PORQUE A GRAÇA DE DEUS SE MANIFESTOU TRAZENDO SALVAÇÃO A TODOS OS HOMENS. TITO 2-11

quinta-feira, 31 de março de 2011

Primeiro-ministro do Japão diz querer desmantelar central nuclear


O primeiro-ministro do Japão, Naoto Kan, afirmou nesta quinta-feira (31) que a central de Fukushima deve ser desmantelada, ao mesmo tempo que aumenta a pressão internacional para a ampliação do perímetro de segurança, após os altos níveis de radiação detectados a 40 Km de distância do local.

O anúncio de que Fukushima será desmantelada foi feito pelo secretário do Partido Comunista japonês, Kazuo Shii, ao fim de uma reunião com o chefe de governo de centro-esquerda, informou a agência Kyodo.

A Tokyo Electric Power (Tepco), operadora e proprietária da central Fukushima Daiichi, considera que será inevitável desmantelar os quatro primeiros reatores da usina, após as difíceis operações de resfriamento que podem durar meses.

Estes reatores sofreram graves danos após o terremoto e tsunami de 11 de março, mas o presidente de honra da Tepco, Tsunehisa Katsumata, deu a entender nesta quarta-feira (30) que os reatores cinco e seis, que não sofreram danos, poderiam ser conservados.

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A radioatividade, no entanto, afeta cada vez mais a região nordeste do Japão. Mostras de água do mar recolhidas 300 metros ao sul da central tinham um nível de iodo radioativo 4.385 vezes superior ao tolerado, segundo a Tepco.

A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) informou nesta quarta-feira que os níveis de radiação medidos em Iitate, a 40 km da central de Fukushima, superam os níveis recomendados.

Apesar das pressões internacionais para ampliar o perímetro de segurança ao redor da central de Fukushima, atualmente de 20 km, as autoridades japonesas afirmaram que não há planos imediatos para a medida.

MEDITAÇÃO:

"...A saber, que Deus estava em Cristo, reconciliando consigo o mundo, não imputando aos homens as suas transgressões, e nos confiou a palavra da reconciliação." (2 Coríntios 5.19)

O que significa o sangue de Jesus Cristo para você? Não se trata de pensar apenas de maneira abstrata sobre o assunto. É necessário que nossos corações sejam comovidos profundamente por esse fato, pois: "...sem derramamento de sangue não há remissão." A primeira e fundamental afirmação desse versículo se refere sem dúvida ao sacrifício expiatório do nosso Senhor Jesus. Mas, ao mesmo tempo, também se refere diretamente a nós. Será que realmente já nos demos conta do que a Bíblia entende pelo sangue de Jesus Cristo? Sangue e vida são unidos inseparavelmente. Muitas vezes consideramos o sangue de Jesus como um remédio que faz milagres. Mas, na verdade, através do derramamento do Seu sangue precioso Jesus realizou completa expiação!

Você sabe o tamanho da responsabilidade que temos quando aprendemos a conhecer o maravilhoso poder do sangue de Jesus, mas não estamos dispostos a arcar com as conseqüências de um discipulado sério? Pois o Senhor Jesus transpôs o abismo intransponível entre Deus e sua alma, por meio de Sua própria morte. Mas você, alguma vez, já cruzou essa ponte e exclamou de todo coração: "Meu Deus, estou decidido a ser Teu por toda a eternidade!"?

quarta-feira, 30 de março de 2011

"Porque a vida da carne está no sangue. Eu vo-lo tenho dado sobre o altar, para fazer expiação pelas vossas almas: porquanto é o sangue que fará expiação em virtude da vida." (Levítico 17.11)

Que palavra poderosa! Aqui o Espírito de Deus explica de que maneira Deus se reconciliou e se reconcilia conosco, e de que maneira nós, apesar dos nossos pecados, podemos chegar diante da santa face de Deus esperando ser reconciliados com Ele: pelo sangue derramado de Jesus. O sangue de Jesus Cristo é uma força poderosa! Tentemos imaginar o tamanho do poder eterno que havia no Seu sangue quando o Filho de Deus derramou Sua vida! E esse poder continua a existir até hoje! Em Mateus 27.50-52 este imponente acontecimento é descrito assim: "E Jesus, clamando outra vez com grande voz, entregou o espírito. Eis que o véu do santuário se rasgou em duas partes, de alto a baixo: tremeu a terra, fenderam-se as rochas, abriram-se os sepulcros e muitos corpos de santos, que dormiam, ressuscitaram." O que aconteceu sob a influência do derramamento do sangue do eterno Filho de Deus, em última análise, é algo inimaginável. Deus é motivado a fazer o máximo por nós, se pela fé reivindicamos o sangue de Jesus: Ele perdoa, Ele apaga o pecado! Ele reconhece o sangue expiatório do Seu Filho.

domingo, 27 de março de 2011

MEDITAÇÃO

"Pelo qual temos ousadia e acesso com confiança, mediante a fé nele." (Efésios 3.12)

Deus não pode ser experimentado através de nossos cinco sentidos, mas, sim, através da fé em Jesus Cristo. "Mesmo que meus sentimentos me digam mil vezes não, eu quero confiar na Tua Palavra!" Há muito eu teria naufragado se tivesse confiado nos meus sentimentos volúveis e nas minhas emoções muitas vezes destrutivas. Vivo pela fé, muitas vezes sem nada sentir, em meio às maiores tentações e tempestades, mas em comunhão ininterrupta com o Senhor. A fé é um mistério. Mas assim mesmo ela é maravilhosamente simples: ter fé é se entregar ao Senhor poderoso. Então se torna experiência pessoal o que o autor de um conhecido hino expressou da seguinte maneira: "Estou seguro nos seus braços, estou seguro no seu peito." Porém, essa segurança nos braços de Jesus, essa proximidade ao peito do Senhor só será uma experiência contínua em nossa vida através da leitura bíblica e da oração. Pela Bíblia, Deus fala a nós, e, por meio da oração, nós falamos a Ele.

No fundo é tudo muito simples: recebemos tudo o que Deus nos oferece por meio de Jesus Cristo, em uma confiança infantil, não com o intelecto, mas com o coração. O Senhor diz: "Dá-me, filho meu, o teu coração." Se você ainda não o fez, faça-o ainda hoje!

sexta-feira, 25 de março de 2011

NOTICIAS:


China interna japoneses contaminados por radiação
Consulado em Xangai diz que viajantes foram levados ao hospital e liberados no mesmo dia
Dois cidadãos japoneses foram hospitalizados brevemente na China depois de as autoridades locais terem detectado altos níveis de radiação no momento de sua chegada ao país, informou nesta sexta-feira (25) o Consulado do Japão em Xangai.

De acordo com a representação diplomática, os dois japoneses receberam alta e, neste momento, o paradeiro deles é desconhecido. As autoridades chinesas assinalaram que os estrangeiros entraram no país por meio da cidade de Wuxi, na Província de Jiangsu.

A Administração Estatal de Supervisão da Qualidade, Inspeção e Quarentena (AQSIQ, na sigla em inglês) informou em seu site que os níveis de radiação dos dois japoneses "superavam gravemente os níveis normais". Por isso, a agência acionou as autoridades sanitárias e ambientais, e os dois cidadãos japoneses foram internados no Segundo Hospital Filiado de Suzhou para diagnóstico e tratamento.

Apesar das medições acima do normal, os especialistas consideraram, segundo a AQSIQ, que o nível de radiação dos dois japoneses "não representa um perigo para os demais".

O consulado só pôde confirmar que dois cidadãos japoneses foram hospitalizados na última quarta-feira (23) na cidade de Suzhou, capital da Província de Zhejiang, cerca de 80 km ao norte de Xangai, e que receberam alta no mesmo dia.

A representação diplomática japonesa informou que desconhece a origem dos viajantes, seu ponto de entrada na China e o propósito de sua estadia no país. O consulado também não confirmou se os dois cidadãos do país procediam de alguma região próxima à zona afetada pelo acidente nuclear da usina Fukushima.

Este é o primeiro caso de japoneses barrados na China com níveis alarmantes de radiação desde o terremoto e tsunami de 11 de março, que afetaram gravemente a usina nuclear de Fukushima.

Na manhã desta sexta-feira, uma embarcação japonesa da companhia Mitsui OSK Lines também ficou retida no porto de Xiamen, na Província de Fujian, por níveis anormais de radiação em seu casco.

Radiação chega a verduras de Tóquio

O governo japonês detectou césio radioativo superior ao limite permitido em um tipo de espinafre cultivado em um distrito de Tóquio, informou nesta sexta-feira a rede de televisão NHK.

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Radiação chega a verduras de Tóquio

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A verdura komatsuna, uma variedade de espinafre, apresentou concentração de césio radioativo de 890 becquerel por quilo, enquanto o limite legal é de 500. A verdura foi cultivada em um centro de pesquisa do distrito de Edogawa, em Tóquio, e não seria comercializada, segundo a NHK.

Esta é a primeira vez que radiação é detectada em verduras cultivadas em Tóquio, onde nesta semana foi registrada concentração de iodo na água corrente superior ao limite permitido para os bebês.

O governo metropolitano emitiu o alerta para que o líquido não fosse ingerido por crianças com menos de um ano, embora a medida já tenha sido cancelada.

O iodo radioativo não existe na natureza. As autoridades acreditam que ele tenha sido transportado pelo vento desde a usina nuclear de Fukushima, onde operários e militares tentam controlar o vazamento de radiação desde o terremoto do dia 11.

As autoridades japonesas insistem que os níveis de material radioativo detectados na água de Tóquio e de outras localidades não representa risco imediato para a população e que não há perigo para os adultos que a beberem.

MEDITAÇÃO:


"Tendo Jesus saído do templo, ia-se retirando, quando se aproximaram dele os seus discípulos para lhe mostrar as construções do templo. Ele, porém, lhes disse: Não vedes tudo isto? Em verdade vos digo que não ficará aqui pedra sobre pedra que não seja derribada. No monte das Oliveiras, achava-se Jesus assentado, quando se aproximaram dele os discípulos, em particular, e lhe pediram: Dize-nos quando sucederão estais coisas e que sinal haverá da tua vinda e da consumação do século. E ele lhes respondeu: Vede que ninguém vos engane. Porque virão muitos em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo, e enganarão a muitos. E, certamente, ouvireis falar de guerras e rumores de guerras; vede, não vos assusteis, porque é necessário assim acontecer, mas ainda não é o fim. Porquanto se levantará nação contra nação, reino contra reino, e haverá fomes e terremotos em vários lugares; porém tudo isto é o princípio das dores. Então, sereis atribulados, e vos matarão. Sereis odiados de todas as nações, por causa do meu nome. Nesse tempo, muitos hão de se escandalizar, trair e odiar uns aos outros; levantar-se-ão muitos falsos profetas e enganarão a muitos. E, por se multiplicar a iniqüidade, o amor se esfriará de quase todos. Aquele, porém, que perseverar até o fim, esse será salvo. E será pregado este evangelho do reino por todo o mundo, para testemunho a todas as nações. Então virá o fim. Quando, pois, virdes o abominável da desolação de que falou o profeta Daniel, no lugar santo (quem lê entenda), então, os que estiverem na Judéia fujam para os montes; quem estiver sobre o eirado não desça a tirar de casa alguma coisa; e quem estiver no campo não volte atrás para buscar a sua capa. Ai das que estiverem grávidas e das que amamentarem naqueles dias! Orai para que a vossa fuga não se dê no inverno, nem no sábado; porque nesse tempo haverá grande tribulação, como desde o princípio do mundo até agora não tem havido e nem haverá jamais. Não tivessem aqueles dias sido abreviados, ninguém seria salvo; mas, por causa dos escolhidos, tais dias serão abreviados. Então, se alguém vos disser: Eis aqui o Cristo! Ou: Ei-lo ali! Não acrediteis; porque surgirão falsos cristos e falsos profetas operando grande sinais e prodígios para enganar, se possível, os próprios eleitos. Vede que vo-lo tenho predito. Portanto, se vos disserem: Eis que ele está no deserto!, não saiais. Ou: Ei-lo no interior da casa!, não acrediteis. Porque, assim como o relâmpago sai do oriente e se mostra no ocidente, assim há de ser a vinda do Filho do Homem. Onde estiver o cadáver, aí se ajuntarão os abutres" (Mt 24.1-28).

Sobre os acontecimentos dos tempos finais, é recomendável ler também os versículos restantes de Mateus 24 e todo o capítulo 25. A respeito, vamos perguntar-nos:

1. A quem Jesus dirigiu, em primeiro lugar, as palavras de Mateus 24 e 25?


A parábola da figueira é uma representação simbólica da nação judaica.

A resposta é: basicamente aos judeus – e não à Igreja

Nessa ocasião a Igreja ainda era um mistério. Somente no Pentecoste ela foi incluída no agir de

Deus e, posteriormente, revelada através de Paulo.
Portanto, o texto também não está falando do arrebatamento, quando Jesus virá para buscar Sua Igreja, mas trata da volta de Jesus em grande poder e glória para Seu povo Israel, após a Grande Tribulação (Mt 24.29-31). Jesus só falou do arrebatamento mais tarde, pouco antes do Getsêmani, como está registrado em João 14. Até então os discípulos, como judeus, só sabiam da era gloriosa do Messias que viria para Israel (por exemplo, Lucas 17.22-37).
Os discípulos a quem Jesus Se dirigiu em Mateus 24 e 25 evidentemente eram judeus. Em minha opinião, eles simbolizam o remanescente judeu fiel, que crerá no Messias no tempo da Grande Tribulação.
No sermão profético do Senhor Jesus no Monte das Oliveiras, Ele predisse como será a situação dos judeus no período imediatamente anterior à Sua volta.
Falsos profetas e falsos cristos, como são chamados em Mateus 24.5,23,26, representam um perigo para Israel. A Igreja enfrenta outros perigos, pois deve preocupar-se mais com falsos mestres, falsos apóstolos e falsos evangelistas e em discernir os espíritos (2 Co 11.13; 2 Pe 2.1; Gl 1.6-9). Filhos de Deus renascidos pelo Espírito Santo certamente não vão sucumbir às seduções de falsos cristos e cair nesses enganos.
O "abominável da desolação" (Mt 24.15) diz respeito claramente à terra judaica, ao templo judaico e aos sacrifícios judeus. Já o profeta Daniel falou a respeito. E Daniel não falava da Igreja, mas de "teu povo... e de tua santa cidade" (Dn 9.24).
A frase: "então, os que estiverem na Judéia fujam para os montes" (Mt 24.16), é bem clara. Trata-se nitidamente da terra de Israel. Pois no Novo Testamento a Igreja de Jesus nunca é conclamada a fugir para os montes.
Igualmente o texto que fala do sábado diz respeito aos judeus, aos seus costumes e suas leis (v. 20).
Também a parábola da figueira (v. 32) é uma representação simbólica da nação judaica. Do mesmo modo, a expressão "esta geração" (v. 43) aplica-se a Israel.
2. A que época o Senhor se refere em Mateus 24?

A resposta à pergunta anterior nos conduz automaticamente ao tempo em que esses fatos acontecerão. Trata-se da época em que Deus começará a agir novamente com Seu povo Israel de

maneira coletiva, levando o povo da Aliança ao seu destino final (v. 3), que é a vinda do seu Messias e o estabelecimento de Seu reino. O centro de todas as profecias de Mateus 24 e 25 é ocupado pelos sete anos que são os últimos da 70ª semana de Daniel (Dn 9.24-27). Devemos estar cientes de que esse período é a consumação do século, o encerramento de uma era, e não apenas o transcorrer de um tempo. O sinal do fim dos tempos é a última semana, a 70ª semana de Daniel.


Coisas espantosas e grandes sinais no céu anunciam a chegada do grande dia da ira do Senhor.

Todos os sinais que o Senhor Jesus predisse em Mateus 24, que conduzirão à Sua vinda visível (v. 30), têm seus paralelos no Apocalipse, nos capítulos de 6 a 19. Mas nessa ocasião a Igreja de Jesus já terá sido arrebatada, guardada da "hora da provação" (Ap 3.10).

Os últimos sete anos – divididos em três etapas (Mt 24.4-28)

1. Os versículos 4-8 descrevem, segundo meu entendimento, a primeira metade da 70ª semana de Daniel. O versículo 8 diz claramente: "porém tudo isto é o princípio das dores". As dores não dizem respeito a uma época qualquer, elas definem especificamente o tempo da Tribulação, comparado na Bíblia "às dores de parto de uma mulher grávida" (1 Ts 5.3; veja também Jr 30.5-7). O princípio das dores são os primeiros três anos e meio da 70ª semana. Assim como existem etapas iniciais e finais nas dores que antecedem um parto, também esses últimos 7 anos dividem-se em duas etapas de três anos e meio. Há um paralelismo e uma concordância quase literal entre Mateus 24.4-8 e Apocalipse 6, onde o Senhor abre os selos de juízo:

Falsos cristos (Mt 24.5) – primeiro selo: um falso cristo (Ap 6.1-2).
Guerras (Mt 24.6-7) – segundo selo: a paz será tirada da terra (Ap 6.3-4).


Fomes (Mt 24.7) – terceiro selo: um cavaleiro montado em um cavalo preto com uma balança em suas mãos (Ap 6.5-6).
Terremotos (Mt 24.7), epidemias (Lc 21.11) – quarto selo: um cavaleiro montado em um cavalo amarelo, chamado "Morte" (Ap 6.7-8).
2. Nos versículos 9-28 temos a descrição da Grande Tribulação, ou seja, a segunda metade (três anos e meio) da 70ª semana de Daniel.

Nesse tempo muitos morrerão como mártires (Mt 24.9) – quinto selo (Ap 6.9-11).
Coisas espantosas e grandes sinais no céu anunciam a chegada do grande dia da ira do Senhor (Lc 21.11) – sexto selo (Ap 6.12-17).
Em Israel, muitos trairão uns aos outros (Mt 24.10, veja também Mt 10.21).
O engano e a impiedade se alastrarão, o amor esfriará, significando que muitos apostatarão de sua fé (Mt 24.11-12, veja 2 Ts 2.10-11). Quem perseverar até o fim verá a volta do Senhor e entrará no Milênio (Mt 24.13).
O Evangelho do Reino será pregado por todo o mundo (v. 14). Ele não deve ser confundido com o Evangelho da graça, anunciado atualmente. O Evangelho do Reino é a mensagem que será transmitida no tempo da Tribulação pelo remanescente e pelos 144.000 selados do povo de Israel, chamando a atenção para a volta de Jesus, que então virá para estabelecer Seu Reino (compare Apocalipse 7 com Mateus 10.16-23).
3. Mateus 24.15 refere-se à metade da 70ª semana de Daniel, o começo dos últimos três anos e meio de tribulação.

A "abominação desoladora" não teve seu cumprimento na destruição do templo em 70 d.C., pois refere-se à afirmação de Daniel, que aponta claramente para o fim dos tempos (Dn 12.1,4,7,9,11).

A profecia da "abominação desoladora" de Daniel teve um pré-cumprimento aproximadamente em 150 a.C., na pessoa de Antíoco Epifânio. Daniel 11.31 fala a respeito.
A "abominação desoladora" cumpriu-se parcialmente em 70 d.C. através dos romanos, que destruíram o templo.
Mas "abominável da desolação" de que Jesus fala em Mateus 24.15 será estabelecido apenas pelo anticristo, vindo a ter seu cumprimento pleno e definitivo na metade dos últimos sete anos (como profetizado em Daniel 12). Essa profecia de Daniel é claramente para o tempo do fim (vv. 4,9), referindo-se a um tempo de tão grande angústia como jamais houve antes (v. 1), que durará "um tempo, dois tempos e metade de um tempo". É dessa Grande Tribulação, desse período de imenso sofrimento e angústia, que Jesus fala em Mateus 24.21 (veja Jr 30.7).
Nos versículos a seguir, de 16 a 28, o Senhor Jesus explica como o remanescente dos judeus deve comportar-se durante a Grande Tribulação:

Eles devem fugir (veja Ap 12.6).
Esses dias serão abreviados para três anos e meio, para que os escolhidos sejam salvos.


Falsos cristos e falsos profetas farão milagres e sinais (veja Ap 13.13-14).
Mas então, finalmente, diante dos olhos de todos, o Senhor virá "como o relâmpago sai do oriente e se mostra até no ocidente". Esses dias da ira de Deus (Lc 21.22), ou melhor, esses dias da ira de Deus e do Cordeiro (Ap 6.17), são descritos assim: "Onde estiver o cadáver, aí se ajuntarão os abutres" (Mt 24.28). O "cadáver" representa o judaísmo apóstata, afastado de Deus, e o sistema mundial sob a regência do anticristo, no qual reinará a morte e o "hades". Os "abutres" simbolizam o juízo de Deus.

Terremotos, tempestades, inundações e doenças imprevisíveis, além de outros fenômenos e catástrofes da natureza, aumentam dramaticamente.

Como já foi mencionado, não creio que em Mateus 24.15 o Senhor Jesus esteja referindo-se à destruição do templo em 70 d.C., mas penso que Ele está falando do tempo do fim. Ele menciona a destruição do templo e de Jerusalém em Lucas 21, fazendo então a ligação com os tempos finais. Aliás, este é o sentido dos quatro Evangelhos: apresentar ênfases diferenciadas dos relatos. Os Evangelhos tratam da profecia como também nós devemos fazê-lo, manejando bem a palavra da verdade (2 Tm 2.15).

Em Lucas 21.20 e 24 o Senhor diz: "Quando, porém, virdes Jerusalém sitiada de exércitos, sabei que está próxima a sua devastação. Cairão ao fio da espada e serão levados cativos para todas as nações; e, até que os tempos dos gentios se completem, Jerusalém será pisada por eles." Isso cumpriu-se em 70 d.C.

Mas Mateus 24 menciona algo que não aparece no Evangelho de Lucas, pois cumprir-se-á apenas nos tempos do fim: "o abominável da desolação" (v. 15).

No Evangelho de Lucas, que trata primeiro da destruição do templo em 70 d.C., está escrito: "...haverá grande aflição na terra" (Lc 21.23) (não está escrito: "grande tribulação"). Mas em Mateus 24, que em primeira linha fala dos tempos do fim, lemos sobre uma "grande tribulação" "como desde o princípio do mundo até agora não tem havido e nem haverá jamais" (v. 21). A expressão "grande tribulação" diferencia nitidamente a angústia de 70 d.C. da "grande tribulação" no final dos tempos.


Jesus Cristo não é apenas a esperança para o futuro do mundo, mas a esperança para toda pessoa, para cada um que invocar Seu Nome!

3. Qual é a mensagem desse texto bíblico para nós hoje?

Essa passagem tem forte significado para os crentes de hoje, pois sabemos que os impressionantes acontecimentos da Grande Tribulação lançam suas sombras diante de si e que, por essa razão, o arrebatamento da Igreja deve estar muito próximo.

Nosso mundo está muito inquieto. Há conflitos em muitos países e torna-se mais e mais evidente a possibilidade de guerras devastadoras em futuro próximo. Mais de 400.000 cientistas estão atualmente ocupados em melhorar sistemas bélicos ou em desenvolver novos armamentos.
Grande parte da humanidade passa fome.
Terremotos, tempestades, inundações e doenças imprevisíveis, além de outros fenômenos e catástrofes da natureza, aumentam dramaticamente em progressão geométrica, como as dores de parto da que está para dar à luz.
Grande parte dos cristãos é perseguida. Muitos chegam a falar de uma "escalada" nas perseguições nos últimos anos.
Também a sedução e o engano através de falsas religiões é comparável a uma avalanche. O clamor pelo "homem forte" torna-se mais audível. Qualquer coisa passa a ser anunciada como "deus" ou "salvador" – e as pessoas agarram-se ansiosas a essas ofertas enganosas. Ao mesmo tempo acontece uma apostasia nunca vista, um crescente afastamento da Bíblia e do Deus vivo.
As dores da Grande Tribulação anunciarão a vinda do Filho do Homem. Não nos encontramos diante do fim do mundo, mas nos aproximamos do fim de nossa era (Mt 24.3). O Filho de Deus não nos trará o fim, mas um novo começo. Jesus Cristo não é apenas a esperança para o futuro do mundo, mas a esperança para toda pessoa, para cada um que invocar Seu Nome! (Norbert Lieth - http://www.chamada.com.br)

Publicado anteriormente na revista Notícias de Israel, setembro de 2000.

quinta-feira, 24 de março de 2011

MEDITAÇÃO:


Quando Saulo tornou-se Paulo, uma voz divina anunciou: “Vou lhe mostrar como você poderá gozar muito melhor a sua vida!” Será que é o que realmente está escrito na Bíblia? Pelo contrário, lemos: “Eu lhe mostrarei quanto lhe importa sofrer pelo meu nome” (At 9.16). Foi o que Deus disse a Ananias acerca de Paulo. Portanto, foi quase o oposto do que muitos entendem hoje por vida cristã.

Prazer e sofrimento

O Novo Testamento está permeado pelo tom do sofrimento, e é justamente isso que não agrada à nossa velha natureza, que adora cuidar bem de sua carne e de gozar a vida. Paulo e Barnabé, por exemplo, exortaram os discípulos “a permanecer firmes na fé; e mostrando que, através de muitas tribulações, nos importa entrar no reino de Deus” (At 14.22).

Paulo, o apóstolo dos gentios, lembra a Timóteo, seu discípulo mais fiel, que “todos quantos querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos” (2 Tm 3.12).

Isso não soa como uma vida de prazeres e de riqueza abundante, como tanto se apregoa hoje em dia. Temos inclusive uma carta inteira no Novo Testamento que se ocupa com o tema do sofrimento: a Primeira Epístola de Pedro. Ele explica que a fé é provada e aprovada através do sofrimento (1 Pe 1.6-7). Portanto, em completa oposição à sociedade caracterizada pelo entretenimento e ao cristianismo que confunde discipulado com diversão e festa. Aos crentes da Ásia Menor, Cristo é apresentado como exemplo naquilo que sofreu, para que sigamos os Seus passos (1 Pe 2.21).


Será que não acabamos literalmente criando um outro evangelho, um evangelho de bem-estar, que afaga o ego e o velho Adão?

Jesus e o sofrimento

A Carta aos Hebreus menciona, inclusive, que nosso Senhor, “embora sendo Filho, aprendeu a

obediência pelas coisas que sofreu” (Hb 5.8). Se isso foi válido para o Filho de Deus, quanto mais vale para nós! O servo, como se sabe, não está acima de seu Mestre.

Pedro diz ainda mais: “Ora, tendo Cristo sofrido na carne, armai-vos também vós do mesmo pensamento; pois aquele que sofreu na carne deixou o pecado, para que, no tempo que vos resta na carne, já não vivais de acordo com as paixões dos homens, mas segundo a vontade de Deus” (1 Pe 4.1-2).

Tema recorrente

Sofrimento e não prazer ou bênçãos materiais é o tema recorrente nas cartas dos apóstolos. Paulo chega a dizer: “Porque vos foi concedida a graça de padecerdes por Cristo e não somente de crerdes nele” (Fp 1.29). De forma semelhante, Pedro admoesta em sua carta: “Amados, não estranheis o fogo ardente que surge no meio de vós, destinado a provar-vos, como se alguma coisa extraordinária vos estivesse acontecendo; pelo contrário, alegrai-vos na medida em que sois co-participantes dos sofrimentos de Cristo, para que também, na revelação de sua glória, vos alegreis exultando” (1 Pe 4.12-13).


A fé é provada e aprovada através do sofrimento.

Será que isso ainda é proclamado em nossa sociedade de consumo, que já chega a “celebrar” o discipulado e a vida cristã? Será que frases tão negativas não deveriam ser sumariamente riscadas da Bíblia? Não acabamos literalmente criando um outro evangelho, um evangelho de bem-estar, que afaga o ego e o velho Adão?

Sem rodeios

Aos coríntios, que igualmente estavam em perigo de exercer poder e “domínio”, Paulo escreve sem

rodeios: “Já estais fartos, já estais ricos; chegastes a reinar sem nós; sim, tomara reinásseis para que também nós viéssemos a reinar convosco. Porque a mim me parece que Deus nos pôs a nós, os apóstolos, em último lugar, como se fôssemos condenados à morte; porque nos tornamos espetáculo ao mundo, tanto a anjos, como a homens. Nós somos loucos por causa de Cristo, e vós, sábios em Cristo; nós, fracos, e vós, fortes; vós, nobres, e nós, desprezíveis. Até à presente hora, sofremos fome, e sede, e nudez; e somos esbofeteados, e não temos morada certa, e nos afadigamos, trabalhando com as nossas próprias mãos. Quando somos injuriados, bendizemos; quando perseguidos, suportamos; quando caluniados, procuramos conciliação; até agora, temos chegado a ser considerados lixo do mundo, escória de todos” (1 Co 4.8-13).

Isso soa como prazer, sucesso, conforto e prosperidade? É quase o oposto de tudo aquilo que hoje nos é apresentado simuladamente pelos “evangelistas da prosperidade” como se fosse o Evangelho de Cristo.

Negativo e derrotista?

Para que minhas palavras não sejam interpretadas como uma defesa do sofrimento e uma declaração

de derrotismo cristão, devo mencionar que Deus deseja que “vivamos vida tranqüila e mansa, com toda piedade e respeito” (1 Tm 2.2). Na mesma Carta a Timóteo está escrito: “Exorta aos ricos do presente século que não sejam orgulhosos, nem depositem a sua esperança na instabilidade da riqueza, mas em Deus, que tudo nos proporciona ricamente para nosso aprazimento” (1 Tm 6.17).


O Senhor nos promete, sim, uma vida abundante (Jo 10.10), porque para os cristãos as questões primárias da culpa e do sentido da vida já estão resolvidas.

Somos gratos por toda a paz e pelo bem-estar que a graça de Deus tem nos concedido no mundo ocidental por um tempo admiravelmente longo. Mas fazer dessa realidade um evangelho é, brandamente falando, contradizer o espírito do Novo Testamento. O Senhor nos promete, sim, uma vida abundante (Jo 10.10), porque para os cristãos as questões primárias da culpa e do sentido da vida já estão resolvidas. Em obediência a Deus, o discípulo de Jesus pode ter, sim, muita alegria, alegria plena (1 Jo 1.4). Mas essa alegria é em primeiro lugar espiritual e não está, necessariamente, refletida no nível material.

Movido pela alegria

Quando Paulo ditou sua carta “movida pela alegria” aos filipenses exortando os crentes a “alegrar-se sempre” (Fp 4.4), ele próprio encontrava-se algemado na prisão.

Discutindo com os super-apóstolos

Em suas discussões com pregadores “poderosos” e triunfalistas, que Paulo chama ironicamente de “sábios”, “fortes”, “nobres” (1 Co 4.10), ele se gloria de sua própria fraqueza (2 Co 12.9), especialmente porque esses falsos mestres se vangloriavam de seu grande poder e de sua própria autoridade. Eles também passavam a idéia de que apenas através deles o mundo daquela época fora alcançado com um evangelho “poderoso” e “pleno” (2 Co 10.12-16). Paulo contrapõe a esses falsos apóstolos e obreiros fraudulentos, como também os chama, a extensa lista de seus próprios sofrimentos (2 Co 11.22-23), provando que ele era um apóstolo legítimo.

Isso ainda é pregado atualmente? Isso ainda é proclamado nos programas cristãos de televisão? Os apóstolos residiam em belas casas e lá ditavam suas cartas? A visão mais profunda dos mistérios do tempo da graça é fornecida por Paulo nas cartas aos efésios e aos colossenses, que ele escreveu quando se encontrava encarcerado. Em seu discurso de despedida em Mileto ele disse: “o Espírito Santo, de cidade em cidade, me assegura que me esperam cadeias e tribulações” (At 20.23). Isso não soa como a expectativa por eventos especialmente prazerosos.

Vida de prazeres?

Humildade, lágrimas, provações, ciladas, cadeias e tribulações, de fato, uma vida “de prazeres”! Mesmo quando Paulo suplicou por uma vida física mais ou menos normal, sem o espinho na carne, seu pedido não foi atendido. Será que ele não deveria ter enfrentado essa limitação física com visualização ou pensamento positivo? Esse homem de Deus podia dizer de si mesmo: “...pobres, mas enriquecendo a muitos; nada tendo, mas possuindo tudo” (2 Co 6.10). Devemos temer, com justiça, que muitos dos pregadores de sucesso de nossos dias literalmente invertem a ordem das coisas: “ricos, mas empobrecendo a muitos”.

Todo esse evangelho da prosperidade e do bem-estar é um cumprimento de 2 Timóteo 4.3, onde está escrito que os homens dos últimos dias cortejarão mestres por cujas palavras sentem coceira nos ouvidos, mestres que os agradem. Muitos gostariam de ouvir que Deus quer nos fazer grandes, ricos, saudáveis e poderosos. Essa era a mensagem dos amigos de Jó, que não conseguiam entender que Jó enfrentava tanto sofrimento por se encontrar dentro da vontade de Deus.


Paulo explicou: que os “crentes” dos últimos dias não apenas serão “amantes de si mesmos” (2 Tm 3.2, Ed. Revista e Corrigida) mas “mais amigos dos prazeres (tradução literal da palavra grega “philedonos”) que amigos de Deus” (2 Tm 3.4).

Uma geração hedonista

Esta é a mensagem para uma geração hedonista, como Paulo explicou: que os “crentes” dos últimos

dias não apenas serão “amantes de si mesmos” (2 Tm 3.2, Ed. Revista e Corrigida) mas “mais amigos dos prazeres (tradução literal da palavra grega “philedonos”) que amigos de Deus” (2 Tm 3.4).

Será que Jesus também ofereceu uma falsa fé? Ele disse à igreja de Esmirna: “Não temas as coisas que tens de sofrer. Eis que o Diabo está para lançar em prisão alguns dentre vós, para serdes postos à prova, e tereis tribulação de dez dias. Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida” (Ap 2.10).

O oposto do triunfalismo

Isso é totalmente oposto ao atual triunfalismo do evangelho da prosperidade. É monstruoso o que é tolerado e propagado na cristandade contemporânea. Esta geração ocidental literalmente criou um evangelho resumido e derivado de seu hedonismo, de sua amoldagem ao espírito da época, de sua loucura por saúde, bem-estar e entretenimento, de seu desejo por prazeres carnais e de sua auto-estima.

Pobre, miserável, cego e nu

Talvez a melhor caracterização da situação espiritual desses pregadores e adeptos do evangelho da prosperidade e do bem-estar seja a declaração de Jesus Cristo a uma igreja próspera e abastada, mal acostumada ao sucesso, a igreja de Laodicéia: “pois dizes: Estou rico e abastado e não preciso de coisa alguma, e nem sabes que tu és infeliz, sim, miserável, pobre, cego e nu” (Ap 3.17). (Alexander Seibel - http://www.chamada.com.br)

Publicado anteriormente na revista Chamada da Meia-Noite, novembro de 2010.

segunda-feira, 21 de março de 2011

NOTICIA



Mundo está dividido sobre ação militar na Líbia
LONDRES (Reuters) A comunidade internacional está profundamente dividida na segunda-feira quanto à ação militar na Líbia, apenas alguns dias depois de a ONU ter aprovado uma resolução estabelecendo uma zona de exclusão aérea sobre o país, a qual permitiu ataques aéreos do Ocidente para proteger os civis das forças do líder líbio, Muammar Gaddafi.

Na votação sobre a zona de exclusão aérea no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas, na quinta-feira, a Rússia e a China se abstiveram, mas fizeram críticas cortantes contra a operação. O primeiro-ministro russo, Vladimir Putin, comparou a campanha aérea às 'cruzadas medievais.'

Essa linguagem altamente emotiva fez com que ele fosse raramente censurado por seu ex-protegido, o atual presidente da Rússia, Dmitri Medvedev, que disse que o país não iria tomar parte em nenhuma coalizão militar na Líbia, mas estava aberto a um papel na manutenção da paz.

As divisões na questão, também presentes no âmbito dos aliados europeus, Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e no mundo árabe, refletem distintas agendas domésticas e metas de política externa.

O secretário-geral da Liga Árabe, Amr Moussa, disse respeitar a resolução da ONU que autorizou a ação militar na Líbia, mas questionou no fim de semana a necessidade de bombardeios pesados que, segundo afirmou, mataram muitos civis.

'Nós respeitamos a resolução da ONU e não há conflito quanto a isso, especialmente por ter indicado que não haveria invasão, mas que protegeria os civis daquilo a que estão sujeitos em Benghazi', declarou Moussa.

A campanha aérea ocidental, liderada por França, Estados Unidos e Grã-Bretanha, dividiu os Estados membros da Otan. A Alemanha disse que as críticas da Liga Árabe à operação justificavam sua decisão de não se envolver.

'Nós calculamos os riscos. Se vemos que apenas três dias depois do início da intervenção, a Liga Árabe critica, acho que tivemos boas razões', afirmou a repórteres o ministro alemão das Relações Exteriores, Guido Westerwelle.

MUNDO ÁRABE DIVIDIDO

O mundo árabe também se dividiu na questão. Aviões do Catar se uniram aos ataques das forças internacionais para impor a zona de exclusão aérea na Líbia. O Iraque disse apoiar a intervenção, embora o influente clérigo xiita Moqtada al-Sadr a tenha condenado.

Os rebeldes líbios aprovaram a campanha aérea, mas dizem querer tomar por si mesmos a capital, Trípoli, e não querem a entrada de tropas estrangeiras no país.

Os EUA, que mantêm tropas no Iraque e Afeganistão, descartaram a possibilidade de enviar forças terrestres. Já o ministro de Relações Exteriores da França, Alain Juppé, disse que os países árabes não queriam que a operação militar fosse conduzida pela Otan.

A Turquia, aliado-chave da aliança militar ocidental, se mostrou cética quanto a qualquer participação da Otan e o primeiro-ministro Tayyip Erdogan declarou que a operação militar contra as forças de Gaddafi deveria terminar o mais rápido possível, de modo que os líbios possam determinar o próprio futuro.

A China aumentou suas críticas contra a operação na Líbia. Seus jornais oficiais acusaram os países envolvidos na campanha aérea de violar as leis internacionais e provocar mais turbulência no Oriente Médio.

(Por Jon Boyle)
"Na tua longa viagem te cansas." (Isaías 57.10)

O fato de muitas vezes sermos incapazes de nos revestir do poder vitorioso e da força do Senhor em nossa fraqueza é o resultado de um coração dividido, que tem esperanças fragmentadas, divididas e dispersas. No nosso dia-a-dia esperamos todo tipo de coisas, só não esperamos exclusivamente por Jesus. E por Ele não ter a máxima prioridade na nossa esperança, muitas coisas, nas quais depositamos grandes esforços, falham ou saem mal. Penso na oportuna palavra do Senhor através do profeta Ageu: "Esperastes o muito, e eis que veio a ser pouco, e esse pouco, quando o trouxestes para casa, eu com um assopro o dissipei. Por quê? diz o Senhor dos Exércitos; por causa da minha casa, que permanece em ruínas, ao passo que cada um de vós corre por causa de sua própria casa." Em outras palavras, isso acontece porque o seu próprio "eu" recebe a prioridade em sua vida, e o Senhor só tem o segundo ou terceiro lugar. Deixe-me chamar a atenção para o fato de o Senhor justamente agora registrar onde estão colocadas as prioridades na escala de valores de cada pessoa que lê estas linhas. Ele prova os mais profundos propósitos do nosso coração! Aquele que nega ao Senhor o que Lhe pertence prova que seu coração está completamente dividido em relação a Ele. E essa não é uma pessoa feliz.

sexta-feira, 18 de março de 2011

MEDITAÇÃO:

"Dou graças ao meu Deus por tudo que recordo de vós, fazendo sempre, com alegria, súplicas por todos vós, em todas as minhas orações, pela vossa cooperação no evangelho." (Filipenses 1.3-5)

Embora Paulo se encontrasse numa situação muito difícil, seus pensamentos acerca dos irmãos na fé eram puros e bons. Como motivo, ele menciona: "...pela vossa cooperação no evangelho." Esse andar lado a lado, essa comunhão uns com os outros produz um pensamento recíproco abençoado. Certamente é bom nos perguntarmos sempre: o que penso sobre os outros? Pois os pensamentos são um poder. Embora não se possa ouvir os pensamentos, pode-se senti-los. Por isso, o diabo procura sempre provocar a desunião entre os filhos de Deus e procura separá-los para que falte este poder, para que não exista o abençoado pensar um no outro e para que não flua o amor de Jesus de coração a coração. Seus pensamentos abençoam a cada um dos que o cercam? Você de fato ama a todos eles? O crente carnal é absorvido pelos pensamentos sobre sua própria situação, mas os pensamentos abençoados do cristão espiritual sobre seu próximo produzem libertação interior dos próprios problemas. Essas são pessoas abençoadas – sem depender dos problemas da própria vida, elas conseguem abençoar aos outros em pensamento! Nisso reside o misterioso poder do corpo de Cristo! Um abençoando o outro!

quinta-feira, 17 de março de 2011

MEDITAÇÃO:

"Fiel é a palavra: se já morremos com ele, também viveremos com ele." (2 Timóteo 2.11)

Paulo tem mais uma palavra disponível acerca dos exageros, tendências e inclinações do nosso próprio eu, e o que ele afirma foi de fato realidade em sua vida: "...para mim ...o morrer é lucro." Certamente aqui ele pensou na sua morte física, na sua execução, pois se encontrava preso em Roma. Mas, ao afirmar que o morrer era lucro para ele, nos deu uma palavra espiritual para todos os tempos: "...para mim ...o morrer é lucro." Isto significa que cada oportunidade que recebemos do Senhor pode comprovar que estamos mortos e crucificados com Cristo, e isso é lucro para nós. Cada ofensa, cada incompreensão para conosco, cada vez que somos colocados de lado são oportunidades de aplicarmos a morte de Jesus em nossa vida pessoal. Certamente todos concordamos que a morte do Senhor Jesus foi a maior injustiça de todos os tempos. Mas justamente assim se manifestou a justiça de Deus. Isso é contrário ao nosso entendimento. Mas assim também acontece em nosso discipulado: ao sofrermos injustiças, a morte de Jesus se manifestará em nossa vida. E todos nós que somos servos e servas do Senhor sofreremos injustiças. "Porquanto, para mim o viver é Cristo, e o morrer é lucro."

quarta-feira, 16 de março de 2011

NOTICIAS



Impacto do terremoto no PIB do Japão deverá ser de 3%, diz Credit Suisse
SÃO PAULO – A equipe de análise do Credit Suisse acredita que o impacto total dos desastres no Japão deverá ser de 3% do PIB (Produto Interno Bruto) do país – tanto direta quanto indiretamente - podendo se estender para 1% adicional do PIB estimado para o primeiro trimestre de 2011, isto considerando um cenário pessimista. Levando em conta que a economia japonesa é a terceira maior do mundo e representa 6% do produto mundial, a queda de 3% do PIB do país significaria uma contribuição negativa em 0,2% no PIB global, cuja estimativa de expansão em 2011 está na casa de 4,5%.

O banco de investimentos diz que partindo de uma perspectiva macroeconômica, este cenário tem influências importantes no arranjo global, podendo repercutir negativamente no crescimento do desemprego dos EUA, trazer pressões inflacionárias para a China e para os preços do petróleo - já que no Japão há excesso de capacidade entre 4 e 5 milhões de barris diários - e também influenciar nas negociações em andamento na Europa para resolução de seus problemas de cunho fiscal.

O Credit Suisse explora ainda o fato de o Japão ocupar posição de liderança em diversos setores estratégicos, a maioria deles ligados à tecnologia.

Estímulos

A equipe acredita que as políticas de resposta ao terremoto serão muito melhores do que aquelas vistas na época do terremoto de Kobe, em 1995, que teve impacto de 6% no PIB do país. O governo deverá lançar um pacote fiscal de grande representatividade, para promover e manter a liquidez no mercado, além de também tentar impedir a apreciação do iene, que havia valorizado em 22% após o terremoto de Kobe.

Energia

Um quarto da energia japonesa provém de bases nucleares, e o setor sofre com a interrupção das atividades de várias usinas nucleares. A empresa responsável pelo suprimento da área de Tóquio calcula que 12 gigawatts foram perdidos, o que representa 18% de toda a eletricidade nesta região. Todavia, há uma reserva de 12,4 gigawatts nas usinas térmicas, o que deve compensar as perdas.

A equipe de análise também calcula que outros 4,4 gigawatts de energia podem ser ganhos com fontes hidrelétricas e retomando o uso de linhas de transmissão perdidas.

A situação da usina de Fukushima Daiichi preocupa, dado que o incidente já alcançou o nível 4 da escala internacional, que vai de 1 a 7. Apenas o desastre de Chernobyl, que alcançou o nível máximo, e o incidente de Three Mile Island, que alcançou nota 5, haviam superado esse acontecimento. Todavia, a agência de segurança nuclear francesa anunciou que a situação deveria ser classificada no nível 5 ou 6.

Setor de tecnologia sofre

Os impactos deverão ser piores no setor de tecnologia, onde o Japão tem forte influência. De acordo com a equipe, o Japão participa de mais de 70% da movimentação global de equipamentos como sistemas de navegação para carros, capacitadores de alumínio, materiais de eletrodos e games.

terça-feira, 15 de março de 2011

Entenda o vazamento de energia nuclear no Japão

A
explosão de quatro reatores da central nuclear de Fukushima 1, no nordeste do Japão, faz o país e o mundo temerem um acidente nuclear com conseqüências para a saúde humana. O vazamento radioativo na usina japonesa ocorreu após o forte terremoto, seguido de tsunami, que atingiu o país na última sexta-feira (11).


Várias pessoas deixaram Tóquio nesta terça-feira (15), e moradores permaneceram dentro de suas casas em meio a temores de que a radiação de uma usina nuclear atingida pelo terremoto da última e sexta-feira afete uma das maiores e mais densamente povoadas cidades do mundo.
Masashi Yoshida era uma delas e deu entrevista enquanto segurava a filha de cinco anos no aeroporto de Haneda.

- Não estou muito preocupado com outro terremoto. É a radiação que me assusta.

Turistas, como a americana Christy Niver, deram um basta. Sua filha Lucy foi mais enfática.

- Estou apavorada. Estou tão apavorada que preferia estar no olho de um tornado. Quero ir embora.

População não confia mais no governo

A usina nuclear de Fukushima, afetada pelo tremor, está a 240 km a norte de Tóquio. Autoridades disseram que a radiação na capital do país estava 10 vezes acima do normal à noite, mas não era o suficiente para prejudicar a saúde.

Mas a confiança no governo está abalada, e muitas pessoas se preparam para o pior.

Muitas lojas não tinham mais arroz, um produto essencial no Japão, e as prateleiras que tinham pão e macarrão instantâneo estavam vazias.

Cerca de oito horas depois de novas explosões acontecerem na usina, a agência meteorológica da ONU (Organização das Nações Unidas) informou que os ventos estavam dispersando o material radioativo para o oceano Pacífico, distante do Japão e de outros países da Ásia.

A Agência Meteorológica Mundial, sediada em Genebra, informou, no entanto, que as condições climáticas podem mudar.

Alguns cientistas fizeram apelos para que a população de Tóquio mantivesse a calma, caso de Koji Yamazaki, professor da escola de ciência ambiental da Universidade de Hokkaido.

- O material radioativo vai chegar a Tóquio, mas ele é inofensivo ao corpo humano porque ele se dissipará até chegar a Tóquio. Se o vento ficar mais forte, isso significa que o material voará mais rápido, mas também que dispersará ainda mais no ar.

fonte: R7.COM

Porque pela graça sois salvos...Efésios 2. 8


A graça é a realidade mais fascinante de Deus. Ao longo dos tempos várias tentativas de definir a graça foram feitas, entretanto, a melhor definição que já li é: “graça não se explica; graça se transmite” (Philip Yancey). Nossa sociedade tem a mania de querer explicar tudo porque explicar já é um passo para controlar, contudo, não há como colocar rédeas na fabulosa graça de Deus.

Infelizmente, vivemos numa atmosfera de crise com a maravilha da graça. Num tempo onde imperam legalismos e promoção da culpa, fica cada vez mais difícil a assimilação da verdadeira graça de Deus. Philip Yancey, em seu fantástico “Maravilhosa graça”, afirmou: “Como habitantes das grandes cidades que nem percebem mais o ar poluído, respiramos, inconscientes, a atmosfera letal da não-graça”.

O teólogo G K Chesterton, disse: “A graça é o amor selvagem de Deus”. Brennan Manning, no belíssimo “O evangelho maltrapilho”, escreveu: “Um dos mistérios da tradição do evangelho é essa estranha atração que Jesus tinha pelos que não tinham nada de atraente; esse estranho desejo pelos que não eram em nada desejáveis; esse estranho amor pelos que não tinham nada de amável”.

Verdades libertadoras da graça (Mq. 7. 18)

O simples fato de que Deus derrama sua graça sobre nós já é uma verdade libertadora, tranqüilizadora, transformadora, abençoadora e digna de confiança. Mas, há mais algumas dessas verdades esplêndidas que nos revelam ângulos magníficos do amor e do caráter de Deus:

1. A graça não excepcionaliza ninguém:

A graça não procura os excepcionais, procura os honestos. Seja qual for o seu pecado, a sua crise, seu cárcere, a graça o alcança – é para você! Mas lembre-se: a graça ama a autenticidade. Frente à ela somos confrontados para sermos libertos. É quando assumimos quem somos – pecadores – que a graça dá seu espetáculo. Um pregador puritano costumava dizer: “Se não estás perdido, de que te serve um salvador?”. A graça é para todos porque ela não depende do que nós fizemos para Deus, mas sim, do que Ele já fez por nós. O mérito da graça é o mérito que não temos. A igreja, como casa da graça, não pode ter privilegiados, prediletos ou caciques e suas excentricidades – ela deve ser de todos.

2. A graça é a resposta para o dilema de Deus: Um Deus santo amando pecadores:

Deus nos ama, mas nosso comportamento o enoja. Ele é santo, nós pecadores. Deus é justo e nós somos absurdamente injustos. Como é para Deus lidar com isso? Como se aproximar ao máximo de nós se o pecado e sua podridão nos afasta dele? Aqui é que entra a graça! A grande graça está no fato marcante e decisivo de que Deus não desistiu e não desiste de nós. Na cruz, ele resolve o dilema. Absorve o pecado em Cristo e nos liberta para a plenitude da vida.

3 . A graça nos liberta dos cárceres da alma:

Não há carrasco pior do que o nosso coração. A graça é capaz de eliminar as toxinas da culpa porque nos garante a assombrosa verdade de que Deus nos ama como somos, sem disfarces ou máscaras, sem as tatuagens da religião, sem as sombras do passado. A graça nos liberta para sermos nós mesmos, mas agora transformados por Deus, através do encontro com Cristo. Quando Deus nos transforma, não nos faz sermos aquilo que nunca fomos, pois isso seria admitir uma falha no processo primário da nossa criação. Quando Deus nos transforma, Ele nos devolve à forma original, a que ele pensou com amor ao nos criar.
Como escreveu Brennan Manning: “No homem Jesus, vemos a face humana de Deus”. Jesus é a graça encarnada no chão da história.



Leia Mais em: http://www.genizahvirtual.com

segunda-feira, 14 de março de 2011

"Por isso mesmo convinha que, em todas as cousas, se tornasse semelhante aos irmãos, para ser misericordioso e fiel sumo sacerdote nas cousas referentes a Deus, e para fazer propiciação pelos pecados do povo." (Hebreus 2.17)

Se você segue a Jesus você deve ter o desejo de transmitir aos outros a mensagem da salvação. Mas, muitas vezes, o seu esforço em ganhar outros para Jesus esbarra em corações duros e recebe rejeição áspera. Por quê? Porque você não segue os passos de Jesus com a intensidade necessária para se identificar com os pecadores. Devemos descer até onde eles se encontram, assim como o Senhor Jesus desceu até nós! O pecado em nós corta a ligação com o Senhor, e disso resulta nossa incapacidade e insuficiência ao lidarmos com os perdidos à nossa volta. Pois somente quando nos tornamos um com a pessoa de Jesus, quando nos identificamos plenamente com o Senhor é que teremos condições de nos identificarmos de verdade com os perdidos. Essa profunda união com Jesus vai produzindo em nós uma vocação de interceder diante de Deus em favor de outras pessoas cada vez maior. É dessa maneira que nos colocamos na brecha por pessoas que estão indo para a perdição, e choramos diante do Senhor intercedendo por elas. Como é maravilhoso quando nada mais existe entre você e seu Senhor que impeça uma união perfeita e profunda com Ele! Sendo unido ao Senhor, você ganha um grande coração, cheio de misericórdia para com os perdidos, e seu próximo será tocado profundamente pelo seu verdadeiro amor ao Senhor.

sexta-feira, 11 de março de 2011

NOTICIA


Um forte terremoto de magnitude 8,9 - de acordo com a medição da agência americana US Geological Survey - atingiu o Japão por volta das 15 horas (horário local). Pela medição da Agência Meteorológica do Japão, o tremor foi de 8.4.

O epicentro foi na costa próximo à província de Miyagi, a 373 quilômetros da capital. alerta de tsunami para ondas de até 10 metros em toda a costa do Pacífico. A Agência Meteorológica emitiu. As ondas podem atingir também as Filipinas, o Havaí, a costa pacífica da Rússia, a Indonésia, Taiwan e mesmo países da América do Sul como o Chile.

Em Sendai, capital da província de Miyagi, os sismógrafos registraram tremores de até 7 graus na escala japonesa. A energia elétrica e o gás foram cortados na cidade. Outras duas réplicas, de magnitude inferiores a 6, atingiram o arquipélago e fizeram com que os prédios na capital balançassem continuamente.

O epicentro do abalo se deu no fundo do mar, a uma distância de 160 quilômetros da costa, no mesmo local onde ocorreu um terremoto de 7,3 graus na última quarta-feira. mostrou imagens de barcos e carros sendo arrastados pelo tsunami na região mais a leste de Tóquio. A TV pública NHK. Muitas casas e regiões agrícolas foram atingidas pelas águas.

Ainda não se sabe o número de mortos e feridos. Mas a tevê japonesa já noticiou a morte de seis pessoas, carregadas pelas águas do tsunami.

Em Chiba, tanques de uma companhia de gás pegaram fogo e há risco de explosão na área.

A rede TBS mostrou um prédio em chamas na ilha futurística de Odaiba, em Tóquio. Os trens e o metrô pararam de circular e milhares de pessoas deixaram os altos edifícios comerciais da capital, lotando as ruas.

Em 1933, um terremoto de magnitude 8,1 atingiu a região metropolitana de Tóquio e matou mais de 3 mil pessoas.

Os tremores de terra são comuns no Japão, um dos países com mais atividades sísmicas do mundo, já que está localizado no chamado 'anel de fogo do Pacífico'. O país é atingido por cerca de 20% de todos os terremotos de magnitude superior a 6 que acontecem no mundo.

O Tremor de 8,9 de magnitude foi um dos mais fortes da história



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Fonte: BBC Brasil

quinta-feira, 10 de março de 2011

"...Tenho argumentos a favor de Deus." (Jó 36.2)

Nunca deveríamos nos vangloriar de nossos dons espirituais a fim de sermos louvados pelos homens, ou para que com isso seja reconhecido publicamente o nosso zelo pelas coisas de Deus. Mas, ao mesmo tempo, é um pecado de omissão constantemente tentarmos ocultar temerosos os dons que o Senhor nos deu para o bem de nosso próximo. A mais gloriosa finalidade da nossa conversão é que sejamos algo "para louvor da glória de sua graça." Por isso, um crente verdadeiro não pode ser como um vilarejo escondido no vale, mas ele deve ser semelhante a "uma cidade no monte". Como filho de Deus, você não deve ser como uma candeia que é colocada debaixo do alqueire, mas deve ser uma luz que é colocada no velador, de modo que ilumine a todos os que estão na casa. Porém, os verdadeiros portadores de luz ficam invisíveis e só se vê a luz que eles irradiam. Por isso, a verdadeira negação de si mesmo é quando nós mesmos nos retraímos, ficando em segundo plano, evitando aparecermos para deixarmos que a luz do Senhor apareça muito mais. Mas é injustificável ocultarmos ao Senhor que ressuscitou verdadeiramente e que fez morada em nossos corações. Que enorme responsabilidade temos neste tempo do fim! Estamos muito próximos do arrebatamento!

quarta-feira, 9 de março de 2011

MEDITAÇÃO

"Vinde, pois, e arrazoemos, diz o Senhor; ainda que os vossos pecados são como a escarlate, eles se tornarão brancos como a neve; ainda que são vermelhos como o carmesim, se tornarão como a lã." (Isaías 1.18)

O Senhor me lava por meio do Seu sangue de tal forma que me torno branco como a neve, pois Ele diz: "Purificá-los-ei de toda a sua iniqüidade com que pecaram contra mim." O próprio Jesus disse: "As minhas ovelhas ouvem a minha voz; eu as conheço, e elas me seguem." É como se Ele guardasse Sua promessa com a fechadura divina, acrescentando: "...e ninguém as arrebatará da minha mão."

Por que você ainda vacila, ó coração fraco? Será que não é uma graça superabundante você vir a Jesus e nEle encontrar Aquele que o acolhe e o inclui na Sua Igreja e lhe diz: "Você será meu por toda a eternidade"? Por isso, resista ao espírito escravizador do medo, e humilhe-se em espírito de adoção pelo qual você pode dizer: "Aba, Pai." Que graça sem medida encontramos nesta curta, mas poderosa promessa: "...o que vem a mim, de modo nenhum o lançarei fora."

terça-feira, 8 de março de 2011


Uma vez por ano elas submergem – pessoas modernas – no anonimato das máscaras sem nome. Uma vez por ano elas querem gozar como desconhecidas, aquilo que a vida oferece. Uma vez por ano elas se livram das amarras da responsabilidade, das preocupações e da autodisciplina. Mas como passam rapidamente os dias de divertimento sem controle! A toda bebedeira segue uma ressaca; todos que usam máscaras serão desmascarados.

Existe alguém que não se deixa enganar pela tua fantasia, - Alguém diante de cujos olhos de fogo não existem pessoas atrás das máscaras. Os olhos do Deus vivo e santo vêem todas as coisas. Eles te seguem sempre e em todos os lugares! Na Bíblia está escrito:

“Senhor, tu me sondas e me conheces. Sabes quando me assento e quando levanto... Esquadrinhas o meu andar e o meu deitar, e conheces todos os meus caminhos... Para onde fugirei da tua face? Se subo aos céus, lá estás; se faço a minha cama no mais profundo abismo, lá estás também... Se eu digo: As trevas, com efeito, me encobrirão, e a luz ao redor de mim se fará noite, até as próprias trevas não te são escuras: as trevas e a luz são para ti a mesma coisa” (Salmo 139).

Também na balbúrdia do carnaval, os olhos de Deus te observam. Mesmo que submirjas, mesmo que nenhuma pessoa te identifique – Deus te reconhece! Ele sabe a respeito de tudo que fazes. Diante dele, têm que cair todas as máscaras! Permite-me perguntar-te: como ficas depois da folia do carnaval? Seja sincero, não te iludas! Não é assim: teu coração está vazio, ficas mal-humorado, tu te sentes miserável. A vida ficou monótona e vazia. Restou somente um gosto amargo. O tempo do carnaval veio a ti em vestes de alegria, mas sempre lhe seguem vultos vestidos de preto. Trata-se das aflições, das dores de consciência, do sofrimento e do desespero.

Feliz de ti se capitulares hoje diante de Deus! Feliz de ti, se cair tua máscara! Pois Deus te faz uma oferta. Se quiseres, ainda hoje ele te dará alegria pura e verdadeira, que não tem nada em comum com a alegria “mascarada”. Trata-se de uma alegria que poderás levar para tua vida diária.

Tu te sentes sujo e manchado pelo pecado? Está o teu coração decepcionado e vazio? Então vem a Jesus Cristo, o Filho de Deus. A Bíblia diz:

“Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3.16) – “...o sangue de Jesus, seu filho, nos purifica de todo pecado” (1 João 1.7). – Deus diz: “Desfaço as tuas transgressões como a névoa, e os teus pecados como a núvem; torna-te para mim, porque eu te remi” (Isaías 44.22). Virá o dia em que todas as pessoas do mundo terão que comparecer ao juízo de Deus: “...para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para a glória de Deus Pai” (Filipenses 2.10-11).

Esse será o dia em que o Deus santo arrancará dos rostos dos homens as máscaras da justiça própria, do orgulho e da altivez. De que maneira terrível aparecerá então a pecaminosidade e pobreza de uma vida desperdiçada! Por isso, deixa desmascarar-te hoje por Deus. Aceita a graça de Deus, que te é oferecida em Jesus Cristo. Hoje ele quer ser teu Salvador, amanhã talvez já seja teu Juíz! Aceita na fé o perdão dos pecados através do sangue de Jesus Cristo. Inicia hoje uma nova vida com teu Deus, uma vida de que não te precisarás envergonhar na Eternidade! (Y. M. - http://www.ajesus.com.br)

sexta-feira, 4 de março de 2011

Presbítero da Igreja Renascer comandará a bateria da escola de samba Mangueira durante Carnaval 2011



Texto de Fabiana Sobral publicado originalmente em O Dia.

Quis o Criador abençoar o talento de Ailton André Nunes e ele acabou traçando seus passos no compasso do surdo de primeira. Ou melhor, da ‘Bateria Surdo Um’. Foi a paixão pelo ritmo, surgida quando ainda era moleque e rolava pelo lixão do Chalé, no Morro da Mangueira, em busca de latas e papelão para fazer tambores afinados com o calor de fogueiras, que fez o hoje presbítero, (uma espécie de líder) da Igreja ‘Renascer em Cristo’, aceitar o convite do presidente Ivo Meirelles e se tornar, há pouco mais de um mês, o novo mestre de bateria da Verde e Rosa.

Contradição com a fé? Não para Ailton, percussionista profissional, 39 anos, casado, pai de duas filhas e avô de outra menina. “Sou um servo de Deus e acredito que as pessoas têm um dom. E acredito no plano de Deus para a minha vida. E faz parte passar por isso, estar à frente da bateria”, explica o maestro, que também é um dos autores do samba que homenageia Nelson Cavaquinho, enredo da escola.

Antes de aceitar conduzir a bateria que ele conhece desde menino e da qual já chegou a ser um dos diretores — na época do primo Alcir Explosão, a quem elogia o talento —, além de primeiro repique, Ailton conversou com a família e seus orientadores na igreja.

A volta à escola, entretanto, levou 8 anos para acontecer. Foi quando, diz, “tinha outro tipo de conduta e estava perdendo a família”, acabou encontrando a igreja em seu caminho. Na caminhada de lá para cá, trabalhou com música, rodou a Europa como percussionista e reencontrou amigos no Brasil. Agora, só quer saber de unir a “Família Surdo Um” em torno de um objetivo: ganhar a nota dez para a Mangueira.

“Mas e as tentações do Carnaval?”, provoco eu ao entrevistado. “Todos nós somos pecadores. Só que tem um porém: eu tenho consciência que sou pecador, mas hoje não vivo pelo pecado”, responde, sem atravessar o discurso.
O ensinamento que afirma que todos os homens serão salvos pela misericórdia de Deus se chama “universalismo”. De modo crescente, o universalismo se insinua por declarações da Igreja Católica Romana, bem como alguns grupos e igrejas protestantes de linha mais liberal. Esta doutrina se mantém e se propaga pela força de dois tipos de argumentação. O primeiro, sendo teológico, apela para a razão e emoções humanas, enquanto o segundo se fundamenta em interpretações duvidosas de alguns trechos da Bíblia.

O nacionalismo judaico que dominava na época de Jesus abriu uma brecha extremamente estreita para prosélitos que renunciavam suas origens gentílicas e ingressavam dentro do povo de Deus por meio de batismo, circuncisão, sacrifício e compromisso com a Lei. Assim alcançariam o supremo benefício de ingressar no povo de Deus chamado Israel, mas não a garantia da salvação.

Os profetas do Antigo Testamento previam um tempo futuro em que o Messias viria, não apenas para trazer a salvação ao povo escolhido (Is 42.6; 49.6), mas também aos gentios. Não seria justamente a bênção que Deus deu a Abraão que se estenderia a todas as nações da terra por meio do seu descendente (Gn 12.3; Gl 3.16)? A Nova Aliança efetuada pela pessoa e obra de Jesus na cruz criou uma “raça eleita, sacerdócio real, nação santa e povo de propriedade exclusiva de Deus”, composta de judeus e gentios convertidos (1Pe 2.9).

De acordo com o Novo Testamento, a salvação de qualquer pessoa, judeu ou gentio, dependia da confissão que Jesus é Senhor (normalmente no batismo que marcava a morte e ressurreição com Cristo) e crer na ressurreição de Jesus (Rm 10.9). Todos que se arrependiam e criam eram incluídos nos salvos. A Grande Comissão que Jesus deu aos seus seguidores foi de fazer discípulos de todas as nações, batizando e ensinando-os a obedecer tudo que Jesus ensinou (Mt 28.19,20). Desta maneira, o universalismo dos profetas, no qual as nações subiriam ao monte do Senhor (Is 2.3), se cumpria no convite do Evangelho universal a todos que foram comprados para Deus pelo sangue de Jesus, os que procedem de toda tribo, língua e nação (Ap 5.9).

A doutrina ortodoxa enraizada no Novo Testamento que oferece a garantia da salvação a todos que se arrependem e crêem no Senhor Jesus não é o universalismo que ensina que todos os seres humanos serão aceitos por Deus e gozarão do benefício da morte de Jesus. O universalismo neste sentido foi condenado no Concílio de Constantinopla como uma heresia em 543 d.C. Reapareceu entre os mais extremados anabatistas, alguns Morávios e outros poucos grupos não ortodoxos. Schleiermacher, conhecido pai do liberalismo, abraçou esta posição, seguido por teólogos mais radicais como John A.T. Robinson, Paul Tillich, Rudolph Bultmann. Até o mais destacado teólogo do século 20, Karl Barth, não se posicionou contra esta esperança, mesmo sem se declarar abertamente a seu favor. Os evangélicos, porém, se opõem contundentemente a essa doutrina. Eles reconhecem no universalismo uma forma moderna da mentira de Satanás no jardim: “Certamente, não morrerás”.

“Atrairei todos a mim mesmo” (Jo 12.32). “Por um só ato de justiça veio a graça sobre todos os homens para justificação de vida” (Rm 5.18). João diz que “Jesus Cristo é a luz que ilumina a todo homem” (Jo 1.9). Paulo afirma: “Porque assim como em Adão todos morrem, assim também todos serão vivificados em Cristo” (1Co 15.22). “A graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens” (Tito 2.11).

Mesmo que pareça convincente o argumento exegético, quem examinar mais profundamente encontrará boas razões para rejeitar a salvação universal. Considerar estes textos dentro do seu contexto mais amplo convencerá o intérprete não preconceituoso que os autores bíblicos não estão declarando a possibilidade de salvação sem fé no Senhor Jesus Cristo. Considere Hebreus 11.6 que diz que “sem fé é impossível agradar a Deus”.

O dualismo que divide toda a humanidade aparece em todo o Novo Testamento. O juiz tem sua pá na mão, limpará completamente a sua eira; “recolherá o seu trigo no celeiro, mas queimará a palha em fogo inextinguível” (Mt 3.11,12). Sem nascer de novo não há esperança de ver o Reino de Deus. Achar que o amor de Deus é tão extenso que ninguém pode cair fora dele, é uma crença muito conveniente para os que rejeitam o teor de todo o ensino da Bíblia. Não convém se arriscar em tão fraca esperança.


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Fonte: Revista Enfoque, via Púlpito Cristão


Como professor de Bíblia e teologia a serviço de uma organização evangelística, tive a oportunidade de ouvir muitos testemunhos pessoais. Durante esses 26 anos de trabalho no Instituto Bíblico Palavra da Vida nos EUA, impressionou-me a quantidade de alunos que, apesar de terem nascido num contexto familiar de crentes em Cristo, só vieram a crer em Jesus bem mais tarde em sua vida. O assunto ressoa mais forte aos meus ouvidos, porque essa também foi a minha história. Eu nasci em Halifax, Nova Escócia, numa família de crentes consagrados a Cristo. Porém, à semelhança dos antigos israelitas, eu lutava com o problema da incredulidade.

Não consigo me lembrar de uma única vez em que eu, meus irmãos e minha irmã não estivéssemos vestidos, penteados e prontos para nossa caminhada dominical rumo à igreja, a fim de participar de um dos cultos. E lá íamos nós para a igreja. Além disso, o papai, não satisfeito de participar de todos os cultos de nossa igreja, sempre que havia algum culto especial em outra igreja levava a família toda.

Ficamos sem carro durante muitos anos e para mim era uma tortura perder a melhor parte dos meus domingos numa caminhada de 20 ou 30 minutos para a igreja. Finalmente, quando conseguimos um carro, a minha alegria durou pouco. Meu pai começou um ministério de transporte com ônibus, numa época em que isso ainda não era comum nas igrejas. Nós passávamos de ônibus para pegar as pessoas em nosso trajeto para a igreja e, em seguida, o papai ainda fazia algumas viagens adicionais para transportar mais famílias para o culto. Com isso, tínhamos que sair de casa mais cedo do que antes, quando íamos a pé.


Mesmo conhecendo o Evangelho, algumas pessoas escolhem outros caminhos, como o álcool, que destroem famílias e despedaçam vidas.

Seria ótimo se eu pudesse justificar a minha rejeição do Evangelho, alegando que nunca me fora

pregado, mas esse não era o caso. Culto após culto, eu pude ouvir as verdades simples do plano da salvação: a de que eu era um pecador perdido e que Jesus é Deus, o qual vindo ao mundo, levou sobre Si os meus pecados e recebeu o castigo em meu lugar a fim de me libertar da condenação e perdição eterna.

No começo, eu ia à frente, na hora do apelo do pregador, para aceitar Jesus como meu Salvador, pelo menos uma vez por mês. Mas parece que nunca isso, de fato, acontecia. Eu era tão velhaco que tinha plena consciência de que meu relacionamento com Deus era péssimo. Parece que nunca me convertia; na verdade, eu nunca tinha nascido de novo em Cristo.

Como muitos dos testemunhos que ouvi, eu simplesmente me tornei cada vez mais frio em relação ao Senhor. Passei a odiar a Fé Cristã e tudo o que ela significa. Quanto mais eu tentava ser bom e agradar a Deus, mais eu falhava. A incumbência dava a aparência de ser pesada demais e os benefícios pareciam mínimos, se é que existiam.

Quando cheguei à adolescência, minha vida entrou “em parafuso” e virou um caos. Saí de casa; me envolvi com o mundo das drogas; e não demorou muito para que eu ficasse desempregado, sem teto, perambulando pelas ruas de Toronto.

Uma Escolha Quase Fatal

Ainda fico intrigado com o fato de que uma pessoa pode ser criada com todas as oportunidades que eu tive e, mesmo assim, rejeitar o Evangelho. Como é que eu não entendi isso antes? Eu vi o que o álcool fizera com outras famílias. Tive contato com lares destruídos e vidas despedaçadas. Eu fui testemunha da maneira pela qual Cristo fizera a diferença em nosso próprio lar; no entanto, misteriosamente nada disso me tocava.

O apóstolo Paulo, de igual modo, estava pasmado com a atitude de Israel:

“Porque eu mesmo desejaria ser anátema, separado de Cristo, por amor de meus irmãos, meus compatriotas, segundo a carne. São israelitas. Pertence-lhes a adoção e também a glória, as alianças, a legislação, o culto e as promessas; deles são os patriarcas, e também deles descende o Cristo, segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito para todo o sempre. Amém!” (Rm 9.3-5).

O Fator Fé

No Novo Testamento o meio de salvação é o mesmo identificado no Antigo Testamento: Fé. Ao escrever no Novo Testamento, o apóstolo Paulo demonstra sua convicção de que o propósito da mensagem central do Pentateuco era o de distinguir entre uma salvação centrada no homem e uma salvação centrada em Deus.


A incredulidade é um senhor cruel. Ela não promete nada, muito menos liberta; exige o pagamento de tudo, mas nunca entrega o que foi comprado.

A cidade de Jerusalém está edificada sobre uma montanha de dois cumes: um dos cumes é o monte

Sião e o outro é o monte Moriá. Em 2 Crônicas 3.1 temos a seguinte informação: “Começou Salomão a edificar a Casa do Senhor em Jerusalém, no monte Moriá”. Esse é o monte onde as Escrituras dizem que Abraão finalmente entendeu e temeu ao Senhor: “Então, lhe disse: Não estendas a mão sobre o rapaz e nada lhe faças; pois agora sei que temes a Deus, porquanto não me negaste o filho, o teu único filho” (Gn 22.12).

Moriá foi o lugar da maior prova e da maior vitória de Abraão pela fé. Abraão, em sua disposição de sacrificar seu filho Isaque, colocava a promessa de Israel sobre o altar. Portanto, Moriá simboliza a fé e, por razões óbvias, passou a ser o local do estabelecimento do templo, a saber, o centro espiritual de todo o povo de Israel e o lugar onde Israel adoraria o seu Deus.

Entretanto, ao fazer suas declarações mais categóricas sobre o papel da fé na salvação, o apóstolo Paulo recorre ao livro de Deuteronômio. Em Romanos 10.6-8, Paulo fez citações de Deuteronômio 30:

“Mas a justiça decorrente da fé assim diz: Não perguntes em teu coração: Quem subirá ao céu?, isto é, para trazer do alto a Cristo; ou: Quem descerá ao abismo?, isto é, para levantar Cristo dentre os mortos. Porém que se diz? A palavra está perto de ti, na tua boca e no teu coração; isto é, a palavra da fé que pregamos”.


Existe um caminho melhor; um caminho tão próximo quanto o coração e os lábios, e que não requer pagamento humano de nenhuma espécie; um caminho que Abraão trilhou, Moisés ordenou e Paulo pregou: a obediência decorrente da fé.

O texto de Deuteronômio 30 foi escrito para fazer um contraste com o capítulo 29 que começa com

uma assustadora declaração ao Israel descrente: “Porém o Senhor não vos deu coração para entender, nem olhos para ver, nem ouvidos para ouvir, até ao dia de hoje. Quarenta anos vos conduzi pelo deserto; não envelheceram sobre vós as vossas vestes, nem se gastou no vosso pé a sandália” (Dt 29.4-5).

Na seqüência, o capítulo 29 prediz os futuros fracassos de Israel e seus decorrentes castigos. Contudo, Deuteronômio 30 apresenta uma mensagem absolutamente diferente, uma mensagem de esperança e fé:

“Porque este mandamento que, hoje, te ordeno não é demasiado difícil, nem está longe de ti. Não está nos céus, para dizeres: Quem subirá por nós aos céus, que no-lo traga e no-lo faça ouvir, para que o cumpramos? Nem está além do mar, para dizeres: Quem passará por nós além do mar que no-lo traga e no-lo faça ouvir, para que o cumpramos? Pois esta palavra está mui perto de ti, na tua boca e no teu coração, para a cumprires” (Dt 30.11-14).

O mandamento ao qual Moisés se referiu nesse texto não era a Lei recebida no monte Sinai. Os israelitas nunca conseguiriam cumprir essa Lei. Moisés lhes falara acerca disso em boa parte do capítulo 29. Esse mandamento ordena que a pessoa creia, um mandamento personificado pelo exemplo de Abraão no monte Moriá.

A incredulidade é um senhor cruel. Ela não promete nada, muito menos liberta; exige o pagamento de tudo, mas nunca entrega o que foi comprado.

Contudo, existe um caminho melhor; um caminho tão próximo quanto o coração e os lábios, e que não requer pagamento humano de nenhuma espécie; um caminho que Abraão trilhou, Moisés ordenou e Paulo pregou: a obediência decorrente da fé.

O Dia em Que “Funcionou”


“E disse: Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e não vos tornardes como crianças, de modo algum entrareis no reino dos céus”
(Mt 18.3).

Eu não posso afirmar o que havia de diferente naquele dia chuvoso e frio de novembro de 1969. Eu

ainda me drogava e continuava tão rebelde e rancoroso como sempre fora. Meu pai viera de Halifax à minha procura e nós estávamos dentro do carro, estacionado numa rua mais tranqüila.

Aparentemente nada tinha mudado. Porém, naquele dia o meu coração estava diferente. Quando meu pai me perguntou se eu queria receber a Cristo em minha vida, meu coração e lábios disseram: “sim”. Eu não hesitei, nem titubeei em tomar a decisão. Parecia óbvio. Foi naquele dia que me tornei crente em Jesus Cristo.

Acho que eu sempre conhecera o Evangelho e talvez sempre o aceitara de uma forma intelectual. Todavia, como no caso dos filhos de Israel que comeram o maná providenciado por Deus e caminharam sobre sandálias que não se desgastaram no deserto (veja Dt 29.5), o Evangelho nunca fizera diferença em minha vida.

Naquele dia, ao lado de meu pai, eu estava pronto a concordar com Deus sobre a minha condição e sobre a provisão que Ele fizera para mim. Trata-se daquela fé semelhante à de uma criança da qual Jesus fez menção ao dizer: “E disse: Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e não vos tornardes como crianças, de modo algum entrareis no reino dos céus” (Mt 18.3).

Para nós a salvação saiu de graça, mas para o Messias o custo foi incalculável. Além disso, a salvação nunca está distante e inacessível; sempre está disponível a todo aquele que, neste exato momento, se disponha a crer. Entre qualquer um de nós e a salvação eterna não existe nenhum impedimento que se interponha, exceto um coração descrente. (Marshall Wicks - Israel My Glory - http://www.chamada.com.br)

terça-feira, 1 de março de 2011

"...Embraçando sempre o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do inimigo. Tomai também o capacete da salvação e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus." (Efésios 6.16-17)

Para Paulo, com certeza, foi a maior alegria escrever aos tessalonicenses: "...a vossa fé cresce sobremaneira." Como a fé dos tessalonicenses havia crescido dessa maneira? Por sua contínua proximidade ao Senhor! Quanto mais nos aproximamos dEle interiormente, tanto mais cresce nossa fé. Naturalmente a subida é íngreme e as dificuldades aumentam, mas ao perder toda a firmeza e a segurança com que estávamos acostumados, encontramos nossa segurança nEle. Abraão se fortaleceu na fé e deu a honra a Deus. Ele tinha plena certeza de que Deus cumpriria tudo o que prometera.

Ou pensemos em Davi, que experimentou terríveis desilusões e perseguições, mas justamente por causa disso tinha condições de dizer: "Eu te amo, ó Senhor, força minha. O Senhor é a minha rocha... o meu rochedo em que me refugio."

Ou de onde Elias obtinha o seu poder? Única e exclusivamente da sua posição em relação ao Senhor, pois ele testificava: "Só eu fiquei dos profetas do Senhor." Ele havia perdido toda a ajuda que poderia ter dos homens e justamente por isso era arraigado no Senhor de um modo muito mais profundo!