos os tempos no universo é também um dos mais difíceis de entender. Nós falamos sobre esse acontecimento de uma forma extremamente trivial, mas ele é o pivô em torno do qual toda a história se articula e que a dividiu para sempre em duas partes. A divisão do tempo não deveria ser apenas a.C. (antes de Cristo) e d.C. (depois de Cristo); deveria ser a.R. (antes da Ressurreição) e d.R. (depois da Ressurreição).

Diante dos telescópios e dos meios tecnológicos de que dispomos hoje para aparentemente esquadrinhar os mais remotos cantos do universo, as palavras de Davi no Salmo 19 assumem um significado ainda mais profundo: “Os céus proclamam a glória de Deus [...]”. A Criação é a maior expressão visível de poder, e nós nos curvamos em espanto e adoração quando pensamos no Deus infinito que está por trás de tudo o que se pode ver. Mas Paulo diz que isso não é nada em comparação com o poder demonstrado na Ressurreição de Jesus Cristo, e esse é o grande poder que Paulo queria que os efésios experimentassem diariamente.


A Ressurreição não é apenas um evento histórico do qual nos lembramos com satisfação e alegria, mas também o maior acontecimento da história (passada, presente e futura) de todo o cosmos!

De fato, Paulo nos diz que a Ressurreição é a maior prova do poder de Deus jamais apresentada e

cuja grandeza não pode ser superada. Precisamos entender o porquê dessa afirmação e por que Paulo orou daquela forma. Afinal de contas, “A vida estava nele [em Cristo]” (Jo 1.4). Jesus disse: “[...] tenho poder para a dar [minha vida] e poder para tornar a tomá-la. Este mandamento recebi de meu Pai” (Jo 10.18, ARC). Então, por que foi necessário um poder tão grande para ressuscitar Cristo dentre os mortos?

Durante sua vida na terra, e antes de sua própria ressurreição, Cristo havia ressuscitado muitos dentre os mortos. Mas aqueles a quem ele ressuscitou, como Lázaro (Jo 11.1-43) e o filho da viúva de Naim (Lc 7.11-16), morreram novamente após alguns dias ou anos para aguardar a ressurreição de todos os crentes no Arrebatamento.

Como o Doador da vida, por intermédio de quem foram criadas todas as coisas (Jo 1.3), poderia ser morto? Temos aqui uma aparente contradição. Foi Cristo mesmo quem disse, a respeito de sua vida: “Ninguém a tira de mim; pelo contrário, eu espontaneamente a dou” (Jo 10.18). Entretanto, Pedro acusa os judeus de terem matado Jesus: “vós o matastes, crucificando-o por mãos de iníquos” (At 2.23). Dirigindo-se ao conselho rabínico, Estêvão usa uma linguagem ainda mais forte: “do qual vós agora vos tornastes traidores e assassinos [...]” (At 7.52).

O motivo pelo qual foi necessário usar o maior poder jamais aplicado a fim de ressuscitar a Cristo dentre os mortos só pode estar associado ao tipo de morte que Ele morreu. Deus havia declarado que a penalidade para o pecado é a morte, que é a eterna separação de Deus. Mas será que esse castigo não é forte demais? Adão e Eva foram expulsos do jardim paradisíaco por seu Criador (que os havia colocado ali) por causa de uma infração aparentemente pequena: comer um determinado fruto. Isso é motivo para um castigo eterno?

Nós tratamos o pecado com muito descaso, vendo apenas o ato em si e esquecendo contra quem ele é cometido. O pecado de Adão e Eva não foi apenas comer o fruto proibido. Foi desafiar e se rebelar deliberadamente contra Aquele que havia criado não só a eles, mas a todo o universo. Na nossa perspectiva, o pecado de Davi – adultério, assassinato e mentira – foi muito mais condenável. Mas Davi sabia o que era o pecado: “Pequei contra ti, contra ti somente, e fiz o que é mal perante os teus olhos” (Sl 51.4).

Em sua essência, o pecado é uma traição intencional, uma rebelião clara e desafiadora contra o Criador e Governador do universo. Precisamos nos lembrar desse fato. A maioria dos cristãos que, ao serem convencidos pela consciência, caem com o rosto em terra e confessam seus pecados, não está realmente confessando o horror do que fizeram. Não basta se arrepender dos atos praticados. É preciso confessar também que, não importa quão trivial nos pareça o ato que praticamos, o que nós fizemos foi repetir a traição de Adão e Eva contra o Senhor Deus. Se não reconhecermos isso com convicção profunda no coração, a confissão será incompleta.


O pecado tem uma dimensão moral e espiritual que Cristo teve que suportar por todo indivíduo, e nenhum outro poderia fazê-lo.

Agora, começamos a entender por que foi necessária “a suprema grandeza do seu poder” (Ef 1.19)

para ressuscitar a Cristo dentre os mortos. O escritor de um hino disse com muita propriedade: “Foi o enorme fardo dos nossos pecados que te deitou no túmulo, ó Senhor da vida”. O que quer dizer isso? Como poderiam os nossos pecados ser lançados sobre o Cristo sem pecado? Isso certamente não foi feito quando Pilatos condenou a Cristo, nem quando os ímpios soldados romanos O açoitaram e O pregaram numa cruz. Contudo, foi isso que o filme antibíblico A Paixão de Cristo (de Mel Gibson) retratou – e o filme foi elogiado por milhares de evangélicos, entre eles centenas de líderes.

O que realmente aconteceu na Cruz não só não poderia ser retratado num filme como, ao ser omitido, foi negado por ele. Isaías escreveu: “Todavia, ao senhor agradou moê-lo, fazendo-o enfermar; quando der ele a sua alma como oferta pelo pecado” (Is 53.10). Claramente, o que os homens fizeram com Cristo não teve nada a ver com o Senhor moê-lo e fazer de Sua alma um sacrifício pelo pecado. O pecado tem uma dimensão moral e espiritual que Cristo teve que suportar por todo indivíduo, e nenhum outro poderia fazê-lo.

O nosso Salvador não tinha que ser apenas perfeitamente sem pecado para poder pagar pelos pecados dos outros – ele tinha que ser infinito. Ninguém, a não ser Deus, poderia satisfazer a justiça dessa forma. Mas a sentença havia sido pronunciada contra a humanidade. Portanto, Deus, apesar de infinito, não poderia pagar essa pena, a não ser que se tornasse totalmente homem sem deixar de ser Deus. Por isso a necessidade do primeiro e único nascimento virginal.

Os ateus alegam que seria injusto um inocente pagar pelos culpados. Isso seria verdade, não fosse por outra dimensão da Cruz. Para os que crêem, Deus considera a morte e a ressurreição de Cristo como se fosse a deles. Todo aquele que crê sofre uma milagrosa transformação interior que foi prometida por Cristo e que Ele chamou de “nascer de novo” (Jo 3.3-16). Isso não é um clichê, é a realidade.

Pilatos não tinha idéia do que estava dizendo quando apresentou Cristo à multidão agitada: “Eis o homem!” Aquele era o homem como Deus queria que fosse. Paulo o chamou de “o segundo homem” e de “o último Adão” (1 Co 15.45,47). Em outras palavras, desde Adão – criado pela mão de Deus no Jardim, sem contaminação – até Jesus, o último Adão – formado no útero de uma virgem, sem contaminação – não havia ninguém de quem se pudesse dizer: “Eis o homem como Deus queria que fosse”.

“O enorme fardo dos nossos pecados”, que teria mantido a humanidade no Lago de Fogo para sempre, poderia ser suportado pelo Ser infinito na Cruz, onde Ele se colocou entre Deus e o Homem. Se a Justiça Infinita não tivesse sido satisfeita através do pagamento integral dos nossos pecados efetuado por Cristo, Ele não poderia ter saído daquele sepulcro.


“Se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos os mais infelizes de todos os homens. Mas, de fato, Cristo ressuscitou dentre os mortos, sendo ele as primícias dos que dormem” (1 Coríntios 15.19-20).

A penalidade para o pecado é ser banido eternamente da presença de Deus e de todo o seu universo

e lançado no exílio no Lago de Fogo. Esse é o castigo determinado pela Suprema Corte de Deus para a alta traição contra o Criador de todas as coisas. Um dos maiores horrores do Lago de Fogo será o fato de que mesmo naquele lugar de tormento os que odeiam a Deus não conseguirão escapar dEle. Ele estará lá, na consciência dos perdidos, consciências que não poderão mais se esconder atrás de nenhuma desculpa. Não haverá como fugir da verdade que eles rejeitaram e que os atormentará eternamente. Davi afirmou: “Se faço a minha cama no mais profundo abismo, lá estás” (Sl 139.8).

Nenhum ser finito poderia pagar a penalidade exigida pela infinita justiça de Deus. Nenhum ser humano que tentasse pagar por seus próprios pecados poderia dizer finalmente, como exclamou Cristo em triunfo na Cruz: “Está consumado! A dívida foi paga”. Mas o preço tinha que ser pago integralmente. De que outro modo os portões da justiça se abririam?

No Livro de Jó, temos uma noção da verdadeira luta entre Satanás e Deus pelo domínio do Cosmo. “Num dia em que os filhos de Deus vieram apresentar-se perante o Senhor, veio também Satanás entre eles” (Jó 1.6). Essa narrativa espantosa nos dá uma idéia do que está envolvido na batalha entre Deus e Satanás. É um conflito de proporções cósmicas pelo controle do universo, e o homem é o prêmio que ambos os lados desejam. É uma batalha bem real, cujo objetivo é conquistar o coração e a afeição do homem. Mas é bom lembrar que não há nenhuma garantia de que Deus triunfará em cada caso individual. Com o dom do livre arbítrio, cabe a cada ser humano escolher de que lado ficará nessa batalha.

Os cristãos têm um papel fundamental na derrota final de Satanás: “Eles, pois, o venceram [a antiga serpente, que se chama Diabo e Satanás – Ap 12.9] por causa do sangue do Cordeiro e por causa da palavra do testemunho que deram e, mesmo em face da morte, não amaram a própria vida” (Ap 12.11). Com o amor de Cristo em nosso coração, seguimos o exemplo que Ele mesmo deixou para nós: “Pois ele, quando ultrajado, não revidava com ultraje; quando maltratado, não fazia ameaças, mas entregava-se àquele que julga retamente” (1 Pe 2.21-25).

Satanás continua a entrar na presença de Deus desafiadoramente, como fazia na época de Jó. Como podemos ter certeza disso? Pelo fato de que ele ainda acusa os irmãos diante do trono de Deus dia e noite, e continuará fazendo isso até o fim (Ap 12.10). Como já dissemos certa vez, e sempre é bom repetir, Satanás é como um presidente no fim do mandato. Ele ainda pode andar livremente pelos corredores do poder e tem bastante influência por trás dos panos. Ele ainda não foi expulso do céu, mas esse dia está chegando:

“Houve peleja no céu. Miguel e os seus anjos pelejaram contra o dragão. Também pelejaram o dragão e seus anjos; todavia, não prevaleceram; nem mais se achou no céu o lugar deles. E foi expulso o grande dragão, a antiga serpente, que se chama diabo e Satanás, o sedutor de todo o mundo, sim, foi atirado para a terra, e, com ele, os seus anjos” (Ap 12.7-9).

Como Satanás será expulso no final? Existe um velho hino que expressa com simplicidade e beleza o que a Escritura retrata:

Em fraqueza, como um derrotado, Ele conquistou a coroa da vitória; Permitindo que pisassem nele, colocou todos os nossos inimigos sob seus pés. Ele abateu o poder de Satanás; Feito pecado, derrotou o pecado. Curvou-se ante o sepulcro, destruiu-o também; e, ao morrer, matou a morte.

Satanás não consegue entender como Cristo, com brandura e aparente fraqueza, pôde triunfar sobre ele. Ele fica confuso com tudo que diz respeito à Cruz. Primeiro, ele inspirou Pedro para impedir Cristo de ir para a Cruz: “Tem compaixão de ti, Senhor; isso de modo algum te acontecerá” (Mt 16.21-22). Sabemos que Satanás inspirou Pedro por causa da resposta de Cristo: “Arreda, Satanás!” Depois, ele inspirou Judas para entregar Jesus aos rabinos para que eles pudessem conseguir Sua crucificação: “Entrou nele Satanás” (Jo 13.27). Até hoje, Satanás não entendeu nada.


“Na tua presença há plenitude de alegria, na tua destra, delícias perpetuamente” (Sl 16.11).

Na minha opinião, Satanás realmente acha que pode sair vencedor dessa batalha pelos corações e

mentes da humanidade. E por que não? Ele oferece exatamente aquilo que treinou o homem para cobiçar: riqueza, bens, prazer hedonista, sexo livre, popularidade, fama, drogas e álcool em abundância, satisfação de todos os seus desejos sensuais. Mas, apesar disso, multidões preferem seguir a Cristo, embora Ele ofereça o ódio e a rejeição do mundo, com perseguição e sofrimento – mas também a eternidade em sua presença, onde há felicidade verdadeira: “Na tua presença há plenitude de alegria, na tua destra, delícias perpetuamente” (Sl 16.11).

E o que acontece com os que fazem a escolha errada e preferem juntar-se a Satanás em sua traição? Deus não tem prazer em castigar os perversos (Ez 33.11), mas a punição de cada um é de acordo com seu crime. Quando lemos o que os líderes ateus dizem a respeito de Deus em flagrante e desafiadora rebeldia, temos certeza de que eles arrancariam Deus de Seu trono se pudessem. Eles odeiam a Deus. Sem dúvida, o tormento eterno no Lago de Fogo por causa de sua traição será a colheita daquilo que eles mesmos semearam.

Veja o que disse Richard Dawkins, líder do movimento do Novo Ateísmo, num debate com John Lennox, um cristão fervoroso e também professor de Oxford, cientista com dois Ph.D.s e que, em seu comentário final, deu testemunho de sua fé em Cristo e na ressurreição de nosso Senhor:

“Sim, bem, esse pedacinho final” – disse Dawkins, com os lábios encurvados de desprezo, a voz gotejando veneno – “entrega o jogo todo, não? Toda aquela história de ciência e física... tudo isso é muito grandioso e maravilhoso, e então, de repente, voltamos à ressurreição de Jesus. Isso é tão insignificante, tão trivial, tão local, tão sem imaginação – tão indigno do universo”.

Mas, para Deus, a Ressurreição foi a maior demonstração de Sua majestade e poder. Que lamentável exibição do ódio mortal que corrói Dawkins! Esse pagão, que obviamente adora a criação ao invés do Criador (Rm 1.21-23), está espumando de raiva. Essa manifestação de seu ódio a Deus vai zombar dele eternamente (Pv 1.20-33), enquanto os céus ressoarão com o eterno mas sempre renovado hino de louvor a Deus e ao Cordeiro: “Digno é o Cordeiro que foi morto de receber o poder, e riqueza, e sabedoria, e força, e honra, e glória, e louvor”. (The Berean Call - http://www.chamada.com.br)

Publicado anteriormente na revista Chamada da Meia-Noite, abril de 2009.

"Pois o Senhor, por causa do seu grande nome, não desamparará o seu povo." (1 Samuel 12.22)

Na Bíblia, a palavrinha "pois" muitas vezes caracteriza situações de mudança, momentos em que a situação fica completamente diferente de um momento a outro. E, quando usada em relação ao Senhor, muitas vezes significa glória. Quando José se encontrava em grande opressão no Egito, lemos: "O Senhor, porém [pois], era com José, e lhe foi benigno, e lhe deu mercê perante o carcereiro." Esse fato transformou sua cela num palácio, pois onde está o Senhor há luz e brilho, nunca escuridão.

Quando Coré se rebelou contra Moisés, a Bíblia fala que: "...então a glória do Senhor apareceu a toda a congregação." A glória do Senhor foi para Moisés o "então", o "mas" divino e salvador. Ao seu redor tudo se tornou claro e resplandecente quando a glória do Senhor se manifestou.

O mesmo também aconteceu conosco. Quando ainda estávamos sob o poder das trevas e éramos filhos da ira, assim como todos os outros, e nos encontrávamos sem salvação nas garras do inimigo, ressoou pelo Universo o todo poderoso "mas" de Deus: "Mas Deus, sendo rico em misericórdia, por causa do grande amor com que nos amou, e estando nós mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente com Cristo..." Será que por isso nossa vida não deveria ser uma adoração e um louvor a nosso Senhor?

domingo, 10 de abril de 2011

"...Para que Satanás não alcance vantagem sobre nós, pois não lhe ignoramos os desígnios." (2 Coríntios 2.11)

Repare nas pequenas marcas que o inimigo deixa em sua vida, nas minúsculas pegadas que, às vezes, se acham no seu caminho. São as pegadas das pequenas raposinhas que destroem os vinhedos. Apanhe-as! O passar desatento pelas marcas do inimigo pode ter conseqüências desastrosas em sua vida de fé. Por isso, não evite o confronto vitorioso com o inimigo. Jesus é vencedor! O que diz Jesus na parábola do joio no meio do trigo? Como resposta à pergunta do servo sobre a origem do joio, Ele diz: "Um inimigo fez isso." De repente, você nota que dentro de sua igreja, em sua própria família o joio cresceu junto com o trigo. Essa é a obra do inimigo, essas são as pegadas dele. Ele age em toda parte. Mas, por favor, permaneça em Jesus. Na verdade, estamos no mundo, mas não somos do mundo. Na verdade, estamos rodeados de poderes demoníacos, mas esses poderes não nos atingem enquanto o Senhor permanecer em nós e nós permanecermos nEle. Então Ele, o Vencedor, opera em você e por meio de você. Dessa maneira você não apenas terá condições de reconhecer o inimigo, mas também poderá resistir-lhe vitoriosamente, tornando-o impotente e vencendo sobre todas as raposinhas que infestam o seu caminho.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Carta do atirador de Realengo nega hipótese islâmica

Publicada ontem, a carta de Wellington Menezes de Oliveira, o assassino que abriu fogo dentro da Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, desfaz a hipótese de um atentado terrorista islâmico. Na carta, o atirador que deixou 13 crianças mortas e otras feridas no crime barbaro que chocou o país, faz alusao a Jesus e a Deus.

Confira na integra a carta:







“Primeiramente deverão saber que os impuros não poderão me tocar sem luvas, somente os castos ou os que perderam suas castidades após o casamento e não se envolveram em adultério poderão me tocar sem usar luvas, ou seja, nenhum fornicador ou adúltero poderá ter um contato direto comigo, nem nada que seja impuro poderá tocar em meu sangue, nenhum impuro pode ter contato direto com um virgem sem sua permissão, os que cuidarem de meu sepultamento deverão retirar toda a minha vestimenta, me banhar, me secar e me envolver totalmente despido em um lençol branco que está neste prédio, em uma bolsa que deixei na primeira sala do primeiro andar, após me envolverem neste lençol poderão me colocar em meu caixão. Se possível, quero ser sepultado ao lado da sepultura onde minha mãe dorme. Minha mãe se chama Dicéa Menezes de Oliveira e está sepultada no cemitério Murundu. Preciso de visita de um fiel seguidor de Deus em minha sepultura pelo menos uma vez, preciso que ele ore diante de minha sepultura pedindo o perdão de Deus pelo o que eu fiz rogando para que na sua vinda Jesus me desperte do sono da morte para a vida eterna.”

"Eu deixei uma casa em Sepetiba da qual nenhum familiar precisa, existem instituições pobres, financiadas por pessoas generosas que cuidam de animais abandonados, eu quero que esse espaço onde eu passei meus últimos meses seja doado a uma dessas instituições, pois os animais são seres muito desprezados e precisam muito mais de proteção e carinho do que os seres humanos que possuem a vantagem de poder se comunicar, trabalhar para se alimentarem, por isso, os que se apropriarem de minha casa, eu peço por favor que tenham bom senso e cumpram o meu pedido, por cumprindo o meu pedido, automaticamente estarão cumprindo a vontade dos pais que desejavam passar esse imóvel para meu nome e todos sabem disso, senão cumprirem meu pedido, automaticamente estarão desrespeitando a vontade dos pais, o que prova que vocês não tem nenhuma consideração pelos nossos pais que já dormem, eu acredito que todos vocês tenham alguma consideração pelos nossos pais, provem isso fazendo o que eu pedi."

Segundo O DIA, a carta deixada por Wellington mostra algumas semelhanças com outra carta, escrita há dez anos por um outro assassino. Em 11 de setembro de 2001, o terrorista Mohammed Atta, que sequestrou e atirou um avião contra o World Trade Center, em Nova York, nos Estados Unidos, também deixou um documento no qual, assim como Wellington, dá instruções, cita pedidos para o funeral, religião ("bons mulçumanos" e "fiel seguidor de Deus"), "pessoas impuras" e mulheres:

“Em nome de Deus todo-poderoso, isso é que eu quero que aconteça depois da minha morte. Meu nome é Mohammed, filho de Mohammed al Amir Awad al Sajjid, creio em Maomé como o mensageiro de Alá e sei que com o tempo não restarão dúvidas a respeito e Alá ressuscitará aqueles que estão em suas covas. Quero que a minha família, e quem mais leia este testamento, tema a Alá todo-poderoso, não seja enganado pela vida e siga a Alá e a seus profetas, se tiver fé. Em minha memória, quero que façam o que o profeta Ibrahim pediu a seu filho, morrendo como um bom muçulmano. Quando eu morrer, desejo que quem herde minhas posses siga estas instruções:

1 – Quem for me sepultar deverá ser um bom muçulmano, já que vai me preparar para Alá e a Sua Misericórdia

2 – Quem for me sepultar deve fechar meus olhos e rezar para que eu suba aos céus. Deve me vestir com roupas novas e não me deixar enterrar com as roupas com que morri.

3 – Ninguém deve chorar por mim, gritar ou rasgar suas roupas ou bater no próprio rosto – esses são gestos tolos.

4 - Ninguém que no passado não tenha se dado bem comigo deve me beijar, visitar ou se despedir de mim depois que eu estiver morto.

5 – Nem mulheres grávidas nem pessoas impuras devem se despedir de mim - eu não quero isso.

6 - Mulheres não devem rezar pelo meu perdão. Não serei responsável pelos sacrifícios de animais após o meu enterro - isso iria contra o Islã.

7- Quem me velar deverá pensar em Alá e rezar para que eu esteja com os anjos.

8- Aqueles que lavarem meu corpo devem ser bons muçulmanos. E não deve haver pessoas demais, a não ser que seja absolutamente necessário.

9 – Aquele que lavar meus genitais deverá usar luvas, para que eu não seja tocado naquela região.

10 - Minhas roupas devem ser de três peças de material branco, contato que não seja seda ou qualquer outro material muito caro.

11- Mulheres não deverão presenciar meu enterro ou visitar meu túmulo em qualquer outra data mais tarde.

12 - Meu enterro deve transcorrer em um clima de calma. Alá avalia e concede o descanso se baseando em três aspectos: a leitura do Corão, o funeral e se o morto foi enterrado com devoção. Meu enterro deve ser conduzido com rapidez, em uma reunião em que muitas pessoas possam rezar por mim.

13- Quero ser enterrado ao lado de outros bons muçulmanos, com meu rosto voltado para Meca.

14- Quero ser deitado sobre meu lado direito. Deverão jogar a terra sobre meu corpo por três vezes, recitando as palavras: “Você vem do pó, você é o pó e ao pó retornará. E do pó renascerá um novo homem.” Após isso todos devem adorar o nome de Alá e testemunhar que morri como um muçulmano acreditando na religião de Deus. Todos que participarem de meu enterro deverão rezar pelo meu perdão.

15- Quem estiver presente em meu enterro deve passar uma hora perto de minha cova, para que eu possa aproveitar sua companhia; um animal deve ser sacrificado, e a sua carne distribuída entre os necessitados.

16- Existe um costume de se pensar nos mortos a cada quarenta dias ou anualmente se pensar nos mortos. Não gostaria disso, já que não corresponde aos ritos islâmicos.

17- Em meu enterro ninguém deverá levar talismãs como provérbios. Isto é superstição. Prefiro que usem o tempo rezando para Alá.

18- Os bens que deixo deverão ser divididos como dizem as regras islâmicas - como Alá os distribuiu a nós: um terço para os necessitados e os pobres. Meus livros devem ir para uma mesquita. Meu testamento deverá ser executado por um líder sunita. Ele também deve ser meu conterrâneo. Deve ser alguém que siga as mesmas tradições que eu segui. Caso a cerimônia não respeite a fé islâmica, punam os culpados. Os que eu deixo para trás devem temer a Alá e não acreditar nas tentações da vida - devem pedir a Alá e ser bons fiéis. Os que não seguirem as instruções contidas em meu testamento ou contrariarem as regras da minha fé, responderão.


Muçulmano, cristão ou apenas um desequilibrado?

O presidente da União Nacional das Entidades Islâmicas do Brasil, Jamel El Bacha, negou, nesta quinta-feira, que o atirador Wellington Menezes de Oliveira, de 23 anos, que atacou estudantes e funcionários de uma escola municipal no Rio de Janeiro, tenha vínculos com a representação e a religião muçulmana. Em nota oficial, a entidade condenou o crime e chamou o ato de “insano e inexplicável”.

“[Em relação às informações sobre] uma possível vinculação desse cidadão com a religião islâmica, depois desmentidas [por pessoas próximas a Oliveifra], reafirmamos que ele não é muçulmano e não tem qualquer vínculo com as mesquitas e sociedades beneficentes mantidas pela comunidade em todo o Brasil”, diz a nota oficial.

Citando o livro sagrado do islamismo, o Alcorão, o presidente afirmou que a os “princípios do Islã” pregam a conduta pacífica de seus adeptos e exigem dos seguidores uma “postura absolutamente diversa à que algumas pessoas querem de forma precipitada atribuir à religião e a seus adeptos (...) Quem tirar a vida de uma pessoa inocente é como se tivesse assassinado toda a humanidade, diz o Alcorão Sagrado”, informa a nota. “Estamos direcionando todas as nossas orações para as vítimas desse brutal ato de violência contra inocentes crianças e para os seus familiares.”

A hipótese de que Wellington teria sido influenciado por principios da religião islâmica foi levantada por sua irmã adotiva. Em entrevista à rádio Band News, Roselane disse que ele era muito ligado ao islamismo, não saia de casa e ficava muito tempo no computador. Além disso, a carta deixada pelo assassino desenha tal paralelo que, embora não prove envolvimento com a religião do Alcorão, revela que ele teria sido influenciado pela postura dos terroristas muculmanos.


Comentando os fatos com lentes cristãs

Na verdade, a divulgação da carta prova que o atirador não guardava fielmente a fé muculmana. Mas é igualmente certo que a conduta de Wellington não condiz com os princípios cristãos. Toda forma de violência contra o próximo é incompatível com o caráter pacificador de Jesus e com os principios do seu Sermão da Montanha. A frieza com que o atirador disparou em suas vítimas faz cogitar a hipotese de um doente mental, mas isso dificilmente poderá ser confirmado.

No entanto, em toda essa história demonstra a nulidade da religião para corrigir o carater e purificar o coracão. Em toda história, religiosos foram culpados de crimes hediondos. Não é demais recordar que foram os religiosos, fariseus e saduceus, os maiores adversários de Jesus e de certo modo responsáveis por sua morte. Blaise Pascal já dizia que "Os homens jamais fazem o mal tão completamente e com tanta alegria como quando o fazem a partir de uma convicção religiosa". A religião é nula para transformar o coração e comumente forma pessoas sem misericordia. Só o evangelho, bem entendido e aplicado à vida pode amortecer a essência caída do ser humano, reformar seu caráter e converter ódio em amor.


***
fonte: Redação Púlpito Cristão

Prova da Existencia de Deus


O estudo da profecia bíblica nos faz cristãos mais qualificados, mais capacitados e ativos, cristãos que têm Jesus no centro de suas vidas e que vivem e agem adequados a essa realidade. Cristãos que se aprofundam nas profecias estão convictos que Deus sempre cumpre o que prometeu e que Ele detém a palavra final acerca da história mundial e do plano da salvação.

A profecia bíblica não serve para satisfazer a pura curiosidade nem para especulações malucas ou para “revelações” particulares. Pelo contrário, ela nos fará praticantes da Palavra, cristãos com Jesus no centro de suas vidas, que vivem e agem de acordo com essa realidade. O próprio Senhor nos exorta a analisar o tempo em que vivemos à luz da profecia bíblica.

Profecia hoje: sinais dos tempos

Quando os fariseus e saduceus tentaram o Senhor Jesus pedindo-Lhe que mostrasse um sinal do céu, Ele lhes respondeu: “Chegada a tarde, dizeis: Haverá bom tempo, porque o céu está avermelhado; e, pela manhã: Hoje, haverá tempestade, porque o céu está de um vermelho sombrio. Sabeis, na verdade, discernir o aspecto do céu e não podeis discernir os sinais dos tempos?” (Mt 16.2-3). Os religiosos daquela época não perceberam que o maior sinal de todos os tempos encontrava-se, em carne e sangue, bem à sua frente, e este era o Salvador Prometido. E hoje, diante dos acontecimentos característicos do fim dos tempos, qual a nossa situação? Somos tão cegos como a elite religiosa da época de Jesus, não reconhecendo os sinais dos tempos?

Profecia bíblica – prova da existência de Deus

Muitas vezes não temos segurança quanto à questão de quem era um profeta “verdadeiro”, legitimado por Deus. Tentaremos buscar uma resposta a esta questão. Em 1 Samuel 9.3-5 temos o relato de Quis, pai de Saul, que mandou seu filho, acompanhado de um servo, procurar por jumentas que haviam se extraviado. Apesar de todas as buscas, eles não conseguiram encontrar os animais. Saul já havia decidido voltar para junto de seu pai quando seu servo teve uma idéia brilhante e lhe disse: “Nesta cidade há um homem de Deus, e é muito estimado; tudo quanto ele diz sucede; vamo-nos, agora, lá; mostrar-nos-á, porventura, o caminho que devemos seguir” (v.6). Movidos por esse propósito, puseram-se a caminho e encontraram o profeta Samuel. No desenrolar dos fatos, Samuel ungiu Saul rei de Israel e lhe profetizou acontecimentos que se cumpriram exatamente como ele dissera: “Tomou Samuel um vaso de azeite, e lho derramou sobre a cabeça, e o beijou, e disse: Não te ungiu, porventura, o Senhor por príncipe sobre a sua herança, o povo de Israel? Quando te apartares, hoje, de mim, acharás dois jumentos junto ao sepulcro de Raquel, no território de Benjamim, em Zelza, os quais te dirão: acharam-se as jumentas que foste procurar, e eis que teu pai já não pensa no caso delas e se aflige por causa de vós, dizendo: Que farei eu por meu filho? Quando dali passares adiante e chegares ao carvalho de Tabor, ali te encontrarão três homens, que vão subindo a Deus a Betel; um levando três cabritos; outro, três bolos de pão, e o outro, um odre de vinho. Eles te saudarão e te darão dois pães, que receberás da sua mão. Então, seguirás a Gibeá-Eloim, onde está a guarnição dos filisteus; e há de ser que, entrando na cidade, encontrarás um grupo de profetas que descem do alto, precedidos de saltérios, e tambores, e flautas, e harpas, e eles estarão profetizando. O Espírito do Senhor se apossará de ti, e profetizarás com eles e tu serás mudado em outro homem. Quando estes sinais te sucederem, faze o que a ocasião te pedir, porque Deus é contigo. Tu, porém, descerás a Gilgal, e eis que eu descerei a ti, para sacrificar holocausto e para apresentar ofertas pacíficas; sete dias esperarás, até que eu venha ter contigo e te declare o que hás de fazer. Sucedeu, pois, que, virando-se ele para despedir-se de Samuel, Deus lhe mudou o coração; e todos esses sinais se deram naquele mesmo dia” (1 Sm 10.1-9).

Por meio da boca de Seu profeta Samuel, Deus citou lugares exatos onde Saul encontraria certas pessoas, que iriam dizer isto ou aquilo, que estariam carregando certos objetos e se comportariam de maneira específica. Através do cumprimento exato dessa profecia foi apresentada a prova consistente e concreta de que era o próprio Deus Todo-Poderoso que estava em ação, Aquele que está além do mistério do tempo, o Deus Eterno.


“Sabeis, na verdade, discernir o aspecto do céu e não podeis discernir os sinais dos tempos?” (Mt 16.3).

Nessa base – de profecias proclamadas e profecias cumpridas – o Deus de Israel desafiou os

ídolos, os falsos deuses que Israel seguia, a fazerem o mesmo, ou seja, profetizar algum evento e providenciar seu cumprimento: “Apresentai a vossa demanda, diz o Senhor; apresentai as vossas razões, diz o Rei de Jacó. Trazei e anunciai-nos as coisas que hão de acontecer; relatai-nos as profecias anteriores, para que atentemos para elas e saibamos que se cumpriram; ou fazei-nos ouvir as coisas futuras. Anunciai-nos as coisas que ainda hão de vir, para que saibamos que sois deuses; fazei bem ou fazei mal, para que nos assombremos, e juntamente o veremos. Eis que sois menos do que nada, e menos do que nada é o que fazeis; abominação é quem vos escolhe” (Is 41.21-24). A questão aqui, em primeiro lugar, não são os milagres e sinais, mas a argumentação demonstrando o aviso e o cumprimento do aviso, a chegada de fatos concretos previamente anunciados. Roger Liebi escreve na contracapa de seu livro “O Salvador Prometido” (não disponível em português):

Ao ler o Antigo Testamento, recebemos uma profunda impressão da ânsia, da esperança por um Salvador vindouro, o Messias, que irá resolver o problema fundamental da humanidade e introduzirá uma justiça eterna. Esse Messias prometido é descrito em mínimos detalhes nos textos do Antigo Testamento.

Sobre Ele existem mais de 330 profecias impressionantemente exatas e extremamente diferenciadas. Neste livro procuraremos comprovar historicamente que essas profecias se cumpriram literalmente na pessoa histórica de Jesus de Nazaré.

O Novo Testamento demonstra que, através das profecias messiânicas, pode-se provar literalmente que Jesus de Nazaré é o Messias prometido.

Não podemos enfatizar suficientemente que religião alguma além do cristianismo bíblico dispõe desse tipo de comprovação!

A profecia bíblica é, de fato, a prova de que estamos lidando com o Deus vivo, o Deus verdadeiro! Esse fato deveria ser levado em consideração também pelos cientistas e intelectuais fortemente influenciados pelo ateísmo. Com equações estatísticas e leis da probabilidade pode-se provar de forma inequívoca que o Deus da Bíblia, o Deus de Israel, existe de fato e se revelou no tempo e no espaço.

Profecia e Jesus

Séculos antes de acontecer, profetas de Deus anunciaram o lugar do nascimento de Jesus, Seu nascimento virginal e a maneira de agir de Jesus, inclusive com menção de Seu nome:

Nascimento: Onde? “E tu, Belém-Efrata, pequena demais para figurar como grupo de milhares de Judá, de ti me sairá o que há de reinar em Israel, e cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade” (Mq 5.2).

Por meio de quem? “Portanto, o Senhor mesmo vos dará um sinal: eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho e lhe chamará Emanuel” (Is 7.14).

Como e quem? “Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o governo está sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz” (Is 9.6).

Depois de Sua ressurreição, nosso Senhor Jesus considerou importante que Seus discípulos reconhecessem o valor da profecia bíblica cumprida: “A seguir, Jesus lhes disse: São estas as palavras que eu vos falei, estando ainda convosco: importava se cumprisse tudo o que de mim está na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos. Então, lhes abriu o entendimento para compreenderem as Escrituras; e lhes disse: Assim está escrito que o Cristo havia de padecer e ressuscitar dentre os mortos no terceiro dia” (Lc 24.44-46). Também aqui, pelo exemplo de Jesus, vemos que o importante não era uma fé cega e mística, mas uma comprovação lógica, embasada nas profecias do Antigo Testamento.

Jesus, o Profeta


Será que somos tão cegos como a elite religiosa da época de Jesus?

Em uma conversa noturna com Nicodemos, Jesus refere-se à lógica e ao alvo dos prenúncios

proféticos (veja Jo 3.1ss.). Isso é válido também para nós: por meio do acontecimento real de anúncios antecipados concretos, que podemos observar pessoalmente ou cuja confirmação encontramos nos registros históricos, podemos ser conduzidos um passo adiante na nossa vida de fé. Por meio do cumprimento das profecias bíblicas devemos aprender a confiar que igualmente se cumprirá no futuro aquilo que hoje ainda é invisível, a Palavra de Deus celestial? Mas essa confiança é uma questão de fé: “Se, tratando de coisas terrenas, não me credes, como crereis, se vos falar das celestiais?” (Jo 3.12).

Jesus Cristo, a Palavra de Deus encarnada, o Filho do Deus vivo (Jo 1.14; veja também 1 Tm 3.16), provou diversas vezes e de diversas maneiras, de forma impressionante, que aquilo que Ele dizia também se cumpriria. Vejamos alguns exemplos: quando os cobradores do imposto para o Templo vieram pedir as duas dracmas devidas, Jesus mandou o pescador profissional Pedro pescar, dizendo-lhe que o primeiro peixe que iria fisgar teria um estáter na boca, ou seja, exatamente o imposto a pagar por duas pessoas (Mt 17.24-27). Que pensamentos será que passaram pela cabeça de Pedro, antes e depois da pesca milagrosa?

Noutra ocasião, quando o histórico “Dia do Messias”, tão significativo no Plano de Salvação, se aproximava, e fez-se necessária uma jumenta com seu filhote, Jesus descreveu com exatidão a dois de Seus discípulos onde os mesmos poderiam ser encontrados e como os circunstantes reagiriam à sua tentativa de soltá-los. Não apenas a previsão de Jesus ocorreu como Ele dissera, mas nessa ocasião também se cumpriu outra importante profecia messiânica, de mais de 500 anos, que havia sido feita em Zacarias 9.9 (veja Mt 21.1-5; Lc 19.29-34).

Que Jesus era o profeta anunciado previamente por Moisés (Dt 18.15), o próprio Senhor Jesus confirmou mais uma vez quando disse a Seus discípulos: “Então, Jesus lhes disse: Esta noite, todos vós vos escandalizareis comigo; porque está escrito (em Zc 13.7): Ferirei o pastor, e as ovelhas do rebanho ficarão dispersas” (Mt 26.31). Pois quando Pedro protestou com veemência e auto-segurança: “Ainda que venhas a ser um tropeço para todos, nunca o serás para mim” (Mt 26.33), Jesus abafou imediatamente seu entusiasmo, declarando: “Em verdade te digo que, nesta mesma noite, antes que o galo cante, tu me negarás três vezes” (v.34). Mesmo que Pedro tenha proclamado enfaticamente: “Ainda que me seja necessário morrer contigo, de nenhum modo te negarei” (v.35), cumpriu-se literalmente aquilo que Jesus havia profetizado anteriormente acerca de Pedro e de como ele reagiria (veja vv.69-75).

Promessas que vão além da morte

Declarações a serem cumpridas somente depois de alguém morrer podem ser extremamente perigosas. Por quê? Porque não existe volta para os que se deixam enganar por falsas promessas. Maomé, por exemplo, para instigar seus guerreiros “santos” (jihadistas) à coragem e ao destemor, prometeu que depois de morrer entrariam no paraíso, onde 72 huris (virgens) de olhos grandes estariam esperando por eles. Em que ele baseou essa promessa? Em nada! Ou pensemos nos dois líderes da seita Heaven’s-Gate, Marshall Applewhite e Bonnie Nettles, que em 1997 praticaram suicídio coletivo juntamente com 16 homens e 21 mulheres na Califórnia. Eles prometeram que com esse ato suas almas subiriam a uma nave na cauda do cometa Hale-Bopp que pretensamente teria Jesus a bordo. Tudo mentira e engano!

As palavras e declarações de Jesus, porém, se cumprirão integralmente, pois elas não passam jamais (Mc 13.31) e são espírito e vida (Jo 6.63). Vejamos algumas dessas profecias de Jesus:

“Pois assim como o Pai ressuscita e vivifica os mortos, assim também o Filho vivifica aqueles a quem quer” (Jo 5.21).

“Em verdade, em verdade vos digo: quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna; não entra em juízo, mas passou da morte para a vida” (Jo 5.24).

“Em verdade, em verdade vos digo que vem a hora e já chegou, em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus; e os que a ouvirem viverão. Porque assim como o Pai tem vida em si mesmo, também concedeu ao Filho ter vida em si mesmo” (Jo 5.25-26).

Para confirmar e reforçar que Jesus tem capacidade de dar vida que perdura além do túmulo, Ele se posicionou diante do sepulcro de Lázaro, que havia morrido há quatro dias (Jo 11.39) e ordenou em alta voz: “Lázaro, vem para fora!” (v.43). E o relato continua imediatamente: “Saiu aquele que estivera morto...” (v.44). Essa ressurreição foi confirmada até por inimigos, que depois tentaram matar não apenas ao Senhor Jesus mas ao próprio Lázaro (veja Jo 12.1-2,9-11).


“Lázaro, vem para fora!” (Jo 11.43). Na foto, suposto sepulcro de Lázaro.

Mas essa não foi a única vez em que Jesus demonstrou Seu poder sobre a morte. Vemos, por

exemplo, quando o Filho de Deus tomou a mão da filha morta do chefe da sinagoga e lhe disse: “Talitá cumi!, que quer dizer: Menina, eu te mando, levanta-te!” (Mc 5.41). E o que aconteceu? “Imediatamente, a menina se levantou e pôs-se a andar...” (v.42).

Uma terceira vez Jesus atestou Seu poder sobre a morte em Naim. Juntamente com muitos discípulos e uma grande multidão (muitas testemunhas oculares), o Filho de Deus se aproximou do portão da cidade de onde saía um cortejo fúnebre. O morto era um homem jovem. Sua mãe, viúva, de quem ele havia sido o filho único, vinha chorando junto ao esquife. Jesus observou toda essa tragédia, consolou a viúva desolada, dizendo “Não chores!” (Lc 7.13), tocou o esquife e falou: “Jovem, eu te mando: levanta-te!” (v.14). Imediatamente o morto começou a se mexer: “Sentou-se o que estivera morto e começou a falar” (v. 15). A reação geral foi grandiosa: “Todos ficaram possuídos de temor e glorificavam a Deus, dizendo: Grande profeta se levantou entre nós; e: Deus visitou o seu povo. Esta notícia a respeito dele divulgou-se por toda a Judéia e por toda a circunvizinhança” (vv.16-17).

Profecia cumprida como prova da confiabilidade e do poder de Jesus

No Evangelho de João, em duas situações o Senhor Jesus sublinha através de profecias a confiabilidade de Suas Palavras e de Suas obras, profecias que de fato se cumpriram, que puderam ser vivenciadas na prática e observadas visivelmente: “Desde já vos digo, antes que aconteça, para que, quando acontecer, creiais que Eu Sou” (Jo 13.19). E: “Ainda por um pouco, e o mundo não me verá mais; vós, porém, me vereis; porque eu vivo, vós também vivereis” (Jo 14.19).

A crucificação. Jesus predisse e ilustrou concretamente o tipo de morte que iria sofrer, e para isso usou um episódio do Antigo Testamento (Nm 21.4-9): assim como Moisés, por ordem do Senhor, levantou em uma haste uma serpente no deserto, de forma visível, para salvar os israelitas picados por serpentes venenosas (“...sendo alguém mordido por alguma serpente, se olhava para a de bronze, sarava”, v.9), também o Filho do Homem se tornaria sinal de salvação por meio de Seu levantamento na cruz (Jo 3.14-15). E isso aconteceu, mesmo que, segundo a lei romana, Jesus não poderia ser crucificado, o que foi confirmado algumas vezes por Pilatos por ocasião do interrogatório de Jesus. Mesmo assim, Jesus foi condenado à morte e exposto em uma cruz. A Palavra de Deus, necessariamente, irá se cumprir sempre!

A destruição do Templo e de Jerusalém. Jesus verdadeiramente chocou Seus discípulos quando anunciou a destruição do Templo (veja Mt 24.1-2), que o rei Herodes havia restaurado e embelezado durante algumas décadas. Mesmo que o general Tito tenha ordenado explicitamente, 40 anos mais tarde por ocasião da tomada de Jerusalém pelos romanos, que seus soldados não tocassem no Templo, muito menos o destruíssem, foi justamente isso que aconteceu no ano 70 d.C., quando se cumpriu o que Jesus havia predito (Lc 19.41-44; Lc 21.24). Essa era a retribuição divina pela rejeição dos judeus ao Messias feito carne. Para nós, tudo isso já é história! Será que reconhecemos, entrelaçado na história, o cumprimento da Palavra Profética?

A perenidade da Palavra de Deus e a proclamação mundial do Evangelho. Que declarações totalmente absurdas foram aquelas feitas por um jovem pregador itinerante, seguido por primitivos galileus “caipiras”! “Ele deve ser maluco”, devem ter cochichado entre si os fariseus e escribas da época. Mas Jesus disse com plena convicção: “Passará o céu e a terra, porém as minhas palavras não passarão” (Mt 24.35), e Ele também profetizou antecipadamente a propagação mundial do Evangelho (Mt 26.13). Hoje muitos ainda podem zombar, mas essa é uma atitude indesculpável: da Sibéria à Nova Zelândia, passando por Portugal, Tânger e Cidade do Cabo, dos esquimós até a Terra do Fogo, por todos os lugares da Terra encontramos seguidores de Jesus Cristo, e a Sua Palavra está disponível em 2426 línguas (como Bíblia inteira, Novo Testamento ou porções dele).

Todas essas profecias já cumpridas nos exortam à vigilância e nos desafiam a esperar pelo cumprimento integral das que ainda faltam cumprir-se – e a nos portar de acordo com o reconhecimento de que Jesus sempre cumpre o que promete! Pensemos apenas nos sinais específicos que indicam a proximidade da Tribulação, seguida pela vinda gloriosa do Rei dos reis, mas pensemos também no ainda anterior Arrebatamento da Igreja-Noiva de Jesus, e preparemo-nos para esse evento iminente. Para os cristãos renascidos, o clima é de partida a qualquer hora!

Profecia e o Espírito Santo

A vinda do Espírito Santo. Jesus prometeu a Seus discípulos a vinda e o apoio do Espírito Santo e os preparou para isso (veja Jo 16.7-15; At 1.4-5). Então, nos lembramos logo de Pentecoste, a data do nascimento da Igreja de Jesus, com a chegada real do Espírito Santo sobre os primeiros cristãos. A Igreja personifica, em todos os lugares, a ação visível do Espírito Santo quando os cristãos salvos e reconciliados com Deus se reúnem. Depois de tantas perseguições, das mais variadas heresias e falsas doutrinas e da constante mundanização e mornidão, esse é um verdadeiro milagre! Como filhos de Deus experimentamos repetidamente a interferência vivificadora do Espírito Santo bem como a realidade universal das palavras de Jesus, de que Ele edificaria Sua Igreja (Mt 16.18) sobre a confissão de Pedro (“Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo”, v.16).

Existe ainda outro aspecto que muitas vezes não é levado em consideração: “Tenho ainda muito que vos dizer, mas vós não o podeis suportar agora; quando vier, porém, o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a verdade; porque não falará por si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e vos anunciará as coisas que hão de vir” (Jo 16.12-13). No versículo 12 Jesus anuncia a chegada do Espírito Santo. Mas muitas vezes lemos superficialmente e não atentamos para a segunda parte da promessa, onde Ele menciona que o Espírito de Deus também anunciaria “as coisas que hão de vir”. Depois de Pentecoste, portanto, haveria declarações proféticas especiais, que de fato encontramos nas cartas de Paulo, Pedro, Judas e João (Apocalipse de Jesus Cristo). Segue apenas um exemplo típico daquilo que o Espírito Santo revelou depois de Pentecoste:


Outra profecia cumprida: o Evangelho de fato se espalhou pelo mundo.

O Arrebatamento. Entre os cristãos muitas vezes surgem discussões se a volta de Jesus acontecerá

uma só vez ou em duas fases. Isso poderia ser definido como analfabetismo profético, causador de muita perturbação. Na primeira carta à igreja de Corinto, que Paulo escreveu aproximadamente 23 anos depois de Pentecoste, o apóstolo faz saber a seus leitores que lhe foi revelado – sem dúvida por meio do Espírito Santo – um mistério, um segredo até então oculto (1 Co 15.51-52). Trata-se da vinda do Noivo celestial para buscar e levar para casa a sua querida Noiva. Uma vez que a Igreja, a Noiva comprada pelo sangue do Cordeiro, era mais um mistério (revelado somente no Novo Testamento), essa vinda especial para buscá-la era igualmente desconhecida. Aqui, um mistério é descoberto e explicado. Isso é perfeitamente inteligível no contexto de 1 Tessalonicenses 4.13-18, onde aparece a expressão “arrebatar” no versículo 17. Como é possível haver pessoas que de fato afirmam que a expressão “arrebatamento” não aparece na Bíblia? Aliás, no Novo Testamento são revelados oito mistérios significativos dentro da história da salvação.

A outra vinda gloriosa do Messias divino, “...com as nuvens do céu um como o Filho do Homem...” (veja Dn 7.13-14), era evidente. Muitas vezes Jesus havia se identificado com o “Filho do Homem” ao nomear-se assim. A última vez foi diante do sumo sacerdote (Mt 26.63-64), que rejeitou definitivamente essa reivindicação por considerá-la blasfema (v. 65), selando assim o juízo divino sobre Israel.

Aplicação prática

Em Lucas 21.28 somos exortados a observar atentamente os acontecimentos ao nosso redor e avaliá-los de acordo com a Bíblia: “Ora, ao começarem estas coisas a suceder, exultai e erguei a vossa cabeça; porque a vossa redenção se aproxima”. Mesmo que muitos dos assim chamados sinais dos tempos e seus preparativos, anunciados por Jesus, sejam de natureza negativa, sua aproximação deve nos lembrar que tudo isso é cumprimento de profecias. Deus o predisse, Ele está no controle de tudo, Sua Palavra é realidade, e nEle podemos confiar com absoluta segurança. Isso cria uma alegre certeza, que nos faz olhar agradecidos para “o Autor e Consumador da fé, Jesus” (Hb 12.2). Declaração semelhante encontramos em Hebreus 10.25, onde somos conclamados: “Não deixemos de congregar-nos, como é costume de alguns; antes, façamos admoestações e tanto mais quanto vedes que o Dia se aproxima”.

A narcolepsia, o sono incontrolável ao volante de um carro, pode ter conseqüências fatais. Mas em relação a Deus, a questão é de vida ou morte espiritual! Ao invés de nós, cristãos renascidos, nos alegrarmos apenas com nossa própria salvação, as inúmeras profecias cumpridas e as luzes de alerta apocalípticas piscando deveriam nos acordar e funcionar como adrenalina espiritual, nos despertando da nossa auto-satisfação, nossa apatia e sonolência espiritual. Devemos ser ativados pelo reconhecimento de que Deus está cumprindo Sua Palavra animando-nos a mostrar a outras pessoas o caminho da Salvação em Jesus Cristo, para que elas também agarrem a mão traspassada de Jesus na cruz do Calvário e sejam saradas por suas feridas. Perdão de pecados somente é possível por meio do sangue derramado do Cordeiro de Deus, o imaculado Jesus, que se fez pecado por nós, que carregou nossos pecados na cruz e que por nós suportou a vergonhosa morte no Calvário: “Mas ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados” (Is 53.5). Justamente nestes tempos finais, antes do Arrebatamento, Deus quer nos usar: “Por isso, enquanto tivermos oportunidade, façamos o bem a todos, principalmente aos da família da fé” (Gl 6.10), testemunhando às pessoas que ainda não têm seus pecados perdoados que Jesus veio a este mundo para chamar pecadores e não os que pensam que têm justiça própria (Mt 9.13). Deus “deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade” (1 Tm 2.4). Por isso, o Senhor Jesus nos ordena apaixonadamente: “Sai pelos caminhos e atalhos e obriga a todos a entrar, para que fique cheia a minha casa” (Lc 14.23). Quem não pode sair pelos caminhos, seja por razões de saúde ou pela idade, é chamado a apoiar a proclamação do Evangelho com suas ofertas, quando possível, mas especialmente com suas orações. A recompensa não falhará, pois está escrito: “Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que o amam” (1 Co 2.9). (Reinhold Federolf - http://www.chamada.com.br)

Publicado anteriormente na revista Chamada da Meia-Noite, agosto de 2008.

MEDITAÇÃO:

"Pois, quanto a ter morrido, de uma vez para sempre morreu para o pecado; mas, quanto a viver, vive para Deus. Assim também vós considerai-vos mortos para o pecado, mas vivos para Deus em Cristo Jesus." (Romanos 6.10-11)

A sexta conseqüência da morte de Jesus se relaciona com a nossa natureza pecadora. Nós gememos por causa dessa natureza, porque, à luz da majestade e da santidade de Deus, notamos que somos corruptos por natureza. Andamos curvados sob esse fardo até que se revele para nós o mistério da morte de Jesus e seu efeito sobre nosso ser.

A conseqüência da morte de Jesus sobre nossa natureza é descrita claramente no versículo acima. Isso significa de maneira bem prática: quando você sente a sua natureza pecaminosa, quando se dá conta das más inclinações e tendências que você tem, nesse momento, pela fé você deve se posicionar na cruz de Jesus. Ele morreu e eu morri com Ele – esse é o fato, a realidade, quer eu a sinta quer não. Se você assumir essa posição, então, conforme Romanos 6.7, você estará "justificado do pecado", pois aquele que morreu já está justificado do pecado inerente à sua natureza pecaminosa. Deus não vê mais essa índole pecaminosa uma vez que você morreu com Cristo que o livrou desse caráter de pecado.

NOTICIAS:

Vítimas do atirador de Realengo começam a ser enterradas nesta sexta-feira

Estudantes que morreram durante o ataque à Escola Municipal Tasso da Silveira na manhã de quinta-feira (7) começam a ser enterrados nesta sexta-feira (8). Ao menos 12 estudantes baleados por Wellington Menezes de Oliveira, de 24 anos, morreram. Os corpos foram identificados por parentes no IML (Instituto Médico Legal) (veja a lista dos nomes).

Fotos: imagens mostram o massacre

Envie mensagem de apoio às famílias das vítimas

Vídeo: veja a cobertura completa

Saiba tudo sobre o ataque a escola

Os corpos de Mariana Rocha de Souza, Laryssa da Silva Martins e Milena Santos do Nascimento serão enterrados nesta sexta-feira, às 11h, no cemitério do Murundu, em Realengo. O corpo de Géssica Guedes Pereira será enterrado, às 15h, no cemitério Ricardo de Albuquerque, na zona oeste. O corpo Karine Lorraine de Oliveira será enterrado no cemitério da Saudade, em Sepetiba (zona oeste) - até a noite de quinta-feira, o horário não havia sido confirmado.

A prefeitura e a Santa Casa do Rio de Janeiro oferecem os funerários para todas as famílias das vítimas do massacre. De acordo com o assessor de gabinete da prefeitura, o serviço esta disponível para todas as vítimas, porém cabe aos familiares escolherem se querem o serviço ou não.

- Até o momento a prefeitura irá fazer o sepultamento, gratuito, para cinco vítimas. As demais provavelmente estão procurando os serviços funerários particulares.

Famílias de quatro vítimas autorizaram a retirada dos órgãos para doação. Segundo o diretor da Polícia Técnica e Científica do Estado, Sergio da Costa Henriques, o IML terminou a necropsia nos corpos de 11 crianças e do atirador.

1- Karine Lorraine Chagas de Oliveira, 14 anos
2- Rafael Pereira da Silva, 14 anos
3- Milena dos Santos Nascimento, 14 anos
4- Mariana Rocha de Souza, 12 anos
5- Larissa dos Santos Atanázio, 13 anos
6- Bianca Rocha Tavares, 13 anos
7- Luiza Paula da Silveira Machado, 14 anos
8- Laryssa Silva Martins, 13 anos
9- Géssica Guedes Pereira (aguardando documento)
10- Samira Pires Ribeiro, 13 anos
11 - Ana Carolina Pacheco da Silva, 13 anos
12 - Igor Moraes, 13 anos

Entenda o caso

Por volta das 8h de quinta-feira, Wellington Menezes de Oliveira, ex-aluno da Escola Municipal Tasso da Silveira, entrou no colégio após ser reconhecido por uma professora e dizer que faria uma palestra.

Armado com dois revólveres calibre 38, ele invadiu uma sala de aula no primeiro andar e outra no segundo, e fez vários disparos contra estudantes que assistiam aula. Ao menos 11 morreram e 13 ficaram feridos, de acordo com levantamento da Secretaria Estadual de Saúde.

Duas adolescentes baleadas, uma delas na cabeça, conseguiram fugir e correram em busca de socorro. Na rua Piraquara, a 160 m da escola, elas foram amparadas por um bombeiro. O sargento Márcio Alexandre Alves, de 38 anos, lotado no BPRv (Batalhão de Polícia de Trânsito Rodoviário), seguiu rapidamente para a escola e atirou contra o abdome do criminoso, após ter a arma apontada para si. Ao cair na escada entre o segundo e o primeiro andar, o jovem se matou atirando contra a própria cabeça.

Com ele, havia uma carta em que anunciava que cometeria o suicídio. O ex-aluno fazia referência a questões de natureza religiosa, pedia para ser colocado em um lençol branco na hora do sepultamento, queria ser enterrado ao lado da sepultura da mãe e ainda pedia perdão a Deus.

Os corpos dos estudantes e do atirador foram levados para o IML (Instituto Médico Legal), no centro do Rio de Janeiro, para serem reconhecidos pelas famílias. Os velórios e os enterros serão realizados a partir desta sexta-feira (8).

A Divisão de Homicídios da Polícia Civil concluiu a perícia na escola no início da noite de quinta-feira. O inspetor Guimarães, responsável pela análise, disse que o assassino deve ter atirado de maneira aleatória contra os alunos. A polícia está investigando se os estudantes que morreram eram do 8º ano de escolaridade (antiga 7ª série). A perícia deve confirmar que as vítimas atingidas estavam sentadas na primeira fileira da sala de aula.

fonte: r7